- O mundo foi criado originalmente “bom”;
- O mundo criado, portanto, “ainda não” havia sido afetado pela morte;
- A morte não foi planejada; e
- E a morte já não mais existirá no mundo novo e recriado da esperança escatológica.
O “BOM” DA CRIAÇÃO
A obra divina da criação, em cada estágio de seu progresso, é inequivocamente caracterizada pela palavra tôb, (“bom”) (Gênesis 1:1, 4, 10, 18, 21, 25) e, no final do último passo, como ṭôb mĕʾōd (“muito bom”) (Gênesis 1:31). O significado da palavra hebraica tôb necessita ser esclarecido aqui. Na verdade, a ideia de “bom”, no hebraico, tem um sentido mais completo e abrangente que o que está implícito na tradução em português. Ele não estaria limitado à ideia de “função”, significando que apenas a eficiência da operação é o que se pretende aqui.1 Ao contrário, a palavra tôb pode também se referir à beleza estática (Gênesis 24:16; Daniel 1:4; 1 Reis 1:6), especialmente quando está associada à palavra rāʾâ (“ver”) como é o caso no relato da criação (Gênesis 1:1, 4, 10, 12, 18, 21, 31).
A palavra tôb pode ter também uma conotação ética (1 Samuel 18:5; 29:6, 9; 6, 9; 2 Samuel 3:36) – um sentido que é evidenciado no contexto do relato da criação, especialmente ao Deus reconhecer que: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Essa declaração divina implica claramente numa dimensão relacional, incluindo a ética, a estética e até mesmo o amor e a felicidade emocional (Gênesis 2:23; cf. Salmo 133:1). Essa avaliação divina é particularmente significativa, pois parece estar em conexão direta com o primeiro relato da criação, que foi considerado “bom”.
No segundo relato da criação (gênesis 2:4-25), a palavra tôb ocorre cinco vezes, portanto, exercendo um papel de palavra-chave, em resposta às sete ocorrências de tôb no primeiro relato da criação (Gênesis 1:1-2:3).
Esse eco entre os dois relatos da criação, relacionado à palavra tôb, lança luz sobre o significado da palavra. Enquanto lōʾ ṭôb (“não bom”) faz uma alusão negativa ao ato perfeito e completo do primeiro relato da criação2, a frase ṭôb wārā (“bom e mau”), a palavra e o seu oposto, sugere que a palavra tôb (“bom”) deve ser compreendida como que expressando uma noção distinta e diferente de rā (“mau, mal”). O fato de a criação ser “boa” significa que ela não continha nenhum mal.
O reaparecimento da mesma frase em Gênesis 3:2 confirma esse argumento a partir de outra perspectiva.
O conhecimento do bem e do mal, sugerindo discernimento, conhecer a diferença entre o certo e o errado, foi possível somente quando “Adão foi como um de nós em relação à capacidade de distinguir entre o bem e o mal” (minha tradução literal). O verbo hāyâ (“foi”) está no tempo passado perfeito e se refere a uma situação passada. Somente enquanto Adão e Eva foram como Deus, não tendo pecado ainda, isto é, possuindo a perspectiva do puro “bem”, é que eles ainda eram capazes de distinguir entre o bem e o mal.
A mesma linha de raciocínio pode ser percebida, de forma mais ou menos paralela, em relação à questão da morte, que está em nosso contexto, imediatamente relacionada à questão do conhecimento do bem e do mal. Na verdade, a árvore da vida está associada à árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:9), por estarem localizadas no mesmo lugar, “no meio do jardim” (Gênesis 2:9; 3:3). Adão e Eva estavam ameaçados de perder a vida, assim que eles deixassem de distinguir entre o bem e o mal (Gênesis 2:17). Pois, da mesma forma que o bem (sem o mal) é o único caminho para ser salvo do mal, a vida (sem a morte) é o único antídoto para a morte.
É digno de nota também que essa apreciação divina de “bom” não diz respeito a Deus. Diferente dos relatos egípcios da criação, que enfatizam que Deus tudo criou apenas para Seu próprio bem, para Seu próprio deleite e que Sua descendência foi apenas acidental,3 a Bíblia insiste em que a obra da criação foi deliberadamente planejada para benefício de Sua criação e essencialmente projetada para o “bem” dos seres humanos (Salmo 8).
Na verdade, os dois textos paralelos sobre a criação, em Gênesis 1 e 2, indicam que reinava perfeita paz inicialmente. Em ambos os textos, o relacionamento da humanidade com a natureza é descrito em termos positivos de domínio e responsabilidade. Em Gênesis 1:26, 28, o verbo rādâ (“ter domínio”), que é usado para expressar o relacionamento da humanidade com os animais, é um termo que pertence à linguagem da aliança entre os suseranos e seus vassalos (ver 1 Reis 4:24; Salmo 72:8) e o domínio real (ver Números 24:19), sem qualquer conotação de abuso ou crueldade. No texto paralelo de Gênesis 2, o relacionamento da humanidade com a natureza é também descrito nos termos positivos da aliança. O ser humano dá nomes aos animais e, dessa forma, não somente indica o estabelecimento de uma aliança entre a humanidade e eles, mas também declara o seu domínio sobre eles (ver Gênesis 41:45).4 Que a morte e o sofrimento não fazem parte desse relacionamento é claramente sugerido em Gênesis 1, pelo fato de que esse domínio está diretamente associado ao alimento designado aos seres humanos e aos animais; está limitado ao que as plantas produzem (Gênesis 1:28-30). Em Gênesis 2, a mesma harmonia é retratada no fato de que os animais são designados a proporcionar companheirismo aos seres humanos (Gênesis 2:18).
A essa altura do relato, o relacionamento da humanidade com Deus não havia sofrido nenhuma perturbação. A perfeição desse relacionamento é sugerida por meio de uma descrição dessa relação feita somente em termos positivos: Gênesis 1 menciona que a humanidade foi criada “à imagem de Deus” (Gênesis 1:26, 27), e Gênesis 2 relata que Deus esteve envolvido pessoalmente na criação dos seres humanos e soprou neles o fôlego de vida (Gênesis 2:7).
Da mesma forma, o relacionamento entre o homem e a mulher é perfeitamente puro. A perfeição da unidade conjugal é indicada ao ser mencionado que a humanidade foi criada como “homem e mulher” (Gênesis 1:27), e em Gênesis 2, por meio de uma declaração de Adão a respeito de sua esposa como sendo “ossos dos meus ossos, e carne da minha carne” (Gênesis 2:23). Toda a criação é descrita como perfeita. Diferentemente da antiga tradição egípcia sobre as origens, que pressupõe que o mal já estava presente no cenário da criação, a Bíblia não deixa espaço para o mal na criação original.
De maneira significativa, no final da obra realizada por Deus, a própria ideia de perfeição é expressa por meio da palavra wayĕkal (Gênesis 2:1, 2), para qualificar toda a criação. Essa palavra hebraica, geralmente traduzida por “concluídos” (NVI) e “acabados” (ARA), transmite mais do que a simples ideia cronológica de “fim”; ela também implica na ideia quantitativa de que não falta nada e de que não há nada a acrescentar, confirmando novamente que a morte e todas as formas do mal estavam totalmente ausentes desse quadro.
Além do mais, o texto bíblico não permite a especulação de uma pré-criação na qual a morte e a destruição estivessem envolvidas. Os ecos entre a introdução e a conclusão indicam que a criação a que se refere a conclusão é a mesma que é mencionada na introdução.
“Os céus e a Terra” mencionados em Gênesis 2:4 (primeira parte), ao ser concluído o relato da criação, são os mesmos de Gênesis 1:1, que é a introdução ao relato da criação. Os ecos entre as duas frases em destaque são significativos.
O fato de que o mesmo verbo bārāʾ (“criou”) é usado para designar o ato da criação, e com o mesmo objeto (“os céus e a Terra”), sugere que a conclusão aponta para o mesmo ato da criação, como o faz a introdução. Na verdade, esse fenômeno dos ecos vai inclusive mais além dessas duas linhas. Gênesis 2:1-3 ecoa Gênesis 1:1, utilizando a mesma frase, mas em ordem inversa: as palavras “criou”, “Deus”, “os céus e a Terra”, de Gênesis 1:1, reaparecem em Gênesis 2:1-3 como “os céus e a Terra” (v. 1), “Deus” (v. 2), “realizara na criação” (v.3) [criara – ARA]. Essa estrutura e a inclusão de “Deus criou” ligando Gênesis 1:1 e Gênesis 2:3 reforçam a estreita relação entre as duas seções, no início e no final do texto, confirmando novamente que a criação a que se refere o fim do relato é a mesma criação que foi referida no início do relato bíblico. O evento da criação, que se encontra em Gênesis 1:1 a 2:4 (primeira parte) é contado, portanto, como um evento completo. Não complementa uma obra feita anteriormente em um passado distante (a teoria lacuna), nem deve ela ser complementada em uma obra posterior do futuro (teoria da evolução).
O “AINDA NÃO” DA CRIAÇÃO
Parece que todo o relato do Éden foi escrito com base na perspectiva de um escritor que já sabe das consequências da morte e do sofrimento e, portanto, descreve esses eventos de Gênesis 2 como uma situação de “ainda não”. De maneira bastante significativa, a palavra terem (“ainda não”) é citada duas vezes na introdução do texto (Gênesis 2:5), definindo o tom de toda a passagem. E mais adiante no texto, a ideia de “ainda não” está, na verdade, implicitamente indicada. O āfār (“pó da terra”), do qual a humanidade foi formada (Gênesis 2:7), antecipa Gênesis 3:19: “ao pó voltará”. A árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:17) antecipa o dilema da humanidade mais tarde confrontada com a escolha entre o bem e o mal (Gênesis 3:2-6). A tarefa dada à humanidade foi (šāmar) (“guardar”) o jardim em seu estado original, que implica no risco de perdê-lo, portanto, antecipa a decisão de Deus em Gênesis 3, de expulsá-los do jardim (v. 23) e confiar a guarda (šāmar) do jardim aos querubins (Gênesis 3:24). Essa mesma palavra (šāmar) é usada em ambas as passagens, mostrando a ligação entre elas; a primeira aponta para a última, sugerindo a situação de “ainda não”. Da mesma forma, o motivo de vergonha em Gênesis 2:25 aponta para a vergonha que Adão e Eva sentiriam tempos depois (Gênesis 3:7).5 A mesma ideia é transmitida através do jogo de palavras entre ʿārôm (“nu”) e ʿārûm (“astúcia”) da serpente; a primeira (Gênesis 2:25) é aqui também uma prolepse6 [antecipação] e aponta mais à frente para a última (Gênesis 3:1), para indicar a tragédia que se iniciará mais tarde (Gênesis 3:1) através da associação entre a serpente e os seres humanos, a qual ainda não ocorreu.7
A MORTE NÃO FOI PLANEJADA
A inversão da criação. O texto bíblico (Gênesis 3) nos fala que um evento não planejado aconteceu e inverteu o quadro original de paz em um quadro de conflito:8 conflito entre os animais e os seres humanos (Gênesis 3:1, 2, 13, 15), entre o homem e a mulher (Gênesis 3:12, 16, 17), entre a natureza e os seres humanos (Gênesis 3:18, 19) e, finalmente, dos seres humanos contra Deus (Gênesis 3:8-10, 22-24). A morte faz sua primeira aparição quando um animal é morto para cobrir a nudez do ser humano (Gênesis 3:21), mas agora ela está claramente delineada no horizonte para toda a humanidade (Gênesis 3:19-24). A bênção de Gênesis 1 e 2 foi substituída pela maldição de Gênesis 3:14, 17. Na verdade, o equilíbrio ecológico original foi perturbado, e somente um novo evento – o pecado da humanidade – é o culpado por isso.
A visão bíblica da morte. É significativo ver que a grande maioria das ocorrências da palavra técnica para a morte, mût, refere-se aos seres humanos, raramente aos animais (Gênesis 33:13; Êxodo 7:18, 21; 8:9, 13; 9:6, 7; Levítico 11:39; Eclesiastes 3:19; Isaías 66:24), e nunca é usada para as plantas em si. A mesma perspectiva é refletida no uso da palavra nepeš (“vida”) cujo ponto de partida é o equivalente ao da morte,9 que também se aplica geralmente aos humanos, algumas vezes aos animais, mas nunca para as plantas. A razão para essa ênfase na morte humana (versus animais e plantas) reside na preocupação bíblica pela salvação humana e o lugar da consciência e da responsabilidade humana no destino cósmico. Isso porque a morte está relacionada ao pecado humano, conforme citado em Romanos 6:23, tendo em vista que o pecado pertence essencialmente à esfera humana. É digno de nota que, na Bíblia, a primeira e a última aparições da morte na história da humanidade estejam associadas ao pecado e ao destino humano (Gênesis 2:17; Isaías 25:8; Apocalipse 21:3, 4).
Assim, a visão bíblica da morte é essencialmente diferente da que é proposta pela evolução. Enquanto a crença na evolução implica que a morte está inexplicavelmente entrelaçada à vida e, portanto, deve ser aceita e, mais cedo ou mais tarde, administrada, o ensino bíblico da criação implica que a morte é um absurdo a ser temido e rejeitado. A evolução ensina uma submissão intelectual à morte.
A visão hebraica da morte também se mantém à parte no antigo Oriente Próximo. Embora os cananeus e os antigos egípcios achassem a morte algo normal ou a negassem através dos mitos dos deuses da morte (Mot e Osíris), A Bíblia confronta a morte proferindo um grito existencial de revolta e um suspiro de saudade (Jó 10:18- 22; 31:35, 36; Romanos 8:22). Para os autores bíblicos, a morte é uma contradição para o Deus Criador, que é vida em Si mesmo. A expressão frequentemente proferida, “Deus [ou o Senhor] está vivo [hay]”, é uma das frases mais usadas a respeito de Deus.10 Santidade, que é a plenitude da vida, é incompatível com a morte. A lei mosaica proíbe o consumo de sangue de animais, exatamente porque “a vida da carne está no sangue” (Levítico 17:11); os cadáveres eram considerados impuros, e qualquer pessoa que tocasse em um corpo morto também estaria impura por sete dias, e durante esse período ficaria fora do santuário e do povo de Israel (Números 19:11-13). Os sacerdotes, por serem consagrados a Deus, eram proibidos de se aproximar de uma pessoa morta; eram proibidos de entrar em um cemitério ou de participar de um funeral, exceto de um parente próximo (Ezequiel 44:25). Todos esses mandamentos e rituais eram destinados a reafirmar a vida e a dar significado à atitude hebraica com relação à morte “como sendo uma intrusa e o resultado do pecado.” 11
QUANDO A MORTE NÃO MAIS EXISTIR
Não deve ser nenhuma surpresa, então, o fato de os profetas bíblicos terem entendido a esperança e a salvação apenas como a recriação total de uma nova ordem em que a humanidade e a natureza desfrutarão da última reversão de Deus, quando a criação será totalmente “boa” novamente, “não mais” será afetada pelo pecado e não haverá mais morte (Isaías 65:17; 66:22; Apocalipse 21:1-4). Nessa nova ordem, o “bem” não estará mais misturado com o “mal”, assim como a morte não mais estará misturada com a vida. Será uma ordem em que a glória de Deus ocupa todo o espaço (Apocalipse 21:23; 22:5). A esperança para a nova criação dos céus e da Terra, onde a morte não mais vai existir, se torna mais uma confirmação de que a morte não era parte da criação original de Deus.
CONCLUSÃO
A narrativa bíblica das origens ensina que a morte não era parte da criação original, por quatro razões fundamentais:
- A morte não era parte da criação porque o relato qualifica a criação como “boa”.
- A morte “ainda não” existia porque o relato é caracterizado como uma situação de “ainda não”, com base na perspectiva de alguém cuja condição já está afetada pela morte e pelo mal.
- A morte ocorreu devido ao pecado da raça humana, que resultou numa reversão da intenção original de Deus para com a criação.
- O fato de que a morte não se destinava a fazer parte da criação original de Deus é evidenciado na futura recriação dos céus e da Terra onde a morte estará ausente.
A leitura literária dos textos de Gênesis sugere que existe mesmo uma deliberada intenção de enfatizar estas razões para justificar a ausência da morte na criação:
- Em Gênesis 1, há a repetição da palavra tob por sete vezes, chegando à sétima sequência em ṭôb mĕʾōd (“muito bom”).
- Em Gênesis 2, a dupla repetição da palavra terem (“ainda não”), e a prolepse antecipando o “ainda não” de Gênesis 3.
Se, com base nas atuais observações, a evolução não pode conceber a vida sem a morte, a fé na criação leva-nos, de maneira sobrenatural, para além dessa realidade, a fim de entendermos que, realmente, a morte nada tem a ver com a vida.
NOTAS E REFERÊNCIAS
- Ver John H. Walton, The Lost World of Genesis One, Ancient Cosmology and the Origins Debate (Downers Grove, Ill.: IVP Academic, 2009), p. 51, 149-151.
- Ver James McKeown, Genesis (The Two Horizons Old Testament Commentary; Grand Rapids, Mich.: Eerdmans, 2008), p. 33.
- Ver James Allen, Genesis in Egypt: The Philosophy of Ancient Egyptian Accounts (Yale Egyptological Series 2; New Haven, Conn.: Yale University Press, 1988), p. 43, 44.
- Cf. Umberto Cassuto, A Commentary on the Book of Genesis (Jerusalem: Magnes Press, 1974); Claus Westermann, Creation (London: Society for Promoting Christian Knowledge, 1974), p. 85.
- B. N. Wambacq, “Or tous deux étaient nus, l’homme et la femme, mais ils n’en avaient pas honte (Gênesis 2:25),” in Mélanges bibliques en hommage au R.P. Beda Rigaux (A. Descamps and A. de Halleux, eds.; Gembloux: Deculot, 1970), p. 553-556.
- Jerome T. Walsh, “Gênesis 2:46-3:24: A Synchronic Approach,” Journal of Biblical Literature 92 (1977): 164. Cf. Doukhan, Genesis Creation Story, (Andrews, Mich.: Andrews University Press, 1978), p. 76.
- Ver Walsh, “Gênesis 2:46-3:24,” p. 161-177. Ver também Luis Alonso-Schökel, “Sapiential and Covenant Themes in Gen 2–3,” Theology Digest 13 (1965): 3–10; Doukhan, Genesis Creation Story, 76; Yosef Roth, “The Intentional Double-Meaning Talk in Biblical Prose” [Heb], Tarbiz 41 (1972): p. 245-254; Jack M. Sasson, “wĕlōʾ yitbōšāšû (Gênesis 2:25) and Its Implications,” Biblica 66 (1985): p. 418.
- Ver McKeown, Genesis, p. 37.
- Ver J. Illman, “mût, תוּמ†,” Theological Dictionary of the Old Testament (Grand Rapids, Mich.: Eerdmans, 1996), 8: p. 191.
- Ver Josué 3:10; 1 Samuel 14:39; 25:34; Ezequiel 5:11; etc.
- Elmer Smick, “mût, תוּמ†,” Theological Wordbook of the Old Testament (Chicago, Il.: Moody Press, 1980), 1:497.
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