Acabou. Após oito anos e oito temporadas, "Game of Thrones", a série mais cultuada dos últimos anos, exibiu seu último episódio neste domingo (19). Escrito e dirigido pelos criadores da série David Benioff e D. B. Weiss, foi ao ar na HBO nos Estados Unidos e no Canadá. A saga, uma violenta fantasia épica escrita por George R. R. Martin, seduziu uma multidão de fãs ao apresentar o que a humanidade tem de pior. Os livros deram origem a uma das séries de TV mais caras da história.
Imprópria para os cristãos, ela pode representar mais um passo para condicionar uma geração às estratégias do diabo no tempo do fim. GoT, como é conhecida, apresentou uma trama épica sobre a disputa do Trono de Ferro dos Sete Reinos, localizado no continente fictício de Westeros. É de uma das personagens da série, Cersei Lannister, a frase de onde sai o título da série:
“Quando você joga o jogo dos tronos, ou você ganha, ou você morre.”
Jesus e Satanás jogam, de certo modo, o jogo dos tronos. Satanás quis subir acima das estrelas do Céu (lembrando que as estrelas são uma figura para anjos na simbologia bíblica), colocar seu trono nas extremidades do norte e assim ser “semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14).
Jesus, jogando o jogo dos tronos, “abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, Ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte — morte de cruz” (Filipenses 2:7 e 8).
A lógica de Cersei Lannister parece funcionar até certo ponto na verdadeira batalha pelo trono que está acontecendo agora. Jesus de fato morreu. Mas Satanás não ganhou. Ao contrário, graças à atitude de Jesus, tão diferente da de seu oponente, “por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nEle o nome que é o mais importante de todos os nomes, para que, em homenagem ao nome de Jesus, todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos, caiam de joelhos” (Filipenses 2:9 e 10).
Uau. E, se você considera que aí, do lado esquerdo de seu peito, há um trono, e que esses dois paradigmas (inflar-me até eu ser semelhante ao Altíssimo x esvaziar-me até ser um servo) estão disputando para assentar-se nele, saiba de uma coisa, amigo: quando se joga o jogo dos tronos, ou você escolhe o lado certo ou você morre. Não dá pra ficar em cima do muro.
Como diz Ellen G. White, "muitos há que não consideram esse conflito entre Cristo e Satanás como tendo relação especial com sua própria vida; pouco interesse tem para eles. Mas, essa luta repete-se nos domínios de cada coração" (O Desejado de Todas as Nações, p. 116)
No novo mundo pós-conflito, Deus será o centro de toda a criação outra vez, e todos se regozijarão ao redor de seu trono. Se o trono de justiça foi usado para vencer e julgar, agora o trono de graça será a fonte de eterna felicidade. A melhor notícia é que Deus está no trono e sempre estará. O trono não está vago. O Universo não é governado por um déspota, mas pelo Rei amoroso e justo. Na verdadeira guerra dos tronos, o lado bom vence.
"Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre esse trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. O poder e majestade de Cristo nenhuma língua os pode descrever, nem pena alguma retratar. A glória do Pai eterno envolve Seu Filho. O resplendor de Sua presença enche a cidade de Deus e estende-se para além das portas, inundando a Terra inteira com seu brilho. Na presença dos habitantes da Terra e do Céu reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus" (O Grande Conflito, pp. 665-666).
Assista também os comentários do prof. Leandro Quadros neste excelente vídeo:
"Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre esse trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. O poder e majestade de Cristo nenhuma língua os pode descrever, nem pena alguma retratar. A glória do Pai eterno envolve Seu Filho. O resplendor de Sua presença enche a cidade de Deus e estende-se para além das portas, inundando a Terra inteira com seu brilho. Na presença dos habitantes da Terra e do Céu reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus" (O Grande Conflito, pp. 665-666).
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