A Bíblia menciona três tipos de livros que são utilizados no juízo de Deus: os "Livros de Registro", o "Livro da Vida" e o "Livro Memorial".
1. Os Livros de Registro
"O tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos" (Daniel 7:10). Os livros de registro, nos quais estão relatados os nomes e ações dos homens, conduzem a decisão do juízo; eles trazem o verdadeiro intuito de cada atitude humana. "Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (Eclesiastes 12:14). "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, delas darão conta no dia do Juízo; porque pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mateus 12:36-37). Deus "trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações" (1 Coríntios 4:5 cf. Hebreus 4:12-13).
"O tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos" (Daniel 7:10). Os livros de registro, nos quais estão relatados os nomes e ações dos homens, conduzem a decisão do juízo; eles trazem o verdadeiro intuito de cada atitude humana. "Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (Eclesiastes 12:14). "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, delas darão conta no dia do Juízo; porque pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mateus 12:36-37). Deus "trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações" (1 Coríntios 4:5 cf. Hebreus 4:12-13).
Vejamos o que Ellen G. White diz: "A obra de cada homem passa em revista perante Deus, e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome, nos livros do Céu, estão escritos, com terrível exatidão, toda palavra inconveniente, todo ato egoísta, todo dever não cumprido e todo pecado secreto, juntamente com toda hipocrisia dissimulada. Advertências ou admoestações enviadas pelo Céu, e que foram negligenciadas, momentos desperdiçados, oportunidades não aproveitadas, influência exercida para o bem ou para o mal, juntamente com seus resultados de vasto alcance, tudo é historiado pelo anjo relator" (O Grande Conflito, p. 480).
Mas, sendo Deus onipresente e onisciente (Salmos 139:7-8; Isaías 46:10), qual a finalidade de haver esses livros contendo tais registros? Deus necessita deles para recordar e assim julgar cada indivíduo? Obviamente que não. Os livros de registro têm o objetivo de auxiliar aqueles que acompanham as decisões de Deus (Apocalipse 5:11-12), os quais não são onipresentes e tampouco oniscientes; os próprios redimidos utilizarão esses livros para compreender cada veredito de Deus anunciado durante o Seu juízo (1 Coríntios 6:1-3; Apocalipse 20:4).
Ellen White também instou com a juventude em particular para que não se esquecessem de que suas vidas estavam sendo observadas bem de perto — mesmo meticulosamente — e que um dia os registros de nossa vida devem ser enfrentados. Para sua audiência de Youth’s Instructor, ela escreveu: "Nunca estamos sós. Temos um Companheiro, quer O escolhamos ou não. Lembrem-se, moços e moças, que onde quer que vocês estejam, o que quer que estejam fazendo, Deus lá está. Para toda palavra e ação sua, vocês tem uma testemunha, — o Deus Santo, que odeia o pecado. Nada que é dito ou pensado pode escapar a Seus olhos infinitos. Suas palavras podem ser ouvidas por ouvidos humanos, mas elas são ouvidas pelo Soberano do Universo. Ele lê a cólera interior da lama quando a vontade é contrariada. Ele ouve a expressão de profanidade. Na mais profunda escuridão e solidão Ele lá está. Dia após dia o registro de suas palavras, suas ações, e sua influência, está sendo feito nos livros do céu. Isto vocês devem enfrentar" (YI, 26/05/1898).
Por sua vez, o livro da vida contém os nomes daqueles que estão em comunhão com Deus e trabalhando em prol de Seu serviço. Ellen White diz: "O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram para o serviço de Deus” (O Grande Conflito, p. 480). Quanto a isso, Jesus disse aos Seus discípulos: "[...] alegrai-vos, antes, porque vossos nomes estão inscritos nos céus" (Lucas 10:20). Paulo igualmente cita os seus fiéis cooperadores, "cujos nomes estão no livro da Vida" (Filipenses 4:3). Daniel também relatou que Deus salvará "todos os que se encontrarem inscritos no livro" (Daniel 12:1). E João afirma que entrarão na cidade de Deus, somente os "inscritos no livro da Vida do Cordeiro" (Apocalipse 21:27). E para que o nome de alguém esteja no livro da Vida, os seus pecados devem ser apagados dos livros de registro durante o juízo investigativo.
Por inspiração divina, João escreveu: "Abriu-se outro livro, que é o da vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas no livro, segundo as suas obras" (Apocalipse 20:12). De acordo com relatos de Ellen White: "Parecia haver chegado o grande dia da execução do juízo de Deus. Vários livros achavam-se diante dEle, e na capa de cada um estava escrito em letras de ouro, que pareciam como chama ardente: "Contas-correntes do Céu." Foi então aberto um desses livros, contendo os nomes dos que professam crer na verdade" (Testemunhos Seletos 1, p. 518).
Além dos "livros de registro" e do "livro da vida", a Bíblia menciona um "memorial" escrito diante de Deus: "Depois aqueles que temiam ao Senhor conversaram uns com os outros, e o Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu nome" (Malaquias 3:16 NVI). Suas palavras de fé, seus atos de amor, acham-se preservados no Céu. Neemias refere-se a isso quando diz: "Por isto, Deus meu, lembra-Te de mim e não apagues as beneficências que eu fiz à casa de meu Deus e para o Seu serviço" (Neemias 13:14 RA).
São especialmente confortantes as declarações de Ellen White de que o bem é registrado tão fielmente quanto o mal. Ela declara: "No livro memorial de Deus, toda ação de justiça se acha imortalizada. Ali, toda tentação resistida, todo o mal vencido, toda palavra de terna compaixão que se proferir, acham-se fielmente historiados. E todo ato de sacrifício, todo sofrimento e tristeza, suportado por amor de Cristo, encontra-se registrado" (O Grande Conflito, p. 481). Diz o salmista: "Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no Teu odre; não estão elas inscritas no Teu livro?" (Salmos 56:8 RA).
Ellen White afirma também: "Deus vê muitas tentações resistidas das quais o mundo, e mesmo amigos próximos, nunca sabem; tentações no lar, no coração; Ele vê a humildade da alma em vista de sua própria franqueza, o sincero arrependimento, até mesmo por um pensamento que é mau; Ele vê a completa devoção do coração para o desenvolvimento da causa de Deus, sem coloração de egoísmo; Ele tem notado aquelas horas de dura batalha com o eu, batalhas que conseguiram a vitória — tudo isto Deus e os anjos sabem." (Carta 18, 1891)
Devemos também sempre ter algo a dizer nas reuniões do Senhor, um ato singelo como esse pode representar nossa salvação ou perdição se formos remissos. Vejamos o que diz Ellen White a esse respeito: "Todos devem ter algo para dizer ao Senhor, pois em assim fazendo serão abençoados. Um livro de memórias é escrito com respeito àqueles que não desertam das reuniões, mas falam muitas vezes um ao outro" (Primeiros Escritos, p. 114)
Devemos também sempre ter algo a dizer nas reuniões do Senhor, um ato singelo como esse pode representar nossa salvação ou perdição se formos remissos. Vejamos o que diz Ellen White a esse respeito: "Todos devem ter algo para dizer ao Senhor, pois em assim fazendo serão abençoados. Um livro de memórias é escrito com respeito àqueles que não desertam das reuniões, mas falam muitas vezes um ao outro" (Primeiros Escritos, p. 114)
Conclusão
Era inteiramente evidente o propósito de Ellen White, não tanto de delinear o conteúdo de cada livro celestial ou descrever a que eles se assemelhavam, mas de enfatizar o fato de que os registros de Deus são completos, e de apelar a seus leitores que estivessem preparados para o julgamento. No serviço simbólico “exigia-se de todos que afligissem a alma pelo arrependimento do pecado e pela humilhação, perante o Senhor” no Dia da Expiação. “De igual modo, assim hoje devemos nós afligir nossas almas em tristeza pelo pecado e em arrependimento verdadeiro. O espírito leviano e frívolo, alimentado por tantos cristãos professos, deve ser deixado. Há uma luta intensa diante de todos os que desejam subjugar as más tendências que em nossas almas porfiam pela supremacia" (O Grande Conflito, pp. 489-490).
Era inteiramente evidente o propósito de Ellen White, não tanto de delinear o conteúdo de cada livro celestial ou descrever a que eles se assemelhavam, mas de enfatizar o fato de que os registros de Deus são completos, e de apelar a seus leitores que estivessem preparados para o julgamento. No serviço simbólico “exigia-se de todos que afligissem a alma pelo arrependimento do pecado e pela humilhação, perante o Senhor” no Dia da Expiação. “De igual modo, assim hoje devemos nós afligir nossas almas em tristeza pelo pecado e em arrependimento verdadeiro. O espírito leviano e frívolo, alimentado por tantos cristãos professos, deve ser deixado. Há uma luta intensa diante de todos os que desejam subjugar as más tendências que em nossas almas porfiam pela supremacia" (O Grande Conflito, pp. 489-490).
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