Deu vontade, sabe? De te falar o óbvio, com esse meu jeito bobo, o quanto você é amor na minha vida. Foi natural. Foi sincero. Foi saudade.
Acho importante a gente dizer e ouvir um eu te amo algumas vezes. Não por obrigação, pois no amor não cabe isso de compensar carinho. Mas você não sabe até quando alguém vai fazer parte da sua vida. Logo, se bateu o impulso de falar, fale. Não guarde essas três palavras somente para os momentos especiais. Pare de criar regras e medir comportamentos na hora de confessar o seu amor por outra pessoa. Às vezes, ela está precisando ouvir e você não se toca. Às vezes, ela está querendo dizer e você não abre espaço.
Um eu te amo bem dito, cura. Um eu te amo disposto, muda o nosso dia para melhor. Não desconfie, aceite o sentimento que lhe foi entregue. Construa um mosaico de reciprocidades com ele. Tenta devagar. Tenta no seu tempo. Só não empurre com a barriga. Amanhã pode ser tarde.
Digo eu te amo sempre que posso, sempre que me permito. Não me pesa, não me tira a liberdade e muito menos faz do meu coração refém. Digo porque sinto. E, se sinto, nada mais honesto que o diga. Quem quer fazer dele morada, gratidão. Quem não quer, paciência. Só não deixo de ligar, mandar mensagem ou cantarolar no pé do ouvido. Vai saber, talvez o eu te amo que tenho, seja tão nosso que até numa ligação qualquer ele encontra abrigo.
Guilherme Moreira Jr. (via Conti Outra)
Nota: Estamos nós vivendo em amor, falando de amor, expressando nosso amor pelo menos para os que estão ao nosso redor? Ou estamos privando nossos seres queridos de ouvir e sentir essas três palavrinhas mágicas? Nos escritos de Ellen G. White lemos:
“O amor não pode existir por muito tempo sem se exprimir. Não permitais que o coração do que se acha ligado convosco pereça à míngua de bondade e simpatia”. (O Lar Adventista, p. 107)
"'Eu te Amo!' Quão significativas são essas palavras... ainda mais maravilhosas elas se tornam quando nos são ditas por nosso Salvador, que deseja que sejamos felizes e encontremos alegria em nosso relacionamento uns com os outros." (Cartas a Jovens Namorados, p. 7)
"O amor é uma planta de origem celeste, e precisa ser cultivada e nutrida. Corações afetivos, palavras verdadeiras, amoráveis, farão famílias felizes e exercerão influência própria para elevar em todos quantos entram na esfera dessa influência." (Carta a Jovens Namorados, p. 30)
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