O zagueiro Silvan Wallner, revelação do futebol suíço, abandonou a carreira promissora no futebol aos 22 anos por motivos religiosos. Em setembro de 2024, o atleta havia se transferido do Zurich para o Blau-Weiss Linz, da Áustria, assinando um contrato de duas temporadas. Mas nos últimos dias, o jogador rescindiu amigavelmente com o novo clube para seguir o caminho da fé. Wallner é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que reserva o sábado como dia de descanso. Por isso, o atleta não conseguiria conciliar as duas atividades.
“Sou um cristão devoto e leio a Bíblia. Tomo minhas próprias decisões sobre minha vida. Desejo seguir Jesus Cristo e o dia bíblico de descanso se tornou importante para mim”, afirmou.
Silvan Wallner frequentava as categorias de base da Suíça desde os 16 anos, e era cotado na seleção principal. Em 2022, o zagueiro havia conquistado o título da liga local com o FC Zurich.
“Como jogador de futebol, não quero mais jogar profissionalmente aos sábados. Essa é minha convicção pessoal, à qual cheguei nos últimos dias”, completou.
O zagueiro fez apenas cinco partidas pelo Blau-Weiss Linz, que concordou amigavelmente com a rescisão, e em nota oficial desejou sucesso ao ex-jogador. (CNN Brasil)
Como adventistas, nós reconhecemos o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-11; 31:13-17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e lugares (Is 56:1-7; Mc 2:27). Quando Deus “descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia (Gn 2:2, 3), separando-o para uso sagrado e transformando-o em um canal de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Hb 4:4-11).
O sábado estabelece um teste ideal de obediência. A insistência do repouso no sábado parecerá algo estranho ou absurdo, mesmo para pessoas consideradas cristãs. Elas terão extrema dificuldade em ver lógica no quarto mandamento. E o diabo saberá explorar essa aparente “falta de lógica”. O engano será tão severo que todas as evidências dos sentidos indicarão que outras vozes parecerão corretas. Apenas aqueles que aprenderam a confiar em Deus verão coerência no aparentemente arbitrário teste de lealdade.
Ellen White diz: “O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não o servem” (O Grande Conflito, p. 605).
Guardar o sábado, mesmo contra a lógica, é um ato de dependência e gratidão, que faz a terra tremer. É um grito que revela de que lado estamos, a quem pertencemos e quem somos.
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