quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Profissão Repórter - Eu Escolhi Esperar e Sexo na Adolescência


O Profissão Repórter conversou com os jovens em escolas, igreja e dentro de casa para saber como a geração de hoje lida com o início da vida sexual. Segundo os próprios jovens, atualmente a virgindade é rara. Por outro lado, existem muitos adolescentes que esperam o casamento para que se inicie a vida sexual.



Uma pesquisa realizada pelo IBGE, entrevistou alunos do nono ano do ensino fundamental em diversas capitais do país. Salvador aparece entre as capitais do Nordeste, com o maior percentual de alunos (36,5%) que já tiveram a primeira relação sexual.

O repórter Felipe Bentivegna esteve em duas escolas, na pública, Duque de Caxias e na escola particular Nossa Senhora da Soledad. As distância entre elas é de apenas dois quilôemtros, mas a diferença de percentual de alunos que já iniciaram a vida sexual é grande: 42,6% dos alunos da escola pública revelaram já terem tido a primeira relação sexual, enquanto na particular 16,4% dos alunos.

Jackeline Salomão conheceu jovens que participam do movimento ‘Eu Escolhi Esperar’ e acompanhou o casamento de Shirlei e Maicon, que após quatro anos de namoro, decidiram se casar ainda virgens.

“A cada 10 jovens cristãos hoje, sete não são mais virgens”, afirma Nelson Junior, líder do movimento ‘Eu escolhi esperar’. O movimento foi criado há dois anos e Nelson cobra R$ 15 por pessoa para fazer palestras em igrejas evangélicas.

“Sexo é um tabu, virgindade é um tabu. A gente tenta ajudar o jovem a entender as implicações de cada escolha”, declara. Fora da igreja, uma lojinha vende os produtos da campanha, que tem mais de um milhão de seguidores nas redes sociais.

Thais Itaqui participou de um encontro na Casa do Adolescente, um serviço público que oferece tratamento médico e psicológico para jovens de até 20 anos. Ela mostrou também o trabalho da Dra. Albertina Duarte, que há 40 anos orienta os adolescentes a prevenir doenças e gravidez. “A primeira relação sexual está acontecendo entre 14 e 16 e geralmente no primeiro ano de vida sexual a garota já engravida. No Brasil, uma menina de 10 a 14 anos, é mãe a cada 20 minutos”, alerta a ginecologista.

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