segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Estudo diz que 'Adão e Eva genéticos' viveram em épocas próximas

 'Adão e Eva' por Lucas Cranach l'Ancien
Os ancestrais comuns mais recentes a todos os homens e todas as mulheres modernos viveram quase na mesma época, segundo um novo estudo feito pela Universidade Stanford, nos EUA. Os chamados "Eva mitocondrial" e "Adão cromossomial-Y", dos quais alguns genes podem ser encontrados em toda a humanidade atual, não são as figuras descritas na Bíblia e nem chegaram a se conhecer.

Apesar disso, novas pesquisas indicam que essa mulher viveu entre 99 mil e 148 mil anos atrás, enquanto o precursor do homem habitou a Terra entre 120 mil e 156 mil anos atrás. Os resultados foram publicados na edição de sexta-feira (2) da revista "Science".

Segundo o autor sênior Carlos Bustamante, professor de genética em Stanford, trabalhos anteriores indicavam que esse antepassado do homem havia vivido bem antes da mulher, entre 50 mil e 115 mil anos atrás, o que agora foi revisto.

De acordo com a ciência, esse homem e essa mulher não foram um casal, mas tiveram a sorte de passar com sucesso, através dos milênios, partes específicas de seus DNAs, como o cromossomo Y (que determina o sexo masculino, passado de pai para filho) e o genoma mitocondrial (presente nas mitocôndrias, as usinas de energia das células, e transmitido de mãe para filho ou filha).

Isso significa que outros ancestrais humanos não tiveram essa sorte, e seus genes acabaram desaparecendo por causa da seleção natural e de um processo aleatório conhecido como deriva genética, que provoca mudanças no DNA de populações ao longo do tempo.

Na opinião do principal autor do estudo, David Poznik, muitos antepassados podem ter morrido por um evento ainda não identificado. "É possível que haja elementos na história demográfica humana que predispuseram essas linhagens a fundir-se em determinados momentos", explica.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores compararam sequências do cromossomo Y entre 69 homens de nove regiões do planeta, como Namíbia, República Democrática do Congo, Gabão, Argélia, Paquistão, Camboja, Sibéria e México.

Novas tecnologias de sequenciamento genético permitiram que os cientistas identificassem cerca de 11 mil diferenças entre as sequências estudadas. A partir daí, foi possível construir uma "árvore genealógica" mais completa para o cromossomo Y.

Os resultados obtidos apontaram uma taxa anual de mutação do cromossomo Y, após serem ajustados com um evento bem conhecido pela ciência: a ocupação humana das Américas, há 15 mil anos. Isso porque mutações genéticas compartilhadas atualmente por todos os nativos americanos provavelmente existiam desde antes do povoamento das Américas. Paralelamente, eles fizeram uma análise parecida com o DNA mitocondrial, e viram que as duas árvores coincidiam em sua origem.

Segundo os autores, a nova árvore do cromossomo Y também esclareceu algumas relações populacionais, até então desconhecidas, que ocorreram quando os seres humanos migraram para fora da África, Europa e Ásia. Além disso, a árvore é um exemplo da profundidade da diversidade genética presente entre os africanos modernos, destaca a pesquisa.

Fonte: G1

Nota: Realmente, Adão e Eva existiram. A Bíblia registra o nome do casal que deu origem à humanidade (ver Gênesis capítulos 1, 2, 3, etc.). A Antropologia Descritiva (ou Etnologia) é um ramo da ciência que concorda com o fato de que todos nós descendemos de um casal (isso é chamado demonogenismo). A antropologia não diz o nome desse casal (Adão e Eva), mas o fato de concordar com a posição bíblica de que todos descendem de um par de seres humanos é uma forte evidência de que a Bíblia está com a razão. 

A Linguística Histórica também afirma que as diversas línguas se originaram de uma. Isso está de acordo com o relato do Gênesis sobre a Torre de Babel (ver Gênesis 11). 

As diferentes culturas, com seus relatos sobre a origem da humanidade, também evidenciam a autenticidade da Bíblia em relação ao assunto. Veja a seguir o que disse o professor Orlando Rubem Ritter, no livro Por Que Creio, escrito pelo jornalista Michelson Borges: 

"Na tradição hindu, aparece o ancestral Adamu [veja que este nome, bem como os que virão a seguir, são parecidos com Adão]; e na tradição sumeriana, a mais antiga civilização pós-diluviana, aparece Adapa. Segundo essa tradição, Adapa vivia num país onde não havia morte, o ar era puro e a água, limpa. Mas Adapa acabou perdendo o direito à imortalidade. Várias culturas possuem relatos que mostram uma origem comum para a humanidade, com Adão e Eva, no jardim do Éden" (p. 165). 

E a maior de todas as evidências da existência de Adão e Eva terem existido está no fato de Jesus ter se referido ao Gênesis como relato histórico (conquanto algumas pessoas não aceitem o Jesus divino, mesmo ateus creem no Jesus histórico). Você poder ler sobre isso em Mateus 19, onde Jesus faz uma referência direta ao casal que viveu no jardim do Éden. [Leandro Quadros]

Assista também aos seguintes vídeos do Dr. Rodrigo Silva sobre este assunto:

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