O concurso Fotógrafo de Astronomia 2011 da National Geographic desse ano trouxe belezas espaciais incríveis a nosso conhecimento.
Conheça algumas das fotos premiadas:
Conheça algumas das fotos premiadas:
Vencedor Absoluto: “Júpiter e suas luas”
Fotografia cedida por Damian Peach
Fotografia cedida por Damian Peach
Um retrato incrivelmente claro do rei do nosso sistema solar, Júpiter, ganhou honras superiores na competição Fotógrafo de Astronomia 2011.
O vencedor tirou a foto do Caribe, capturando não somente as faixas de nuvens do planeta, mas também os discos de duas de suas maiores luas, Ganimedes (superior direito) e Io. A captura ganhou o primeiro lugar na categoria “Nosso Sistema Solar”, bem como o título de vencedor.
Parece uma imagem do Hubble. O detalhe das nuvens e das tempestades de Júpiter é incrível, e o fotógrafo também conseguiu capturar detalhes de duas das luas do planeta, o que é notável para uma imagem tirada do chão.
Vencedor de Espaço Profundo: “Remanescente da Supernova Vela”
Fotografia cedida por Marco Lorenzi
Fotografia cedida por Marco Lorenzi
Pendurada num dos anéis da constelação de Cygnus, o cisne, está a nebulosa remanescente da supernova Vela – tudo o que resta de uma estrela que explodiu há 12 mil anos.
A estrutura parecida com uma teia, que fica a mais de 800 anos-luz da Terra, é vista em expansão através de um campo de estrelas na foto vencedora da categoria “Espaço Profundo”.
O mais impressionante das remanescentes são suas diferentes composições. Afinal, vários dos tijolos de construção da vida são criados durante esses eventos apocalípticos.
Vice-campeão de Terra e Espaço: “Presença Divina”
Fotografia cedida por Ole Christian Salomonsen
Fotografia cedida por Ole Christian Salomonsen
O céu noturno está inundado com uma fina camada de auroras verdes, acima da paisagem árida da Noruega, como se vê na segunda colocada da categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo agarrou os fogos de artifício cósmicos, quando o campo magnético da Terra foi fustigado por partículas carregadas que saem da superfície do sol.
Como partículas solares foram canalizadas para atmosfera do nosso planeta, elas colidiram com as moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que elas brilhassem como cortinas de luz dançantes.
Vencedor de Terra e Espaço: “Paraíso Galáctico”
Fotografia cedida por Tunç Tezel
Fotografia cedida por Tunç Tezel
O Triângulo de Verão e o arco da Via Láctea elevados acima das colinas ao longo da costa de Mangaia venceu a categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo costurou digitalmente um mosaico de nove fotos de 30 segundos de exposição através do céu. Ao fazer isso, ele capturou a luz combinada de centenas de milhões de estrelas que compõem os “braços” da Via Láctea.
A imagem tem uma sensação verdadeiramente mágica. É muito bonita a forma como os campos ricos de estrelas da Via Láctea parecem seguir a linha do horizonte. Uma olhada mais atenta pode, ainda, observar muitas nebulosas rosas aninhadas dentro dos braços espirais da nossa galáxia.
Menção Honrosa de Espaço Profundo: “Dragões do Ara Lutando”
Fotografia cedida por Michael Sidonio
Fotografia cedida por Michael Sidonio
Conhecidas como os Dragões de Ara Lutando, duas nuvens de gás coloridos parecem estar posando em posição de ataque em uma imagem que recebeu menção honrosa na categoria “Espaço Profundo”.
O fotógrado capturou tons sutis de roxo, laranja e verde da gigantesca nuvem de gás e poeira, que fica 4 mil anos-luz da Terra, no sul da constelação de Ara.
A nuvem molecular de 300 anos-luz de largura está sendo moldada pela radiação de jovens estrelas massivas formadas em seu interior durante milhões de anos.
Vice-Campeão de Jovens Astrônomos: “Céu Noturno Estrelado”
Fotografia cedida por Nicole Sullivan
Fotografia cedida por Nicole Sullivan
A fotógrafa vice-campeã de Jovens Astrônomos tem 15 anos e capturou centenas de traços circulares de estrelas acima das montanhas.
Em uma imagem de longa exposição, as estrelas parecem girar em torno de um ponto, destacando a rotação do planeta em seu eixo.
Vice-Campeão de Pessoas e Espaço: “Caça à Lua”
Fotografia cedida por Jean-Baptiste Feldmann
Fotografia cedida por Jean-Baptiste Feldmann
A lua crescente ofereceu ao fotógrafo a oportunidade perfeita para criar uma lúdica silhueta, e o resultado lhe rendeu o segundo lugar na categoria “Pessoas e Espaço”.
Durante a lua crescente, a luz solar que atinge parte da lua cria uma forma curva, enquanto a parte mais escura do disco ainda é visível graças à luz refletida da Terra, conhecida como brilho da Terra.
Vencedor de Jovens Astrônomos: “Eclipse Lunar e Ocultação”
Fotografia cedida por Jathin Premjith
Fotografia cedida por Jathin Premjith
O disco da lua cheia ficou vermelho sangue acima da Índia, como se vê nesta foto do vencedor de 15 anos da categoria Jovens Astrônomos.
O eclipse total da lua ocorre cerca de duas vezes por ano, quando a lua entra na sombra em forma de cone produzida pela Terra. Os tons avermelhados projetados na superfície da lua são criados pela luz solar através da refração da atmosfera da Terra, que está cheia de poeira e poluição.
Vencedor de Pessoas e Espaço: “Observação de Estrelas”
Fotografia cedida por Jeffrey Sullivan
Fotografia cedida por Jeffrey Sullivan
O fotógrafo recebeu o título de vencedor da categoria “Pessoas e Espaço” com seu autorretrato, tirado de um morro remoto nas montanhas de Sierra Nevada.
O campo da Via Láctea que se estende sobre a cabeça dele é apenas um dos dois principais braços espirais que compõem a nossa galáxia, que contém mais de cem bilhões de estrelas.
A imagem coloca a humanidade em perspectiva, lembrando como somos uma pequena parte do universo.
Vice-Campeão de Espaço Profundo: “Trio do Leão”
Fotografia cedida por Edward Henry
Fotografia cedida por Edward Henry
Este “retrato de família” de três galáxias – conhecidas como Trio do Leão – ganhou o segundo lugar na categoria “Espaço Profundo”.
Localizadas a 35 milhões de anos-luz da Terra, cada uma dessas galáxias espirais é inclinada em um ângulo diferente da nossa linha de visão. Isto oferece vários pontos de vista das estruturas das galáxias espirais, incluindo os nós e faixas de poeira escura, onde as novas gerações de estrelas estão se formando.
Fonte: National Geographic
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