Fico pensando, numa situação apenas imaginária, como seria Sua passagem por nosso mundo, se Jesus Cristo viesse aqui, pela primeira vez, nos nossos dias. Nasceria numa favela, na periferia de uma grande cidade, debaixo de uma ponte como morador de rua? Morreria morte de cruz, ou seria decapitado, fuzilado, eletrocutado, queimado vivo? Como seria Seu visual, usaria túnicas e sandálias ou, dessa vez, vestiria calça jeans, camiseta e tênis? Terno e gravata? Será?
Seria afinado com petistas ou bolsonaristas? Democratas ou Republicanos? Blancos ou Colorados? Trabalhistas ou Conservadores? Comunistas ou Capitalistas? Seria de esquerda ou de direita? Islâmico ou judeu?
Será que Se envolveria com governantes e autoridades ou, mais uma vez, manteria distância deles e se concentraria em atender o indivíduo comum em suas necessidades básicas e carências espirituais? O “o meu reino não é deste mundo” e o “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” continuariam fazendo parte do Seu discurso?
Escorraçaria os comerciantes da fé, da mesma forma como o fez com os vendilhões do templo? Diria a teólogos e doutores da lei o mesmo que disse a Nicodemos? Participaria de debates doutrinários acirrados e intermináveis ou Sua doutrina continuaria a ser baseada nos conceitos de relacionamento e vida eterna do Sermão do Monte? Desta vez frequentaria mega-templos das mais diversas instituições religiosas ou novamente faria nas ruas, praças e ao ar livre as Suas pregações? Usaria para isso a Internet? Seria mais inclusivo ou exclusivo?
É verdade que a complexidade da vida humana hoje não guarda qualquer similaridade com a da vida no tempo de Jesus. O mundo e sua população atual de mais de 8 bilhões de pessoas tornam qualquer comparação inútil e impossível. Por isso, não vou me estender em outras questões, não conseguiríamos respondê-las com precisão, mas, eu penso que há pelo menos três particularidades da vida de Jesus que estariam presentes como da vez primeira, e isso é que é o importante.
Seu contato e relacionamento com Deus, para seguir as estritas orientações do Seu Pai, seriam os mesmos. Seu amor incondicional, sem limites, restaurador e transformador seria o mesmo, que aceita o homem em qualquer condição, mas, não o deixa assim. E a condenação severa ao reino, às obras e aos representantes das trevas, onde quer que Ele os identificasse, também seria a mesma.
Felizmente, Jesus já veio, no tempo certo, determinado pelo Céu. E não apenas pagou a grande dívida do homem em função do pecado, mas, ato contínuo, nos estendeu os benefícios de Seu perdão e graça. Seus princípios de fidelidade, liberdade e amor sem limites, continuam os mesmos. Continuamos sendo salvos unicamente por Sua graça e não por qualquer coisa de bom que tenhamos, sejamos ou façamos. Amém por isso. Não fosse assim, não teríamos chance alguma.
"A necessidade do homem quanto a um mestre divino, era reconhecida no Céu. A piedade e terna compaixão de Deus foi despertada para com os seres humanos, caídos e presos ao carro de Satanás; e, ao chegar a plenitude dos tempos, enviou Deus Seu Filho. Aquele que fora designado no conselho celeste veio à Terra como instrutor do homem. Pela grande generosidade de Deus foi Ele dado ao mundo; e, a fim de satisfazer às necessidades da natureza humana, tomou Ele sobre Si a humanidade. Para assombro dos seres celestes, veio o Verbo eterno a este mundo como impotente nenê. Plenamente preparado, deixou as cortes reais, aliando-Se misteriosamente com os caídos seres humanos. 'O Verbo Se fez carne e habitou entre nós' (Jo 1:14)" (Ellen G. White - Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 259).

AMÉM, AMÉM E AMÉM! SIM, É VERDADE. TUDO ISSO FOI O PROPÓSITO DE DEUS PARA A SALVAÇÃO DO PECADOR A QUEM ELE, TRANSFORMA E RESGATA POR MEIO DE JESUS CRISTO, NOSSO SENHOR E SALVADOR DA GLÓRIA ETERNA. AMÉM E GLÓRIA A DEUS. ALELUIA IRMÃOS EM CRISTO JESUS.
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