quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cientista prova que Deus existe


Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês mostra que Deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa. Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso. O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus. Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido. Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem? Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.

Um comentário:

  1. homens de pouca fé o senhor sempre este e existe desdo do principio o nosso Deus e ele e poder ele e Gloria e nao dar a gloria para criatura homens sendo enganados pelas abras teus olhos da fé amados Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Louvai ao Deus dos deuses; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Louvai ao Senhor dos senhores; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Aquele que só faz maravilhas; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Aquele que por entendimento fez os céus; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Aquele que estendeu a terra sobre as águas; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Aquele que fez os grandes luminares; porque a sua benignidade dura para sempre;
    O sol para governar de dia; porque a sua benignidade dura para sempre;
    A lua e as estrelas para presidirem à noite; porque a sua benignidade dura para sempre;
    O que feriu o Egito nos seus primogênitos; porque a sua benignidade dura para sempre;
    E tirou a Israel do meio deles; porque a sua benignidade dura para sempre;
    Com mão forte, e com braço estendido; porque a sua benignidade dura para sempre;
    Aquele que dividiu o Mar Vermelho em duas partes; porque a sua benignidade dura para sempre;
    E fez passar Israel pelo meio dele; porque a sua benignidade dura para sempre;
    Mas derrubou a Faraó com o seu exército no Mar Vermelho; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Aquele que guiou o seu povo pelo deserto; porque a sua benignidade dura para sempre;
    Aquele que feriu os grandes reis; porque a sua benignidade dura para sempre;
    E matou reis famosos; porque a sua benignidade dura para sempre;
    Siom, rei dos amorreus; porque a sua benignidade dura para sempre;
    E Ogue, rei de Basã; porque a sua benignidade dura para sempre;
    E deu a terra deles em herança; porque a sua benignidade dura para sempre;
    E mesmo em herança a Israel, seu servo; porque a sua benignidade dura para sempre;
    Que se lembrou da nossa baixeza; porque a sua benignidade dura para sempre;
    E nos remiu dos nossos inimigos; porque a sua benignidade dura para sempre;
    O que dá mantimento a toda a carne; porque a sua benignidade dura para sempre.
    Louvai ao Deus dos céus; porque a sua benignidade dura para sempre
    Salmos 136:1-26

    ResponderExcluir