quinta-feira, 13 de outubro de 2016

25 novos Manuscritos do Mar Morto são revelados: Pedras que clamam


Mais de 25 fragmentos inéditos do que podem ser chamados de “Manuscritos do Mar Morto”, datando de 2.000 anos, foram revelados recentemente em dois livros. Os vários fragmentos compreendem trechos de livros como Gênesis, Êxodo, Levítico, Deuteronômio, Samuel, Reis, Miqueias, Neemias, Jeremias, Joel, Josué, Juízes, Provérbios, Salmos, Ezequiel, Jonas e outros. Especialmente, nenhum fragmento do Livro de Neemias jamais havia sido encontrado nas cavernas de Qumran, onde os primeiros Manuscritos do Mar Morto foram descobertos. Se for autenticado, seria o primeiro.

Corrida contra o tempo
Os 25 fragmentos recém-divulgados são apenas a ponta do iceberg. 70 recém-descobertos apareceram no mercado de antiguidades desde 2002. O ministro encarregado da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês), juntamente com um número de estudiosos, acredita que há pergaminhos desconhecidos sendo encontrados por saqueadores em cavernas por todo o deserto da Judéia. O IAA está patrocinando uma nova série de pesquisas científicas e escavações para encontrar estes pergaminhos antes dos saqueadores.

Manuscritos do Mar Morto
Os Manuscritos ou Pergaminhos do Mar Morto foram descobertos entre 1947 e 1956 em uma série de 11 cavernas no sítio arqueológico de Qumran, no deserto da Judéia, perto do Mar Morto. Durante esse tempo, arqueólogos e beduínos locais encontraram milhares de fragmentos de cerca de 900 manuscritos. Muitos estudiosos acreditam que os documentos foram escondidos nas cavernas por volta de 70 dC, durante uma revolta judaica contra o Império Romano. Eles podem ter sido escritos por uma seita conhecida como essênios. O Qumran e suas cavernas estão localizados na Cisjordânia, um território capturado por Israel da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Neemias
Um destaque dos novos documentos é o fragmento do Livro de Neemias (Neemias 2:13-16). O fragmento fala de um homem chamado Neemias que viveu durante o século 5 aC, em um momento depois de Jerusalém ser destruída pelos babilônios em 586 aC. O Império Persa tinha tomado o território da Babilônia e os judeus, que tinham sido forçados a deixar Israel pelos babilônios, foram autorizados a voltar para casa. O texto registra a visita de Neemias a uma Jerusalém em ruínas, descobrindo que suas portas tinham sido “consumidas pelo fogo”. Ele inspeciona os restos das paredes antes de começar a trabalhar na sua reconstrução.

Em estudos anteriores, arqueólogos não tinham encontrado nenhuma cópia do Livro de Neemias nas cavernas de Qumran. Como este fragmento veio parar na América é um mistério, e pesquisadores dizem que não podem ter a certeza que provêm mesmo de Qumran.

Levítico
Outro destaque é um fragmento do Livro de Levítico. No texto, Deus promete que, se o descanso sabático for observado e os Dez Mandamentos obedecidos, o povo de Israel será recompensado (Levítico 26:3 e 4). “Se você andar de acordo com as minhas leis e guardar os meus mandamentos e implementá-los, então eu concederei chuvas a seu tempo, de modo que a terra dará o seu produto, e as árvores do campo os seus frutos”, diria parte do fragmento, conforme tradução de Torleif Elgvin.

[Com informações de Hypescience | LiveScience]

Nota: Certa vez ao entrar glorioso em Jerusalém, Jesus declarou em meio à multidão que ainda que os filhos se calassem, as próprias pedras clamariam (Lucas 19:40). Por que não poderíamos ver na arqueologia um cumprimento destas palavras? De uma maneira silenciosa, porém bastante ativa, estes antigos manuscritos clamam que a história é verdadeira, que Deus é tão real que quase dá para tocá-lo. 
A arqueologia é certamente um presente do céu aos crentes. Seu conhecimento é uma excelente ferramenta na compreensão, no estudo e na proclamação da Palavra de Deus!

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