O antes e o depois da mulher que encontrou em Jesus uma nova maneira de viver: é assim que podemos classificar o filme Maria Madalena, próximo lançamento da distribuidora Universal Pictures. Com estreia marcada para 15 de março cinemas brasileiros, o longa traz Rooney Mara no papel-título e apresenta a jornada de uma das figuras mais enigmáticas e incompreendidas da história.
Mesmo contra sua família e a hierarquia social da época, ao ser impactada pelos ensinamentos de Cristo, interpretado por Joaquin Phoenix, Maria vê sua vida mudar completamente, tornando-se assim, uma grande discípula de Jesus e uma das líderes responsáveis por espalhar Sua Palavra.
Além dos indicados ao Oscar Rooney Mara e Joaquin Phoenix, o filme ainda traz Chiwetel Ejiofor e Tahar Rahim no elenco. Dirigido por Garth Davis, Maria Madalena tem roteiro assinado por Helen Edmundson e Philip Goslett. Confira o trailer:
Quem foi Maria Madalena?
Tem-se como certo que o nome “Madalena” (em grego, Magdaléné) seja alusão a Magdala, pequeno vilarejo na praia ocidental do Mar da Galileia, um pouco ao sul de Cafarnaum. Alguns antigos manuscritos se referem a esse vilarejo como “Magdã”, e é assim que ele é citado na maioria de nossas versões de Mt 15:39. Não há dúvida de que Maria “Madalena” era assim chamada por ser originária de Magdala, ou pelo menos por ter morado ali parte de sua vida.
Maria Madalena só é mencionada pelo nome uma vez nos evangelhos, antes do relato da paixão de Cristo (Lc 8:2). Mas foi ela que se assentou aos pés de Jesus e dEle aprendeu (Lc 10:39) e que Lhe derramou na cabeça o precioso unguento, e banhou os pés com as próprias lágrimas (Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Jo:12:1-8). Depois, ela é citada no contexto da crucifixão. Em companhia de outras mulheres que haviam acompanhado o Mestre desde a Galileia, presenciou a Sua morte (Mt 27:55, 56; Mc 15:40, 41; Jo 19:25), Seu sepultamento (Mt 27:61; Mc 15:47) e depois o túmulo vazio (Mt 28:1-7; Mc 16:1-8; Lc 23:55-24:22; Jo 20:1). Jesus aparece, após a ressurreição, primeiramente a Maria Madalena (Jo 20:11-18; Mc 16:9-10).
"Maria fora considerada grande pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida. Poderia haver-lhe extinguido n'alma toda centelha de esperança, mas não o fez. Fora Ele que a erguera do desespero e da ruína. Sete vezes ouvira ela Sua repreensão aos demônios que lhe dominavam o coração e a mente. Ouvira-Lhe o forte clamor ao Pai em benefício dela. Sabia quão ofensivo é o pecado à Sua imaculada pureza, e em Sua força vencera. Quando, aos olhos humanos, seu caso parecia desesperado, Cristo viu em Maria aptidões para o bem. Viu os melhores traços de seu caráter. O plano da redenção dotou a humanidade de grandes possibilidades, e em Maria se deviam as mesmas realizar. Mediante Sua graça, tornou-se participante da natureza divina. Aquela que caíra e cuja mente fora habitação de demônios, chegara bem perto do Salvador em associação e serviço. Foi Maria que se assentou aos pés de Jesus e dEle aprendeu. Foi ela que Lhe derramou na cabeça o precioso unguento, e banhou os pés com as próprias lágrimas. Achou-se aos pés da cruz e O seguiu ao sepulcro. Foi a primeira junto ao sepulcro, depois da ressurreição. A primeira a proclamar o Salvador ressuscitado." (Ellen G. White - O Desejado de Todas as Nações, p. 568)
Leia mais sobre Maria Madalena no artigo Afinal... a "Mulher Adúltera" era Maria Madalena?
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