Os games realmente parecem apenas um passatempo, mas são um fenômeno que merece avaliação mais profunda. Desde que Steve Russel inventou, em 1962, o primeiro game, chamado Spacewar, houve até hoje uma verdadeira explosão.
Eles estão por todos os lugares: lares, Internet e nas Lans Houses, que são ambientes especiais com vários computadores de última geração, conectados em rede.
Independente do tipo de jogo, os riscos são muito grandes. O maior deles é o vício. Mesmo que os jogos não sejam violentos, têm a tendência de viciar, pois uma pessoa gasta até 100 horas para dominar um videogame típico. Por trás do vício aparecem ainda a dependência e o mau uso do tempo.
Veja mais alguns prejuízos que o envolvimento com videogames pode causar:
1. Cansaço físico por causa da diminuição ou até falta do sono noturno.
2. Cansaço visual, olhos ardentes e ressecados, pois uma pessoa concentrada pisca três vezes menos.
3. Isolamento do convívio social e do contato humano.
4. Dificuldades de atenção.
5. Limitação do vocabulário e da conversação.
6. Diminuição do hábito da leitura.
7. Desumanização e mecanização do comportamento.
8. Estímulo a comportamentos agressivos em função do tipo de jogo utilizado ou pelo excesso de cansaço.
9. Risco de imitação dos personagens. Foi o que aconteceu com o estudante Mateus da Costa Meira, que em 1999 disparou tiros de submetralhadora na platéia de um cinema em São Paulo, matando três pessoas. Ele repetiu exatamente as mesmas seqüências do game Duke Nuken.
10. Falta de sensibilidade diante de problemas sérios e da realidade diária.
11. Passividade, com a vontade inibida e o raciocínio bloqueado, devido aos movimentos repetitivos e predefinidos.
12. Afastamento da realidade por encontrar um “habitat” no mundo virtual. Quando os games são “pesados”, a situação é pior, pois a pessoa passa a encarar com naturalidade a violência, as mortes, as torturas e o sadismo. Eles são desligados de toda conseqüência moral ou espiritual.
13. Baixo rendimento e aproveitamento escolar por causa do cansaço físico e mental devido a longas horas dedicadas aos jogos.
14. Ligações perigosas, criando familiaridade com demônios de todo tipo: zumbis, feiticeiros, vampiros, ETs, dragões, criaturas deformadas e andróginas.
15. Aumento da pressão arterial, pois a atividade cardiovascular é diretamente influenciada. Quanto maior é a violência do jogo, mais sobe a pressão arterial.
16. Problemas de coluna, em função da postura irregular durante horas de jogo
17. Tendinite e Lesão por Esforço Repetitivo causados por repetições excessivas de movimentos de mãos e braços.
Fique longe do vício e de toda esta lista de prejuízos. Por mais que alguns jogos o atraiam, e pareçam até inocentes, Deus tem uma vida melhor para você. Mesmo que o hábito já tenha se transformado em vício, dois conselhos preciosos de Ellen White podem ajudar: “Na força conquistada pela oração e estudo da Palavra… abandonará o vício” e “o único remédio para o vício é a graça e o poder de Cristo.” (A Ciência do Bom Viver, pág. 179)
Pr. Erton Köhler - Presidente da Divisão Sul-Americana da IASD
Nenhum comentário:
Postar um comentário