quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ellen G. White morria há 100 anos


Foi há exatos 100 anos, no dia 16 de julho de 1915, que chegava ao fim o ministério profético de Ellen White, escritora e cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia que dedicou sua vida integralmente a transmitir as mensagens que recebera de Deus. A morte, no entanto, não sepultou seu exemplo de vida e os conselhos inspirados que foram impressos desde a segunda metade do século XIX, os quais atravessaram gerações e romperam barreiras geográficas para alcançar o propósito para os quais foram designados.

Pelo contrário. Seu trabalho continua a repercutir por meio de seus 49 livros e de outras obras produzidas a partir de suas cartas e compilações, que na língua inglesa totalizam quase 130 títulos (dos quais cerca de 100 estão traduzidos para português). Seus textos a respeito do estilo de vida cristão, saúde, família, educação, dentre outros assuntos, encontram-se disponíveis em diversos idiomas, e sua obra prima, Caminho a Cristo, pode ser lida em aproximadamente 150 deles.

Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que Ellen White foi muito mais que apenas uma escritora talentosa – creem que ela foi apontada por Deus para ser uma mensageira especial, a fim de atrair a atenção de todos para as Sagradas Escrituras, e ajudá-los a se prepararem para a segunda vinda de Cristo. Desde os 17 anos de idade até a ocasião de seu falecimento aos 87 anos, Deus lhe concedeu cerca de 2000 sonhos e visões. As visões variavam em duração, podendo ser de menos de um minuto até cerca de quatro horas. O conhecimento e conselhos recebidos através dessas revelações foram por ela escritos, a fim de serem compartilhados com outros. Assim, seus escritos são aceitos pelos Adventistas do Sétimo Dia como inspirados, e a qualidade excepcional dessas obras é reconhecida mesmo por leitores ocasionais.

Como nos é declarado no livro Nisto Cremos “Os escritos de Ellen White não constituem um substituto para a Bíblia. Não podem ser colocados no mesmo nível. As Escrituras Sagradas ocupam posição única, pois são o único padrão pelo qual os seus escritos – ou quaisquer outros – devem ser julgados e ao qual devem estar subordinados” (Nisto Cremos, Associação Ministerial, Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989, p. 305).

Contudo, conforme escreveu Ellen White, “O fato de que Deus revelou Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra, não tornou desnecessária a contínua presença e direção do Espírito Santo. Ao contrário, o Espírito foi prometido por nosso Salvador para aclarar a Palavra a Seus servos, para iluminar e aplicar os seus ensinos” (O Grande Conflito, p. 9).

Ao completarem-se 100 anos desde sua morte, seu legado continua a influenciar a fé de pessoas em todo o mundo. Suas palavras seguem apontando para a Bíblia, única regra de fé e prática na qual estão fundamentadas todas as doutrinas adventistas. 



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