A figura do palhaço, que normalmente é associada às festas infantis e diversão, mudou nos últimos dias. “Macabros”, “horríveis”, “aterrorizantes”, “bizarros” e assassinos” são algumas das associações feitas após as aparições de palhaços usando máscaras com expressões de terror. O movimento provocou desconforto em vários países, especialmente nos Estados Unidos, onde tudo começou.
No entanto, é claro que nem todos apoiam esse tipo de espetáculo macabro. Um exemplo disso é Adriano Garcia, que se veste de palhaço para visitar crianças carentes, abraçar pessoas na rua, entre outras boas ações. Sua única intenção é levar sorrisos e alegria. Segundo Garcia, essa onda de palhaços assustadores atrapalham as intenções dos bons. “Sentimos-nos ofendidos com a atitude desses palhaços do mal. São desnecessárias e não condizem com a intenção do personagem”, opina.
Ações bem intencionadas são características de alguns jovens paulistanos, que participam de experimentos sociais e projetos com o objetivo de ajudar ao próximo. Aproveitando a campanha mundial contra o câncer de mama, Outubro Rosa, nasceu um experimento social com palhaços do bem na Região Metropolitana de Campinas (RMC), SP. A proposta foi uma extensão da campanha Seu Corpo é o Templo, iniciativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia que também está relacionado ao Outubro Rosa. Durante a experimentação, pedestres foram surpreendidos por palhaços que deixaram uma mensagem de alerta e amor, entregando rosas, pirulitos, livros e muitos sorrisos.
O estudante Allyson Santiago vestiu-se de palhaço e foi às ruas. Ele, que já lutou pela vida devido a problemas de saúde, hoje dá palestras motivacionais e incentiva pessoas a se prevenirem de doenças. Santiago se emocionou com as reações do público. “Descobrir uma doença terminal é o pior susto que já levei. Fico feliz em levar uma mensagem de alerta e sorrisos que podem mudar o dia e a vida toda de alguém”, conta. [Com informações de Notícias Adventistas]
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