Brasil, 2096. A água é controlada por uma empresa bilionária chamada Aquabrás. O presidente do Brasil é um pastor evangélico com relações estreitas com milícias que possuem ações na bolsa e matam crianças para proteger interesses da elite.
Não é um futuro tão difícil de imaginar. Mas o potencial de polêmica é o combustível de “Uma História de Amor e Fúria”, animação escrita e dirigida por Luiz Bolognesi, roteirista de “Bicho de Sete Cabeças” (2001), que promete ser um marco do gênero na filmografia brasileira.
Uma História de Amor e Fúria
O desenho, que estreia em abril, será exibido dentro da mostra competitiva do Festival do Rio, tornando-se o primeiro desenho a entrar na disputa.
A animação é um épico que começa em 1566, próximo à fundação do Rio (1565), passa pela revolta da Balaiada, no Maranhão, por movimentos estudantis nas décadas de 1970 e 1980 e culmina neste futuro distópico, cujo maior choque visual é o Cristo Redentor em ruínas.
“O Cristo é o grande símbolo do Rio. Várias pessoas falaram: ‘Cara, você vai ser linchado!’”, contou Bolognesi em entrevista à Folha.
Fonte: Folha de São Paulo
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