Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, após cair em uma ribanceira e passar quatro dias presa em uma encosta de difícil acesso, sem água, comida ou abrigo. A família confirmou a morte pelas redes sociais. “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, escreveu a família no Instagram, no perfil Resgate Juliana Marins.
Juliana caiu durante uma trilha guiada na madrugada da última sexta-feira (21), em um dos trechos mais perigosos da rota que leva ao cume do vulcão. Desde então, seis equipes de resgate atuavam em condições climáticas complicadas para tentar alcançá-la, com o apoio de dois helicópteros e equipamentos como uma furadeira industrial. O corpo foi localizado por uma das equipes que desceu pela encosta da região conhecida como Cemara Nunggal, entre 2.600 e 3.000 metros de altitude.
O guia que acompanhava Juliana Marins pela trilha negou ter abandonado a publicitária antes de ela sofrer um acidente e precisar de resgate. Segundo Ali Musthofa, que aos 20 anos atua como guia na região desde novembro de 2023 e costuma subir o Rinjani duas vezes por semana, ele ficou apenas "três minutos" à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira para chegar ao ponto de encontro.
Juliana era natural de Niterói, no Rio de Janeiro, e atuava como publicitária. Apaixonada por viagens e esportes ao ar livre, ela havia embarcado para um mochilão pela região do Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano. Durante a viagem, a niteroiense visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.
A operação de resgate foi marcada por chuvas, terreno instável e dificuldades de acesso, o que impediu o contato direto com Juliana desde o momento da queda. A causa da morte ainda será determinada pelas autoridades locais. (O Globo)
Acompanhamos com muita esperança o resgate de Juliana, mas infelizmente recebemos com tristeza a notícia de que essa garota tão sorridente foi encontrada sem vida. Que Deus conforte os corações de toda a família e de seus amigos neste momento de profunda dor. É uma história triste, forte, comovente e ao mesmo tempo uma ilustração viva de nosso resgate do pecado. Pense no sofrimento de Juliana durante os quatro dias em que esperou por uma solução, e você vai entender melhor o sofrimento de Deus, dos anjos e dos mundos não caídos ao contemplar nossa condição e a longa espera pelo momento certo do resgate. Ellen White destaca que Cristo jamais abandonará a pessoa por quem Ele morreu, ainda que o ser humano O rejeite (O Maior Discurso de Cristo, p. 118).
Ao contrário do trágico fim do resgate de Juliana, o nosso terá um final feliz. Em breve Cristo voltará e nos levará para casa. A segunda vinda de Cristo será o maior resgate da história da Terra. Ellen White diz: "O Senhor há de vir logo, e precisamos estar preparados para encontrá-Lo em paz. Por muito tempo temos esperado; mas nossa esperança não deve diminuir. Estamo-nos aproximando do tempo em que Cristo virá com poder e grande glória para levar ao lar eterno os Seus resgatados" (Visões do Céu, p. 165).
Nosso resgate está chegando. Não perca a esperança!

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