Adolf Hitler nasceu em Branau am Inn, na Áustria, em 20 de abril de 1889, e foi o quarto dos seis filhos de Alois Hitler e Klara Pozl. Quando tinha três anos de idade, a família se mudou para a Alemanha. Hitler foi a figura central do desencadeamento da Segunda Guerra Mundial, bem como da propagação da ideologia nazista, que teve lastro não apenas em seu país de origem, a Alemanha, mas em várias outras regiões da Europa e do Mundo.
Mãe Maria com o Santo Menino
Jesus Cristo (1913), pintura a óleo
sobre tela feita por Hitler
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Adolf Hitler foi criado por seu pai, que era católico, e por sua mãe, que também era cristã devota. Hitler, contudo, deixou de participar dos sacramentos e passou a apoiar o Movimento Cristão Alemão. Em seu livro, Mein Kampf, ele afirmou seguir os princípios do cristianismo. Antes do começo da Segunda Guerra Mundial, Hitler promovia o chamado "cristianismo positivo", um movimento que expurgava do cristianismo todos os elementos do judaísmo e inseria ideais nazistas. De acordo com controversos manuscritos redigidos por Martin Bormann, secretário pessoal do Führer, intitulados Tischgespräche, além do testemunho de amigos próximos de Hitler, afirmavam que ele tinha visões negativas do cristianismo. Mas a maioria das pessoas em seu convívio afirmavam que ele era teísta.
Há muito debate sobre a relação de Hitler e religião como um todo; o consenso maior entre os historiadores é que, na maioria dos casos, ele apresentava uma visão irreligiosa, anti-cristã, anti-clériga e cientística. Ainda assim, em público, Hitler frequentemente, durante suas campanhas e discursos políticos, expressava apoio a religião e afirmava se opôr ao ateísmo, chegando a banir, em 1933, um grupo anti-cristão materialista. Historiadores e acadêmicos acreditam que Hitler, com o passar do tempo, pretendia suplantar a influência do cristianismo na sociedade alemã e então substituí-la por um novo credo associado a ideologia nazista.
Primeiros anos
O pai de Hitler, Alois, embora nominalmente um católico era um pouco cético religiosamente, enquanto sua mãe Klara era uma católica praticante. Na escola do mosteiro beneditino, que Hitler frequentou durante um ano escolar quando criança (1897-1898), Hitler tornou-se o primeiro de sua classe, recebendo o mais alto grau no último trimestre. Ele recebeu o Crisma em 22 de maio de 1904, e também cantou no coro do mosteiro. Segundo o historiador Michael Rissmann, o jovem Hitler foi influenciado na escola pelo Pan-germanismo, e começou a rejeitar a Igreja Católica, recebendo a Crisma só a contragosto.
Fivela de uniforme militar nazista |
Vida adulta
Algo da crença religiosa de Hitler pode ser recolhida a partir de suas declarações públicas e privadas, no entanto, estas apresentam um quadro conflitante de um homem que parece espiritual, porém contra a religião organizada. Algumas declarações privada atribuídas a ele permanecem em disputa quanto a veracidade.
Em sua posição como chefe das forças armadas, ordenou a colocação da frase "Gott mit uns" ("Deus está conosco") nas fivelas dos uniformes militares.
Discursos públicos
Em seus públicos discursos, especialmente no começo de seu governo, Hitler frequentemente descrevia positivamente a Cultura Cristã Alemã, e a sua crença em um Cristo ariano. Pouco antes de sua ascensão ao poder, Hitler discursou perante uma multidão em Munique.
"Meus sentimentos, como cristão, mostram-me meu Deus e Salvador como um lutador. ... Como cristão ... eu tenho o dever de ser um guerreiro pela justiça e verdade."
Embora expressasse publicamente apoio ao cristianismo, uma vez no poder, passou a tentar diminuir a influência da religião na vida pública.
(Com informações de Wikipédia)
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