Bill Gaither, grande compositor e autor de hinos do Hinário Adventista, dirige um ministério musical que tem conquistado diferentes gerações.
William J. Gaither, conhecido como Bill Gaither, é considerado o mais influente compositor da música cristã contemporânea. Formou seu primeiro grupo, o Bill Gaither Trio, em 1956, quando era estudante universitário. Casou-se com Gloria Gaither em 1962 e, após tentar conciliar a música com a carreira docente, decidiu, em 1967, trabalhar em tempo integral como músico. “Because He Lives” (Porque Ele vive, HA 70) e “He Touched Me” (Tocou-me, HA 197) são apenas duas das inúmeras canções do casal Gaither.
Aos 74 anos e com entusiasmo juvenil, ele dirige o Gaither Vocal Band (GVB). Seu ministério musical ganhou conceituados prêmios internacionais e lançou dezenas de trabalhos, com destaque para os “Homecomings”, que reúnem grandes músicos, com canções regravadas por diversos grupos, como o quarteto Arautos do Rei.
Em 2011, a formação atual do GVB (Bill Gaither, Mark Lowry, Michael English, David Phelps e Wes Hampton) virá pela primeira vez ao Brasil. De 30 de março a 3 de abril, eles se apresentarão em São Paulo, Mato Grosso do Sul e em dois internatos adventistas: IAENE (Faculdade Adventista da Bahia) e IAP (Instituto Adventista Paranaense).
Nesta entrevista, conheça um pouco da vida de Bill Gaither, que fundou a Gaither Music Company e Gaither Family Resources.
De onde vem a inspiração para compor hinos tão especiais como “Porque Ele Vive” e “Tocou-me”?
Bill Gaither - A inspiração vem do Senhor. Eu e Gloria temos dedicado a vida a Jesus e tentamos transmitir essa alegria em nossas composições. A inspiração para o hino “Porque Ele Vive” veio no momento em que nosso primeiro filho nasceu. Apesar de não sabermos o que nos aguardava, críamos que nosso futuro estava nas mãos de Deus e, porque Ele vive, podíamos crer no amanhã.
“Tocou-me” foi uma composição que surgiu da sugestão de um pastor amigo da família. Conversávamos sobre o testemunho de pessoas que haviam sido transformadas pelo poder de Deus. De repente, ele me perguntou: “Por que você não escreve uma música sobre o toque de Jesus?” Foi quando eu e minha esposa percebemos que realmente já havíamos presenciado inúmeros milagres de pessoas que se entregaram a Cristo. Daí, a letra e a música foram fluindo em nossa mente.
Por que o senhor acha que as músicas do GVB agradam diferentes gerações?
Bill Gaither - O denominador comum é a mensagem. Pregamos o evangelho do Reino que é eterno e atrai a todos, independentemente da idade. Não costumo seguir novas tendências musicais porque elas são efêmeras. Até adaptamos algumas canções à realidade atual, mas temos o cuidado de não misturar o santo com o profano. Mantemos a tradição e o equilíbrio. Creio que seja por isso que o ministério GVB tem sobrevivido a tantas gerações.
Bill Gaither - O denominador comum é a mensagem. Pregamos o evangelho do Reino que é eterno e atrai a todos, independentemente da idade. Não costumo seguir novas tendências musicais porque elas são efêmeras. Até adaptamos algumas canções à realidade atual, mas temos o cuidado de não misturar o santo com o profano. Mantemos a tradição e o equilíbrio. Creio que seja por isso que o ministério GVB tem sobrevivido a tantas gerações.
Que conselho daria para quem está começando no ministério musical?
Bill Gaither - Os músicos que estão iniciando sua carreira nunca devem esquecer que a mensagem principal é Jesus como Salvador. Ela deve ser a mesma ontem, hoje e sempre. Então, eu diria ao jovem músico: Comece pelo lugar em que você está. Não almeje reconhecimento e estrelato. Siga seu coração, mas somente até certo ponto. Certifique-se de que sua mensagem é transmitida com clareza, se a base é Cristo, e fique atento a palavras simples que elevam a mente ao Criador.
Bill Gaither - Os músicos que estão iniciando sua carreira nunca devem esquecer que a mensagem principal é Jesus como Salvador. Ela deve ser a mesma ontem, hoje e sempre. Então, eu diria ao jovem músico: Comece pelo lugar em que você está. Não almeje reconhecimento e estrelato. Siga seu coração, mas somente até certo ponto. Certifique-se de que sua mensagem é transmitida com clareza, se a base é Cristo, e fique atento a palavras simples que elevam a mente ao Criador.
Ao viajar por muitos países, como o senhor avalia a pregação do evangelho hoje?
Bill Gaither - Como cristãos, nosso dever é falar da esperança em relação à volta de Jesus e sobre o fato de que o evangelho pode fazer a diferença na vida das pessoas. Graças às novas tecnologias, essa mensagem tem sido propagada muito rapidamente. Pelos países por onde passo, noto que os cristãos têm a oportunidade de “globalizar” também a mensagem de salvação. É maravilhoso ver pessoas transformando suas casas em igrejas, utilizando a televisão para proclamar o evangelho. Rádio, internet, música, enfim, todos os meios devem ser utilizados para falar de Jesus.
Bill Gaither - Como cristãos, nosso dever é falar da esperança em relação à volta de Jesus e sobre o fato de que o evangelho pode fazer a diferença na vida das pessoas. Graças às novas tecnologias, essa mensagem tem sido propagada muito rapidamente. Pelos países por onde passo, noto que os cristãos têm a oportunidade de “globalizar” também a mensagem de salvação. É maravilhoso ver pessoas transformando suas casas em igrejas, utilizando a televisão para proclamar o evangelho. Rádio, internet, música, enfim, todos os meios devem ser utilizados para falar de Jesus.
Nos concertos do GVB no Brasil, a ADRA vai arrecadar materiais escolares para crianças carentes. De que modo o GVB participa de iniciativas dessa natureza?
Bill Gaither - Ninguém segue a Jesus verdadeiramente até que viva a mensagem de Mateus 25:45: “Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a Mim o deixastes de fazer.” Todo seguidor de Cristo precisa se envolver, de alguma maneira, em ajudar o próximo. Seja doando tempo, dinheiro, talento ou energia. Gostamos de nos envolver com ONGs cristãs sérias, como a ADRA. E a iniciativa de arrecadar materiais escolares é excelente, porque a educação é a base de tudo. O GVB é responsável pela fundação “Gospel Music Transplant”, que ajuda cantores cristãos que têm problemas de saúde e que não podem cuidar de si mesmos. E fazemos parte da “Compassion International”, que desenvolve projetos humanitários em diversos países.
Bill Gaither - Ninguém segue a Jesus verdadeiramente até que viva a mensagem de Mateus 25:45: “Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a Mim o deixastes de fazer.” Todo seguidor de Cristo precisa se envolver, de alguma maneira, em ajudar o próximo. Seja doando tempo, dinheiro, talento ou energia. Gostamos de nos envolver com ONGs cristãs sérias, como a ADRA. E a iniciativa de arrecadar materiais escolares é excelente, porque a educação é a base de tudo. O GVB é responsável pela fundação “Gospel Music Transplant”, que ajuda cantores cristãos que têm problemas de saúde e que não podem cuidar de si mesmos. E fazemos parte da “Compassion International”, que desenvolve projetos humanitários em diversos países.
O que o GVB espera do público brasileiro?
Bill Gaither - Conheci muitos brasileiros que foram aos Estados Unidos para assistir aos nossos concertos, e isso é maravilhoso. Todos eles diziam: “Visitem o Brasil” (risos). Temos expectativas enormes quanto ao Brasil. Certamente, vamos conhecer uma nova família e espero que possamos interpretar toda a nossa mensagem. Que o público vá preparado para se divertir com o humor do Mark Lowry, para ver o talento de David Phelps e Michael English, mas, acima de tudo, vá com o espírito de adoração. Não apresentamos simplesmente um show, mas uma celebração de louvor ao nosso Deus.
Bill Gaither - Conheci muitos brasileiros que foram aos Estados Unidos para assistir aos nossos concertos, e isso é maravilhoso. Todos eles diziam: “Visitem o Brasil” (risos). Temos expectativas enormes quanto ao Brasil. Certamente, vamos conhecer uma nova família e espero que possamos interpretar toda a nossa mensagem. Que o público vá preparado para se divertir com o humor do Mark Lowry, para ver o talento de David Phelps e Michael English, mas, acima de tudo, vá com o espírito de adoração. Não apresentamos simplesmente um show, mas uma celebração de louvor ao nosso Deus.
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