sexta-feira, 19 de maio de 2017

Rivotril nunca mais!

Creio que poucas coisas estão mais em moda do que a ansiedade. Dos males contemporâneos já é sabido que essa figura está entre os principais. E não podia deixar de ser! A crise, desemprego, insegurança, doenças e morte só não são maiores que a cobrança de se estar sempre preparado para o que vier. Daí a vasta gama de comercialização de seguros - de carro, casa e até de vida.

Dificilmente quando paramos para uma auto análise, não nos vemos preocupados com o ingresso na faculdade, o final do curso, o ingresso no mestrado, a busca do primeiro emprego, prestação do carro, casa própria, a possibilidade do câncer, a volta do filho ao colégio… Verdadeiramente é um tempo sufocante. Incrível mesmo é como o Senhor lida com essas coisas: 
“Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?” (Mateus 6:25)
É quase inacreditável, não acha? A ordem parece louca! Como assim não se preocupar? Ora, se não formos nós, quem vai correr atrás? Esta é a razão: 
“Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida”? (Mateus 6:27)
O Deus soberano que criou todo o universo não está descansando. Ele cuida de nós de forma ativa. O mesmo poder que criou tudo que existe do nada está empenhado em fazer com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que O amam. (Romanos 8:28).
“Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda.” (Salmos 127:1)
Nossa preocupação não tem poder de mover um só centímetro. Precisamos resgatar a noção de que o Senhor está presente em cada mínimo evento da história. Não existe acaso para os que acreditam no Deus da Bíblia.

E o mais fantástico disso tudo é a forma como Deus manifesta essa intervenção em favor dos seus: 
“Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem.” (Mateus 7:9-11)
Deus não apenas está no controle supremo de todas as coisas, mas também suas ações são motivadas pelo profundo amor e carinho que estende a nós. Ele não só guia os acontecimentos como o faz rearranjando-os a demonstrar seu cuidado em cada detalhe. Somos adotados! Foi Ele que nos ensinou a chama-Lo de Paizinho (Aba – Romanos 8).

Quando a ansiedade vier lhe assaltar te lembrando da imprevisibilidade do futuro, lembre-se que sua esperança não está nas coisas desta terra. Ainda que todos os males lhe acometam de uma só vez, se a sua vida está nAquele que comanda tudo com sua poderosa mão, alegre-se: suas tribulações estão produzindo pra você um peso de glória incomparável. E mesmo sem entender, é precisamente o melhor.

Busque em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça. Se apegue ao Senhor. Ame-O de todo o seu coração. Finque seus pés o mais fundo que puder na Rocha e agarre-se com todas as suas forças à cruz do Seu filho. Por mais incrível que possa parecer, o que resta a você é descansar. É dEle e somente dEle todo o trabalho!

Bons sonhos!

Raphael Cavalcanti (via Minha Vida Cristã)
"Não devemos permitir que o futuro, os difíceis problemas, as perspectivas insatisfeitas, façam nosso coração desfalecer, tremer-nos os joelhos, pender-nos as mãos. 'Que se apodere da Minha força', diz o Poderoso, 'e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.' (Isaías 27:5). Os que submetem a vida à Sua direção e ao Seu serviço jamais se verão colocados numa posição para a qual Ele não haja tomado providências. Seja qual for nossa situação, se somos cumpridores de Sua Palavra, temos um Guia a nos dirigir o caminho; seja qual for nossa perplexidade, temos um seguro Conselheiro; seja qual for nossa tristeza, perda ou solidão, possuímos um Amigo cheio de compassivo interesse." (Ellen G. White - A Ciência do Bom Viver, p. 248 e 249)

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