segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A epidemia do vício em sexo

A revista Newsweek de 5 de dezembro de 2011 traz como matéria de capa o tema “The sex addiction epidemic” [A epidemia do vício em sexo]. O subtítulo da reportagem informa que “o vício em sexo destrói casamentos e carreiras e abala a autoestima”. 

Segundo o texto, o comportamento sexual compulsivo, também chamado de desordem hypersexual, pode sistematicamente destruir a vida da pessoa tanto quanto o vício em álcool ou drogas. E esse problema está afetando um número crescente de pessoas. 

Steven Luff, coator do livro Olhos Puros: um Guia Para a Integridade Sexual Masculina [em tradução livre], considera o vício sexual uma “epidemia nacional”, referindo-se aos Estados Unidos. E é diferente no resto do mundo? O que dizer de campanhas pelo dito sexo seguro que somente se preocupam com a disseminação de doenças (DST) e a gravidez não desejada? O governo brasileiro é especialista nisso...

Ainda segundo a matéria, em boa parte essa “epidemia” se deve à revolução digital. Enquanto as gerações passadas tinham que correr o rico de embaraço público nas livrarias, bancas de jornal e seções de vídeos pornográficos nas locadoras, a internet tornou a pornografia acessível, livre e anônima. E milhões de pessoas diariamente acessam sites que disponibilizam esse tipo de material. “Nem todos os que olham uma imagem de pessoas nuas vão se tornar viciados em sexo. Mas a exposição constante vai acionar o gatilho para as pessoas que são suscetíveis”, diz o Dr. David Sack, chefe-executivo do Los Angeles’s Promises Treatment Centers.


Quando li essa reportagem, me lembrei de alguns textos/conselhos importantes de Ellen G. White, escritos há um século, mas que hoje são mais atuais do que nunca. Por exemplo:


“O excesso sexual é meio eficaz para destruir o amor aos exercícios devocionais; tirará do cérebro a substância necessária para nutrir o organismo, vindo positivamente a debilitar a vitalidade” (
Testemunhos Seletos, v. 1, p. 272).

“[Satanás] sabe que, se puder despertar as paixões inferiores e as conservar em ascendência, nada tem que se incomodar quanto a sua experiência cristã [da pessoa], pois as faculdades morais e intelectuais serão subordinadas, ao mesmo tempo que as tendências animalescas predominarão, mantendo-se em ascendência; e essas paixões inferiores se fortalecerão pelo exercício, enquanto as qualidades mais nobres se tornarão cada vez mais débeis” (
Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 480).

White também afirma que esses excessos sexuais e perversões seriam “sinais dos últimos dias, tal como nos dias anteriores ao dilúvio o casamento, tratado como o foi, tornara-se então um crime” (
Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 252).

“Mesmo homens e mulheres que professam piedade dão rédea solta a suas paixões de concupiscência, e nem pensam que Deus os considera responsáveis pelo dispêndio da energia vital que lhes enfraquece o poder na vida e enerva-lhes todo o organismo” (
Testemunhos Seletos, v. 1, p. 267).

“Tenho sentido profundamente, ao ver a poderosa influência das paixões animais no controle de homens e mulheres de inteligência e habilidade fora do comum. Seriam capazes de se empenhar numa boa obra, de exercer poderosa influência, não estivessem escravizados por baixas paixões. Minha confiança na humanidade tem sido terrivelmente abalada” (
Orientação da Criança, p. 442).

O inimigo de Deus sabe que seu tempo é curto e que logo Jesus colocará ponto final em suas obras malignas. Por isso, mais do que nunca na história deste planeta, Satanás utiliza todos os meios à sua disposição para escravizar os seres humanos e impedir-lhes de se preparar para o fim. Ele usa eficazmente os alimentos (para corromper corpo e mente), a mídia (para poluir os pensamentos) e o sexo (para degradar a moral). Mas a verdade (que é Cristo) liberta (João 8:32), por isso, devemos manter comunhão ininterrupta com Ele, se quisermos vencer o “leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8).


Em tempo:
a cegueira de alguns é tamanha, que mesmo causas aparentemente lícitas passam a ser defendidas com meios ilícitos (confira). 

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