O americano Bryon Widner passou 16 anos como ativista skinhead. Era considerado um dos skinheads e pregadores da supremacia branca mais violentos. Integrava o grupo Vinlander Social Club Skinhead Gang, um dos grupos mais violentos dos EUA, e mostrava sua filosofia de vida em diversas tatuagens espalhadas pelo corpo, inclusive no rosto. Em uma reviravolta, aos 32 anos, Widner resolveu mudar de vida.
Casado e pai de um filho, a história de Widner virou tema de documentário na TV americana. O filme acompanhou todo o processo de mudança e também a retirada de todas as tatuagens. Para isso foram necessárias 25 cirurgias que levaram 16 meses. A última aconteceu em 22 de outubro de 2010.
A mulher de Widner, Julie, disse que temeu por diversas vezes que se marido fizesse algo e voltasse atrás, dada a dificuldade de apagar todo o passado. “Nós deixamos o movimento, criamos uma boa família. Temos muita coisa para viver ainda. Sempre pensava que alguém estava olhando por nós”, disse Julie à Associated Press.
Widner primeiro deixou o movimento e, tatuado, não conseguia arrumar emprego. A decisão de deixar o corpo novamente limpo foi díficil, pois a família precisaria encontrar bons médicos e juntar dinheiro. “Chegou um momento em que eu estava totalmente preparado para jogar ácido no meu rosto [para remover as tatuagens]“, disse ele.
Curiosamente o casal conseguiu ajuda de um ativista negro, Daryle Lamont, que comanda um grupo a favor da igualdade de direitos, o One’s People. Lamont indicou organizações e pessoas, incluindo ex-nazistas, que poderiam orientar Widner na nova vida.
As câmeras da emissora MSNBC, responsável pelo documentário, acompanharam todo o caminho percorrido por Widner para apagar seu passado. Segundo ele, tornar sua história pública poderia motivar jovens que estão em grupos nazistas a pensarem duas vezes.
Das cirurgias restaram algumas manchas nas mãos e no pescoço de Widner, que hoje tem o rosto limpo e livre de cicatrizes, mas ainda mantém algumas tatuagens nos braços e no peito, que serão removidas em breve.
A próxima parte do passado que ele deseja apagar são as lembranças das pessoas a quem ele agrediu. Se cegou, matou ou provocou danos permanentes em alguma das pessoas que ele atacou, ele diz não saber, mas diz que sonha com elas quase todas as noites.
Widner ainda sofre de enxaquecas e outras dores, como resultado das cirurgias extensas e dolorosas para remover tatuagens, mas segundo ele, ”é um preço pequeno a pagar para ser um humano de novo.”
Casado e pai de um filho, a história de Widner virou tema de documentário na TV americana. O filme acompanhou todo o processo de mudança e também a retirada de todas as tatuagens. Para isso foram necessárias 25 cirurgias que levaram 16 meses. A última aconteceu em 22 de outubro de 2010.
A mulher de Widner, Julie, disse que temeu por diversas vezes que se marido fizesse algo e voltasse atrás, dada a dificuldade de apagar todo o passado. “Nós deixamos o movimento, criamos uma boa família. Temos muita coisa para viver ainda. Sempre pensava que alguém estava olhando por nós”, disse Julie à Associated Press.
Widner primeiro deixou o movimento e, tatuado, não conseguia arrumar emprego. A decisão de deixar o corpo novamente limpo foi díficil, pois a família precisaria encontrar bons médicos e juntar dinheiro. “Chegou um momento em que eu estava totalmente preparado para jogar ácido no meu rosto [para remover as tatuagens]“, disse ele.
Curiosamente o casal conseguiu ajuda de um ativista negro, Daryle Lamont, que comanda um grupo a favor da igualdade de direitos, o One’s People. Lamont indicou organizações e pessoas, incluindo ex-nazistas, que poderiam orientar Widner na nova vida.
As câmeras da emissora MSNBC, responsável pelo documentário, acompanharam todo o caminho percorrido por Widner para apagar seu passado. Segundo ele, tornar sua história pública poderia motivar jovens que estão em grupos nazistas a pensarem duas vezes.
Das cirurgias restaram algumas manchas nas mãos e no pescoço de Widner, que hoje tem o rosto limpo e livre de cicatrizes, mas ainda mantém algumas tatuagens nos braços e no peito, que serão removidas em breve.
A próxima parte do passado que ele deseja apagar são as lembranças das pessoas a quem ele agrediu. Se cegou, matou ou provocou danos permanentes em alguma das pessoas que ele atacou, ele diz não saber, mas diz que sonha com elas quase todas as noites.
Widner ainda sofre de enxaquecas e outras dores, como resultado das cirurgias extensas e dolorosas para remover tatuagens, mas segundo ele, ”é um preço pequeno a pagar para ser um humano de novo.”
Bryon Widner ora durante jantar com a família. (foto:Jae C. Hong/AP) |
Fonte: UOL
Óooo Glóriaaa...
ResponderExcluirSe todo tatuado tivesse essa decisão, com certeza o corpo dos tais teriam mais beleza e santidade, onde seus membros seriam oferecidos a Deus para o glorificar...