Nem Ellen G. White no Espírito de Profecia aconselha contra, nem a Associação Geral, pelos seus votos, tem negado aos adventistas do sétimo dia o privilégio de votarem. Porém consistentemente através dos anos, os líderes da igreja e Ellen G. White têm vez após vez apontado o perigo do nosso povo envolver-se na política em si ou em controvérsia política. [...]
Mais frequentemente usado hoje, ao citar os conselhos de Ellen G. White que têm que ver com política e votação, é a declaração que aparece em Fundamentos da Educação Cristã, pp. 475-484. Esta é somente uma das declarações escritas em meado e fins da década 1890, em um tempo em que alguns obreiros adventistas estavam profundamente preocupados com a questão monetária. Uma delas é encontrada agora no livro Testemunhos para Ministros, pp. 331-340, e esta foi escrita para a “Conferência Geral de 1897.” Nela a agitação dos nossos obreiros sobre a questão política da “mudança da moeda circulante” foi mencionada, e ela aconselhou que “não é empenhando-nos em polêmicas políticas, seja no púlpito ou fora dele” que agradamos a Deus." (Testemunhos para Ministros, p. 331.)
Mais frequentemente usado hoje, ao citar os conselhos de Ellen G. White que têm que ver com política e votação, é a declaração que aparece em Fundamentos da Educação Cristã, pp. 475-484. Esta é somente uma das declarações escritas em meado e fins da década 1890, em um tempo em que alguns obreiros adventistas estavam profundamente preocupados com a questão monetária. Uma delas é encontrada agora no livro Testemunhos para Ministros, pp. 331-340, e esta foi escrita para a “Conferência Geral de 1897.” Nela a agitação dos nossos obreiros sobre a questão política da “mudança da moeda circulante” foi mencionada, e ela aconselhou que “não é empenhando-nos em polêmicas políticas, seja no púlpito ou fora dele” que agradamos a Deus." (Testemunhos para Ministros, p. 331.)
“Surpreendi-me,” diz ela, “ao ver homens que pretendem crer na verdade para este tempo, todos entusiasmados com algumas questões – questões que se relacionavam com o Senhor Jesus e os interesses eternos? Não; mas pareciam estar maravilhosamente empolgados quanto ao dinheiro. Alguns pastores se distinguiam por entremear estes assuntos em seus discursos. Estavam entusiasticamente se envolvendo, tomando partidos quanto a estas questões, sobre as quais o Senhor não lhes deu a responsabilidade de nelas se empenhar.” (Testemunhos para Ministros, p. 332). Ela admoestou que, “Há nessa agitação justamente o que separa os que são da mesma fé.” (Testemunhos para Ministros, p. 333.) E depois esclareceu que “os que têm andado humildemente diante de Deus, não se absorverão em advogar tanto um como o outro lado desta questão.” (p. 334).
Nos conselhos escritos durante este período existem três pontos que se destacam:
1. Qualquer agitação política deve ser evitada, pois isto trará diferenças entre os membros da igreja.
2. Nossos ministros e professores devem manter silêncio sobre questões que não têm relação com a mensagem do terceiro anjo, pois a agitação política seria um impedimento para que alguns de nossos obreiros alcançassem algumas pessoas que devem ouvir a mensagem.
3. Se votarmos, “Mantenha sua votação para si. Não sinta como seu dever insistir para que todos façam como você.” (Carta 4, 1898; citado em Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 336 e 337).
Finalmente chegamos ao estudo de um artigo, como publicado em Fundamentos da Educação Cristã, intitulado “Testemunho Especial Acerca de Política.” É uma carta endereçada “aos mestres e diretores de nossas escolas,” escrita em 16 de junho de 1899. Recomendamos a leitura cuidadosa deste artigo. Em primeiro lugar, nota-se que não há proibição para o indivíduo que queira votar sem demonstrações públicas de sua opinião. O conselho é dirigido a obreiros adventistas do sétimo dia para que não usem sua influência em promoção de sentimentos políticos. “O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloquência. [...] Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político.” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 475).
“Os que ocupam o lugar de educadores, de pastores, de colaboradores de Deus em qualquer sentido, não têm batalhas a travar no mundo político. Sua cidadania se acha nos Céus. O Senhor pede-lhes que permaneçam como um povo separado e peculiar. Ele não quer que haja cismas no corpo de crentes. Seu povo tem de possuir os elementos de reconciliação. É porventura sua obra fazer inimigos no mundo político? - Não, não! Eles têm de permanecer como súditos do reino de Cristo, levando a bandeira em que se acha inscrito: ‘Os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.’” (Fundamentos da Educação Cristã, pp. 478 e 479).
Poderíamos resumir as advertências do artigo inteiro como segue:
1. A expressão de sentimentos políticos por parte dos nossos irmãos resultará em divisão na igreja (p. 475).
2. Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos desconsiderando os princípios dos homens nestes partidos (p. 475).
3. Deve-se exercer cuidado em escolher o homem para quem damos o nosso voto, pois quem vota torna-se participante com aquele colocado no posto, pelos seus atos enquanto estiver no posto (p. 475).
4. Não devemos usar emblemas políticos (p. 476).
5. O dízimo não deve ser usado para pagar qualquer pessoa para fazer discursos sobre questões políticas (p. 477).
6. Nenhum muro de separação deve ser erigido entre os seres humanos (p. 479).
7. Nossos ministros e professores devem abster-se de trazer para dentro da igreja ou escola idéias que levarão à contenda ou desordem (p. 483).
Podemos muito bem concluir esta apresentação citando uma parte de um editorial que apareceu na Review and Herald de 13 de setembro de 1928. F. M. Wilcox escreveu: “A Igreja e a Política” “É o privilégio de cada indivíduo exercer o direito de voto. Ninguém tem autoridade para negar-lhe este privilégio. A Igreja Adventista do Sétimo Dia não busca sentenciar aos seus membros como eles deveriam votar ou se eles não deveriam votar. Cada um tem a liberdade de ter seu próprio julgamento no temor do Senhor. Nos foi dito pela serva de Senhor que não deveríamos nos associar a partidos políticos, que não deveríamos debater questões políticas em nossas escolas ou instituições. Por outro lado, fomos instruídos pela mesma autoridade que quando certas questões morais, tais como proibições, estiverem envolvidas, os ‘que advogam a temperança fracassariam em cumprir seu papel a menos que exerçam sua influência por preceitos e exemplos – pela voz, pela caneta e pelo voto – em favor da [...] total abstinência”. Essa instrução não é obrigatória, ainda é deixado a cargo de cada um determinar por si mesmo o que deve fazer.
“Enquanto um membro da igreja individualmente tem por direito, se assim o desejar, de dar o seu voto, a igreja como tal deveria se manter inteiramente afastada da política. Uma coisa é que os membros da igreja votem, outra é esses mesmos membros, com suas posições na igreja, se esforçarem para influenciar meio políticos.”
Extraído do artigo 'Adventistas e Votação' do Centro White
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