quinta-feira, 9 de julho de 2015

A Revolução Constitucionalista e a Revolução de Jesus


Hoje São Paulo para em comemoração de uma revolução que não deu em nada. A Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma batalha perdida do Estado contra as forças da Federação. Ainda assim, convencionou-se chamar o evento de “Revolução”, uma revolução que não revolucionou, uma revolução que não surtiu a mudança que tencionava fazer.

Uma revolução é a quebra de um paradigma. É a subversão de uma certa ordem, de um estado de coisas. A revolução inaugura uma nova dinâmica, um novo sistema.

“Você precisa nascer de novo”, Jesus disse a Nicodemos naquela noite fria. Por outras palavras, Nicodemos estava ouvindo: “é preciso haver uma revolução aí dentro, Nicodemos”.

Você pode até não saber onde e quando aconteceu, mas certamente saberia afirmar se a revolução de que Jesus falou a Nicodemos já aconteceu na sua vida. Se a ordem, a dinâmica, o estado de coisas é o mesmo desde sempre, se o egoísmo impera e você não se sente uma criatura completamente nova, completamente “nascida de novo”, é porque a revolução não aconteceu.

Aí você vai passar o resto da vida comemorando uma revolução que não revolucionou nada. Diferentemente de São Paulo, contudo, esta revolução não tem como não revolucionar. É Jesus Cristo quem está à frente dela, só esperando um sinal seu para começar.

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