domingo, 4 de março de 2018

Ser diferente ou fazer a diferença?

Já virou um chavão evangélico o “devemos ser diferentes”.

Normalmente quem fala isso está pensando primeiramente em roupas, cabelos, acessórios, e em segunda instância, em comportamento (modo de falar, de namorar, lugares que não se deve frequentar, etc). 

Não funciona. 

Enquanto nossa preocupação primária for em "sermos diferentes", seremos apenas mais uma tribo urbana esquisita e estereotipada. 

E o pior é que muitos crentes aparentam uma diferença externa, enquanto fazem negócios de maneira igual, dirigem de maneira igual, jogam bola de maneira igual, e se comportam em casa de maneira igual e comum a todo o mundo não-cristão.

Nossa preocupação primária deveria ser “fazer a diferença”. 

Se fizéssemos interferências graciosas onde vivemos, se influenciássemos as pessoas, se falássemos e vivêssemos do evangelho, faríamos a diferença.

E fatalmente, seríamos diferentes.

Vanessa Meira (via Resumo da Ópera)
"Cumpre-nos ser um povo diferente do mundo. Os olhos do mundo se encontram sobre nós, e somos observados por muitos de quem não temos conhecimento. Pessoas há que conhecem alguma coisa das doutrinas que professamos crer, e estão notando o efeito de nossa crença sobre nosso próprio caráter. Esperam ver a espécie de influência que exercemos, e como nos comportamos diante de um mundo destituído de fé. Os anjos do Céu estão nos contemplando." (Ellen G. White - Mensagens Escolhidas, p. 386)

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