Ao longo dos jogos Rio 2016, vários atletas cristãos agradeceram a Deus pelas conquistas de suas medalhas. Contudo, Neymar foi o único que subiu ao pódio com uma inegável referência religiosa. Quando recebeu a medalha de ouro na noite deste sábado (20), usava uma faixa na cabeça com os dizeres “100% Jesus”. O fato chamou atenção da imprensa, uma vez que a cobertura dos jogos é gerada pela rede oficial das Olimpíadas e pela popularidade do futebol, teve grande audiência.
Porém, existem regras do Comitê Olímpico Internacional (COI) proibindo qualquer “sinal político, comercial ou religioso” durante a cerimônia de medalhas nos Jogos Olímpicos. Por isso, os dirigentes da entidade tiveram uma reunião na manhã de ontem (21), onde classificaram a manifestação religiosa de “um deslize” do jogador e de seus superiores. Embora o jogador pudesse ser passível de punição, a decisão foi fazer “vista grossa” para não estragar a imagem da entidade e dos Jogos.
Segundo o Estado de São Paulo, o diretor-executivo do COI Christoph Dubi informou que a entidade irá enviar uma carta à delegação brasileira, anunciando um protesto oficial pelo ocorrido e relembrando os dirigentes que tais procedimentos não são aceitáveis.
Após a conquista, Neymar postou uma foto sua ajoelhado apontando para o céus e escreveu: “A ti [Deus] toda honra e toda glória”. Foram mais de 1,5 milhão de “reações” no Facebook. (veja aqui)
Que Neymar tenha sempre liberdade de manifestar sua fé, mas que faça isso com responsabilidade diante da liberdade que lhe é de direito. Que ele possa pensar, sentir e agir sempre de acordo com os princípios do Céu. E para que o Espírito Santo possa recriar nele 100% o caráter de Jesus, ele deveria se envolver somente em coisas que possam produzir em sua vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Que ele possa realmente consagrar a Deus todos aspectos de sua vida.
Para Ellen White, a verdadeira conversão é mais do que mero sentimento ou um turbilhão emocional (Mensagens aos Jovens, p. 71). É uma “transformação do coração, um volver-se da injustiça para a justiça” (Nos Lugares Celestiais, p. 20), uma “mudança radical” (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 17), uma “transformação do caráter” (Testimonies to Southern Africa, p. 30). O primeiro passo é a convicção da real condição de pecado e da transgressão da lei (1888 Materials, p. 130). Não é apenas um evento e, portanto, precisamos de uma nova conversão cada dia (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 699). Essa “mudança só pode ser feita pelo Espírito Santo” (Nos Lugares Celestiais, p. 20) e envolve a pessoa toda. O Senhor não aceita serviço de coração dividido. Requer o homem todo. A religião deve ser introduzida em todos os aspectos da vida, levada a toda espécie de trabalho. O ser inteiro, 100%, deve estar sob o domínio de Deus (Nossa Alta Vocação, p. 212).
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