Membros da igreja presentes no funeral do Pr. Noe Gonzales na Guatemala em 25/10 |
Dois pastores adventistas foram mortos em emboscadas armadas na Guatemala e nas Filipinas, na semana passada, destacando o perigo que alguns obreiros da igreja enfrentam em regiões agitadas do mundo.
Pr. Noe Gonzales |
Assaltantes mascarados atacaram o pastor Noe Gonzalez, de 54 anos, e sua esposa, enquanto voltavam para casa em uma motocicleta, após reuniões evangelísticas na cidade de Hierbabuena, no leste da Guatemala, em 23 de outubro, na Divisão Inter-Americana da Igreja Adventista.
Gonzalez foi baleado quatro vezes e sua esposa, Oralia, foi atingida na cabeça e deixada para morrer. Oralia foi tratada em um hospital e liberada horas depois.
Um dia antes, homens mascarados abriram fogo contra seis pessoas que se preparavam para embarcar em um veículo em uma aldeia na província filipina de Zamboanga del Norte, matando o pastor Ramil Ansong, 29 anos, e seu pai, José, 50 anos.
As outras quatro pessoas no grupo, incluindo a mãe do pastor, escaparam ilesas, de acordo com relatos da mídia local.
A polícia abriu investigações sobre ambos os ataques, mas não identificou nenhum motivo em qualquer deles. Ataques mortais contra os pastores adventistas são raros, mas não inéditos.
"Estamos tristes por estes ataques violentos contra os pastores adventistas", disse Derek Morris, secretário adjunto da Associação Ministerial da Igreja Adventista a nível mundial, que treina e auxilia pastores. "Nestes tempos difíceis, podemos encontrar encorajamento nas palavras de Jesus em Mateus 5:10: "Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus."
Morris acrescentou: "Continuaremos fervorosamente em oração pelos pastores e líderes das igrejas e, especialmente, lembrem-se das famílias daqueles que sofreram os ataques."
Embora poucos detalhes foram divulgados sobre o ataque nas Filipinas, Gonzalez morreu em meio a um aumento da violência na Guatemala, que tem preocupado os líderes da igreja local. Gonzalez foi o quarto pastor adventista a ser morto na Guatemala nos últimos 33 anos.
Gonzalez havia enfrentado ameaça de morte antes. Anos antes, Gonzalez corajosamente defendeu o presidente da missão local, pastor Jaime Torres, quando um grupo de indígenas furiosos bateu em Torres e levou-o cativo, disse um amigo, o pastor Gustavo Menendez. "Seu heroísmo e compromisso com a obra de Deus será sempre lembrado."
Centenas de membros da igreja compareceram ao funeral de Gonzalez no sábado, 25 de outubro. Gonzalez nasceu em 22 de julho de 1960, em Jalapa, Guatemala, e deixa a esposa e quatro filhos adultos.
Com informações de Adventist Review Online
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