Hoje é sexta-feira. 13. A lembrança disso perturba e preocupa muita gente desinformada por aí, portanto resolvi pesquisar um pouquinho mais sobre a origem dessa superstição. Descobri que existem pelo menos três explicações mais aceitas.
A mais “contundente” delas tem origem em uma antiga crença católica. Argumentam que o dia é de azar porque Jesus foi crucificado numa sexta-feira e também porque na última ceia que participou, estiveram 13 pessoas à mesa: Ele e os 12 discípulos. Imagine só! O dia da redenção, o dia em que o Salvador ofereceu a vida para salvar a humanidade é considerado “azarado”… Quando foi, justamente, o contrário.
As outras duas “explicações” para a sexta-feira 13 vêm de lendas. Uma, nórdica, onde num banquete 12 deuses foram convidados. Apareceu lá, sem ser convidado, um espírito do mal, chamado Loki. Criou-se uma confusão onde morreu um tal de Balder. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era uma desgraça na certa. A segunda, tão absurda quanto a primeira, tem uma deusa do amor e da beleza, chamada Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a Friga se transformou em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
Não sei se as razões para a existência da “assustadora” sexta-feira 13 são para rir ou chorar. O estudante da Palavra de Deus não pode ser levado a temer ou tremer diante de tamanhos absurdos da fértil imaginação humana.
Aproveite bem esta sexta-feira 13. Aliás, a Bíblia chama a sexta-feira de “dia da preparação” para o sábado, aniversário da criação do planeta Terra (Marcos 15:42 e Lucas 23:54). Então, toque a vida na certeza de quando passares pelas eventuais turbulências do dia, Deus estará com você (Isaías 43:1-3). Você nunca está só.
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