quarta-feira, 8 de julho de 2015

Votação sobre a Ordenação de Mulheres: 1381 (NÃO) - 977 (SIM)


A pauta principal de hoje (8/07) na 60ª Assembleia Geral da Igreja Adventista em San Antonio, Texas, EUA, foi a ordenação de mulheres. Os delegados decidiram se as divisões iriam ter autonomia para ordenar mulheres ao ministério em seus respectivos territórios. Perguntou-se:

Depois de ter orado e estudado sobre a ordenação, tendo como base a Bíblia, os escritos de Ellen G. White, os relatórios das comissões de estudo; Depois de cuidadosa consideração do que é melhor para a igreja e para o cumprimento da missão, é aceitável que a comissão executiva de cada divisão, caso considere apropriado em seu território, implemente os dispositivos necessários para a ordenação das mulheres ao ministério. 

Sim ou Não?

Resultado: 1381 não, 977 sim, 5 abstenções. Portanto, as Divisões não estão autorizadas a decidir se podem ordenar mulheres ao ministério pastoral. 

Antes de iniciar os trabalhos administrativos, o pastor Ted Wilson, presidente mundial da organização, pediu aos delegados que se manifestassem sobre o assunto com muita oração. Ele lembrou que, em 1990, a decisão da Assembleia foi por não ordenar mulheres. Em 2010, na reunião realizada em Atlanta, o assunto foi objeto de uma solicitação para que fosse mais uma vez apresentado. E o pedido foi aceito nessa Assembleia de San Antonio.

O vice-presidente mundial, pastor Michael Ryan, conduziu os trabalhos administrativos e explicou que a votação se daria com cédulas secretas. Todos os delegados tiveram seus registros checados para confirmar o número de presentes. Os registros oficiais dão conta de 2.500 delegados nessa Assembleia.

Durante dois anos, teólogos de todo o mundo foram chamados para debate o assunto sob o ponto de vista teológico em um comitê chamado TOSC. As conclusões obtidas a partir desse debate foram apresentadas e votadas no Concílio Anual da Associação Geral da Igreja Adventista.

O coordenador desse Comitê, o pastor Artur Stele, um dos vice-presidentes mundiais, esclareceu que pelo menos três posicionamentos ficaram definidos após os estudos.

Segundo o pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana, com essa decisão mundial a Igreja, para oito países sul-americanos, seguirá em harmonia com a decisão mundial e avaliará, por diferentes meios, na sua Comissão Diretiva, como ampliar a presença feminina na liderança das congregações locais e da sua própria organização. Disse ainda: "Vamos reconhecer nesta decisão a vontade do Senhor. Não existem vencedores ou perdedores, mas apenas uma família que seguirá unida."

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