A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sancionou o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho, a ser celebrado em 31 de outubro (Lei 13.246). A data coincide com o Dia da Reforma Protestante, alusiva ao ano de 1517, quando o reformador alemão Martinho Lutero afixou as 95 teses sobre justificação pela fé na porta da igreja do castelo de Wittenberg, as quais questionavam doutrinas da Igreja Católica.
O projeto foi apresentado pelo deputado federal Neucimar Ferreira Fraga (PSD-ES). Na justificativa para a criação da lei, datada de 2003 e que somente nessa semana passou a entrar em vigor, o parlamentar afirmou que “a fidelidade à mensagem de Jesus sobre o Reino e ao seu amor infinito implica um compromisso ativo na transformação de estruturas injustas. A proclamação do evangelho supõe a promoção da paz e da justiça para criar um mundo novo que reflita o Reino de Deus”.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia, com 1 milhão e meio de membros apenas no Brasil, tem como missão, em nível mundial, justamente a proclamação ou pregação do evangelho a todo o mundo. Na prática, significa uma série de ações, projetos e programas para mostrar o amor de Deus pela humanidade a ponto de enviar Seu filho, Jesus Cristo, para morrer.
Oportunidade
O pastor Hélio Carnassale, diretor de Assuntos Públicos e Liberdade Religiosa da Igreja em oito países sul-americanos, comenta que a lei é uma excelente “oportunidade para fortalecermos a disposição cristã para a pregação do evangelho, sem contudo não nos esquecermos de que cada pessoa tem a liberdade de aceitar ou não a mensagem cristã de salvação”.
O pastor Erton Köhler, presidente da Igreja para oito países sul-americanos, salienta que se trata de um reconhecimento do trabalho realizado pelas igrejas cristãs na sociedade brasileira. “É marcante a ação cristã nas áreas sociais, educacionais e espirituais. Essa data será uma oportunidade para destacar essa ação e mostrar um envolvimento cada vez maior, buscando restaurar o ser humano à imagem de Deus”, ressalta.
Com informações da ASN
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