segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Papa grava mensagem ecumênica às igrejas evangélicas


O Papa Francisco gravou um vídeo para uma comunidade pentecostal dos Estados Unidos falando da união dos cristãos dizendo que Deus irá fazer um milagre para unir católicos e protestantes.

“Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem e Ele vai concluir este milagre da unidade”, disse ele no vídeo publicado pela Agência Ecclesia, ligada ao Vaticano.

Francisco lembrou da história de José, que foi vendido por seus irmãos e se tornou copeiro de Faraó. Ele ligou essa história bíblica com a divisão dos cristãos dizendo que a separação das igrejas é fruto de um legado de pecado.

Ainda falando sobre José, o líder da Igreja Católica lembrou do reencontro da família com o irmão vendido que já era governador do Egito.

“Eles tinham dinheiro, mas não podiam comer o dinheiro. Foram ao Egito comprar comida, mas encontraram mais que comida, encontraram o irmão. Nós também temos dinheiro, o dinheiro da cultura, o dinheiro da nossa história, tantas riquezas culturais, riquezas religiosas, e temos diversas tradições. Mas temos de nos encontrar como irmãos. Temos de chorar juntos, como fez José. Estas lágrimas unir-nos-ão, as lágrimas do amor.”

O vídeo foi gravado para a igreja Kenneth Copeland Ministeries, liderado pelo pastor Kenneth Copeland, que realizava um encontro com a participação do bispo anglicano Tony Palmer, um grande amigo do Papa Francisco. Foi gravado de forma amadora e o discurso feito por ele foi de improviso, como ele mesmo citou. Depois de verem o vídeo, os evangélicos que estavam na igreja oraram pelo Papa e pela unidade dos cristãos.

Assista:



Fonte: Gospel Prime


Nota: Relembremos dois textos da pena inspirada de Ellen G. White:

“A vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico.” (O Grande Conflito, p. 444)

“Não conseguimos ver como a Igreja romana poderá desembaraçar-se da acusação de idolatria. … E esta é a religião que os protestantes estão começando a encarar com tanto agrado e que finalmente se unirá com o protestantismo. Esta união não será, porém, efetuada por uma mudança no catolicismo, pois Roma não muda. Ela declara possuir infalibilidade. É o protestantismo que mudará. A adoção de idéias liberais, de sua parte, o conduzirá ao ponto em que possa apertar a mão do catolicismo.” (Review and Herald, 1 de junho de 1886)

Nenhum comentário:

Postar um comentário