domingo, 15 de abril de 2018

8 passos para evitar um conflito, segundo a Bíblia e Ellen White

Conflitos existem porque ninguém quer perder a razão. Todos querem ter a palavra final. Você precisa mesmo estar certo sempre? Será que existe um vencedor no final de uma discussão? Será que depois de uma guerra alguém sai ileso? Tenham como objetivo amar os que discordam de vocês. Lutem pelo amor e não pela vitória. Jesus disse que o amor sempre vencerá. Para andarmos juntos, nem sempre temos de concordar em tudo.

Quando você se pegar iniciando uma discussão com outra pessoa, use estas orientações bíblicas:

1. Deixem a misericórdia guiar suas respostas (Pv 3:3-6)
Num conflito, a maioria quer apenas o que é justo, mas a abordagem de Deus não se refere à justiça e sim à graça e misericórdia (Rm 5:8).

2. Permita que Deus determine qual é a verdade (2Co 13:8) 
A verdade não é determinada por sua maneira de pensar ou sentir, nem pela opinião dos outros. É aquilo que Deus diz, Ele é a única autoridade para interpretar toda e qualquer situação (2Co 10:5).

3. Busque a presença de Deus (Mt 28:20)
Satanás quer que acreditemos que estamos sozinhos nessa batalha. Devemos seguir o exemplo de Davi, que acreditou pertencer ao Senhor da batalha (1Sm 17:47)

4. Apoie-se na mente de Cristo (1Co 2:15,16)
A Bíblia diz que não devemos nos apoiar em nosso próprio entendimento, pois o que parece ser certo aos nosso olhos, pode estar completamente errado (Pv 14:12).

5. Procure a verdadeira fonte do conflito (Ef 6:12)
De acordo com a Palavra de Deus, não estamos lutando contra pessoas. Nosso inimigo verdadeiro é Satanás e suas “forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.

6. Largue as armas humanas (2Co 10:4, 5)
Quando tentamos suprir nossas necessidades trabalhando independente de Deus, temos tendência a usar o que Paulo chamou de armas da carne. Manipulação, fofoca, difamação, ridicularização, ameaças, vergonha, murmuração… Quando as usamos, acabamos num círculo vicioso de retribuir “mal com mal”.

7. Aprenda a usar as armas espirituais (2Co 10:4)
A Bíblia diz que a oração é uma forte arma. Depois que vestimos toda a armadura de Deus, devemos orar “… no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica…” (Ef 6:18). A oração leva qualquer discussão a uma perspectiva divina.

8. O perdão é outra arma espiritual
Seu poder é maior do que qualquer coisa que o inimigo possa usar contra você. Deus ordena que perdoemos os outros da mesma forma que fomos perdoados (Mt 6:12).

E também use estas preciosas orientações que Ellen G. White nos deixou:

1. Unidade com Deus resulta em união
Deus é a personificação da benevolência, misericórdia e amor. Os que se acham verdadeiramente ligados a Ele não podem estar em divergência, uns com os outros. Seu Espírito reinando no coração, criará harmonia, amor e união. O contrário disto se vê entre os filhos de Satanás. É sua obra provocar inveja, discórdia e ciúme. Em nome de meu Senhor eu pergunto aos professos seguidores de Cristo: Que frutos produzis? — Testimonies for the Church 5:28

2. Semeando e colhendo dissensões
Quem espalha as sementes da dissensão e discórdia, colhe em sua própria alma os frutos mortíferos. O próprio ato de olhar para o mal nos outros, desenvolve o mal em quem olha. — A Ciência do Bom Viver, 492

3. Satanás deleita-se com a contenda
Contendas, lutas e processos judiciais entre irmãos são uma desgraça para a causa da verdade. Os que seguem esse procedimento expõem a igreja ao ridículo de seus inimigos e levam a triunfar os poderes das trevas. Eles traspassam de novo as feridas de Cristo e O expõem ao opróbrio público. — Testimonies for the Church 5:242, 243

4. Polêmicas levam à combatividade
A obra especial, enganosa de Satanás tem sido a provocação de debates, para que haja contendas em torno de palavras, que nenhum proveito trazem. Bem sabe ele que isto ocupará a mente e o tempo. Desperta a combatividade e sufoca, na mente de muitas pessoas, o ardor da convicção, levando-as à diversidade de opiniões, acusação e preconceito, o que cerra a porta para a verdade. — The Review and Herald, 11 de Setembro de 1888; Evangelismo, 155

5. Contendas entre irmãos retardam o segundo advento
Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. ... É a incredulidade, a mundanidade, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos. — Manuscrito 4, 1883; Evangelismo, 696.

6. Não há tempo para contenda e controvérsia
Homens e mulheres que professam servir ao Senhor, contentam-se com ocupar tempo e atenção com assuntos de somenos importância. Satisfazem-se com estar em divergência uns com os outros. Se fossem dedicados à obra do Senhor, não estariam porfiando e contendendo qual família de meninos indisciplinados. The Review and Herald, 10 de Setembro de 1903

7. A atitude positiva tem mais poder
Não cultiveis um espírito de controvérsia ou polêmica. Pouco bem é realizado pelos discursos acusatórios. O mais seguro meio de destruir falsas doutrinas, é pregar a verdade. Apegai-vos à afirmativa. Fazei com que as preciosas verdades do evangelho matem a força do mal. Manifestai um espírito brando, compassivo para com os que erram. Ponde-vos em contato com os corações. — Carta 190, 1902; Evangelismo, 304

8. No Céu não haverá contenda
Que ninguém pense, ainda que teoricamente possa estar firme na verdade presente, que não comete erros. Se, porém, forem cometidas faltas, que haja presteza em corrigi-las. E evitemos tudo o que possa criar dissensão e contenda, pois há um Céu diante de nós, e entre os seus habitantes não haverá contenda. — The Review and Herald, 8 de Agosto de 1907; Conselhos Sobre Saúde, 244

[Com informações de Minha Vida Cristã e Mente, Caráter e Personalidade 2]

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