quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Culpado? Inocente? Até quando?

Assisto e leio o noticiário da Lavajato e outros processos, indiciamentos, investigações, suspeitas, delações. O cenário está apodrecido, caótico. E dependendo da nossa simpatia ou posição política, ficamos torcendo pela condenação ou absolvição deste ou daquele.

Mas minha postagem hoje, quero apenas usar isso como pano de fundo para refletir sobre outra situação, também caótica, fazendo um paralelo entre a Justiça dos Homens e a Justiça de Deus.

Na Justiça dos Homens, todos são INOCENTES. Essa situação perdura até que haja provas em contrário. Que provas são essas que podem provar a CULPA do réu?

São resultantes de todo um processo investigatório, demorado, penoso, muitas vezes injusto e cheio de falhas. Seus agentes são juízes e jurados cheios de imperfeições.

Na Justiça de Deus, todos são CULPADOS. Essa situação perdura até que haja provas em contrário. Que provas são essas que podem provar a INOCÊNCIA do réu?

São resultantes de um processo já completado, onde um inocente, absolutamente justo e santo, foi considerado culpado, e transferiu seus méritos perfeitos para um culpado, absolutamente injusto e pecador. Desse modo, este pôde ser declarado e tratado como justo e inocente. O agente e promotor desse processo é um Juiz justo, santo, infalível.

Isso é GRAÇA!
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso [a salvação pela graça] não vem de vós; é dom de Deus.” (Efésios 2:8)
Mário Jorge Lima (via Instantâneos do Reino)
“É uma segurança considerável o fato de que não compareceremos diante de nenhum outro tribunal a não ser o de nosso Redentor." (João Calvino)

Um comentário:

  1. Maravilhoso o entendimento que Joao Calvino tinha do nosso salvador Jesus Cristo

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