Começa oficialmente nesta segunda-feira (30) em Paris a 21ª Conferência do Clima da ONU, a COP21, que dentro de duas semanas deve culminar na assinatura de um novo acordo para combater o aquecimento global. Com presença confirmada de 147 chefes de estado e de governo, o encontro deve ser o maior evento já realizado pelas Nações Unidas fora de sua sede em Nova York.
O objetivo do acordo a ser assinado em Paris é criar uma política comum de redução na emissão de gases do efeito estufa que impeça um acréscimo superior a 2ºC na temperatura média de superfície, em relação aos níveis pré-Revolução Industrial. Esse é o limite considerado "perigoso" pela ONU.
Os Adventistas do Sétimo Dia creem que a espécie humana foi criada à imagem de Deus, assim representando a Deus como Seus mordomos, para dominar o ambiente natural de uma maneira fiel e frutífera. Infelizmente, a corrupção e a exploração podem ser atribuídas à responsabilidade humana. Homens e mulheres têm se envolvido cada vez mais em uma destruição megalomaníaca dos recursos naturais, resultando em grande sofrimento, descontrole ambiental e ameaça da mudança climática. Conquanto a pesquisa científica precise continuar, as evidências confirmam que a crescente emissão de gases destrutivos, a diminuição da camada protetora de ozônio, a destruição maciça das florestas americanas e o chamado efeito estufa, estão ameaçando o ecossistema terrestre.
Estes problemas são, em sua maioria, devidos ao egoísmo humano e à egocêntrica atividade para obter mais e mais por meio do aumento da produtividade, do consumo ilimitado e do esgotamento de recursos não-renováveis. A causa da crise ecológica está na ganância humana e na opção de não praticar a boa e fiel mordomia dentro dos limites divinos da criação.
Os Adventistas do Sétimo Dia defendem um estilo de vida simples e saudável, onde as pessoas não participam da rotina do consumismo desenfreado, da obtenção de posses e da produção exagerada de lixo. É necessário que haja respeito pela criação, restrição no uso dos recursos naturais, reavaliação das necessidades e reiteração da dignidade da vida criada.
Agora, depois do posicionamento de Barack Obama pedindo uma legislação internacional que obrigue os países a emitir menos gases, somada à encíclica do Papa Francisco sobre meio ambiente, temos circunstâncias favoráveis ao início da imposição de um dia de guarda...
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