A Argélia foi uma das surpresas da Copa e cativou a torcida brasileira em seus jogos. Agora, de volta à África, a seleção decidiu doar a premiação que recebeu da Fifa por alcançar as oitavas de final. Segundo os sites 101GreatGoals e DiehardSport, o atacante Islam Slimani anunciou que toda a bonificação será destinada para a população de Gaza.
"Eles precisam disso mais do que nós", disse Slimani em declaração reproduzida pelo DiehardSport. Nesta Copa, a Fifa destinou US$ 9 milhões (cerca de R$ 19 milhões) para os times eliminados nas oitavas de final.
A atitude é um contraste à realidade de outras seleções africanas durante o Mundial no Brasil. Camarões, Gana e Nigéria acumularam ameaças de greve e até atrasos na viagem ao Brasil porque seus jogadores não entravam em acordo com as respectivas federações quanto ao prêmio que receberiam por disputar a competição.
Nesta quarta-feira, os argelinos foram recebidos como heróis na capital Argel, com direito a passeio por carro aberto seguido por milhares de torcedores. Essa foi a melhor campanha da Argélia, que nunca havia alcançado as oitavas de final de uma Copa do Mundo.
Fonte: UOL
Nota: Os palestinos da Faixa de Gaza, em torno de 1,7 milhão de pessoas, vivem num território que mede uns 41 km de comprimento por 6 km a 12 km de largura. Um pequeno pedaço de terra para muita gente. É uma das maiores densidades demográficas do mundo. Apesar da maior parte da população ter nascido na Faixa de Gaza, uma grande porcentagem se identifica como refugiados palestinos, que fugiram para Gaza durante o êxodo palestino que ocorreu após a Guerra árabe-israelense de 1948. A população é predominantemente muçulmana sunita. A área sofre uma escassez crônica de água e praticamente não tem indústrias. A infraestrutura é precária, e quase nada foi refeito após os bombardeios israelenses de 2008-2009.
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