Emeryc Patrick Dalikouba |
Um adventista do sétimo dia foi morto a tiros na República Centro-Africano no mês passado, a mais recente de várias vítimas adventistas da violência sectária no país.
Emeryc Patrick Dalikouba, 21, filho de um pastor adventista, foi morto a tiros em 21 de dezembro, em frente à casa do seu pai.
Jean Jacques Gueret, presidente da Igreja Adventista no país, disse que Dalikouba era "um jovem, vibrante engajado no movimento de Jovens Adventistas." Gueret disse que outros três jovens adventistas foram mortos em abril do ano passado.
Os adventistas não participaram do conflito civil entre grupos cristãos e muçulmanos, disse Gueret. A violência começou na antiga colônia francesa em março do ano passado, depois de uma coalizão rebelde de maioria muçulmana ter instalado o seu líder, Michel Djotodia, como governante do país. A medida gerou ataques da milícia cristã. Mais de 1.000 pessoas morreram apenas nas últimas seis semanas, reportou o The New York Times.
Desde então, Djotodia renunciou no início deste mês, e um parlamento de transição, na segunda-feira, elegeu a prefeita da capital de Bangui, Catherine Samba-Panza, como presidente interino, a primeira mulher chefe de Estado da nação.
Mais de 886 mil pessoas foram deslocadas pela violência e cerca de 86.000 procuraram refúgio nos países vizinhos, reportou o The Wall Street Journal. As Nações Unidas designaram a República Centro-Africano como uma das três maiores emergências humanitárias atuais, que incluem também a Síria e Filipinas.
"Estamos orando pela liderança recém-eleita deste país", disse Gueret, presidente da Igreja Adventista no país. "Estamos todos querendo que a violência pare." Há 10.600 membros da Igreja Adventista neste país com cerca de 4,6 milhões habitantes.
Fonte: Adventist News Network
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