A Igreja Adventista do Sétimo Dia emitiu uma declaração oficial sobre vacinas, salientando que “incentiva a imunização responsável” e que não tem razões baseadas na fé para desencorajar os crentes de participar em programas de imunização.
A declaração completa, que se intitula “Imunização”, diz:
A Igreja Adventista do Sétimo Dia enfatiza fortemente a saúde e o bem-estar. A ênfase adventista na saúde baseia-se na revelação bíblica, nos escritos inspirados de Ellen G. White (cofundadora da Igreja), e nas publicações científicas sujeitas a revisão por pares. Como tal, encorajamos a imunização/vacinação responsável, e não temos qualquer razão religiosa ou com base na fé para não incentivar os nossos seguidores a participarem responsavelmente em programas de proteção e de imunização preventiva. Valorizamos a saúde e a segurança da população, que inclui a manutenção da “imunidade coletiva”.
Não somos a consciência do membro de igreja individual, e reconhecemos as decisões individuais. Estas são exercidas pelo indivíduo. A decisão de não ser vacinado não é e não deve ser vista como dogma, nem doutrina da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Leia o comunicado na página oficial da internet da Igreja. [via adventistas.org]
A declaração completa, que se intitula “Imunização”, diz:
A Igreja Adventista do Sétimo Dia enfatiza fortemente a saúde e o bem-estar. A ênfase adventista na saúde baseia-se na revelação bíblica, nos escritos inspirados de Ellen G. White (cofundadora da Igreja), e nas publicações científicas sujeitas a revisão por pares. Como tal, encorajamos a imunização/vacinação responsável, e não temos qualquer razão religiosa ou com base na fé para não incentivar os nossos seguidores a participarem responsavelmente em programas de proteção e de imunização preventiva. Valorizamos a saúde e a segurança da população, que inclui a manutenção da “imunidade coletiva”.
Não somos a consciência do membro de igreja individual, e reconhecemos as decisões individuais. Estas são exercidas pelo indivíduo. A decisão de não ser vacinado não é e não deve ser vista como dogma, nem doutrina da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Leia o comunicado na página oficial da internet da Igreja. [via adventistas.org]
Nota do blog: O movimento antivacinas é criminoso e uma séria ameaça crescente à saúde global. Existe sim um movimento antivacinas crescendo no Brasil, então não podemos ignorar. Um artigo publicado no dia 10/09/2020 na revista The Lancet envolvendo 284.381 pessoas em 149 países, mostra que o movimento antivacinas, o extremismo religioso, a instabilidade política, o populismo, as fake news e questões como segurança podem prejudicar as campanhas de vacinação em massa e a confiança nas vacinas em países com esses problemas. As vacinas, saneamento básico, esgoto tratado e água potável são nossas melhores ferramentas de saúde pública.
As vacinas são responsáveis pelo aumento da nossa expectativa de vida, foram as principais responsáveis pela diminuição da mortalidade infantil e são um marco na história da saúde humana. As vacinas salvam cerca de 3 milhões de pessoas por ano, ou 5 pessoas a cada minuto. No Brasil dos anos 1950, cerca de 10% das crianças morriam antes dos primeiros cinco anos de vida. Doenças como sarampo, poliomielite, catapora, caxumba, rubéola, tétano, difteria, rotavírus, coqueluche, estavam controladas. A varíola foi erradicada em 1980.
Precisamos ter informação científica de qualidade disponível, didática, acessível, com linguagem clara para combater o movimento antivacinas e negacionista crescente no País, principalmente neste momento de polarização política. Precisamos de pessoas que multipliquem as mensagens e informações corretas sobre a importância da vacinação contra a Covid-19. Entre as razões que vem sendo levantadas nas redes sociais pelos grupos antivacinas estão teorias de conspiração, alterações de DNA, Bill Gates, chips nas vacinas, que elas causam autismo, contém mercúrio, fetos abortados, perigo e ineficácia das vacinas, e muita gente está lendo essas mentiras.
Nós precisamos iniciar uma campanha de engajamento e preparação da população brasileira e da infraestrutura dos SUS para combater este movimento antivacinas, não deixar crescer. É preciso incentivar e levar uma mensagem clara para a população brasileira sobre a necessidade e importância da vacinação em massa contra a Covid-19. Temos que agir em várias frentes, a tarefa será complexa, complicada, e não podemos demorar para agir se queremos evitar que os grupos antivacina comecem a espalhar mentiras e fake news nas redes sociais sobre as vacinas contra o novo coronavírus.
As vacinas são responsáveis pelo aumento da nossa expectativa de vida, foram as principais responsáveis pela diminuição da mortalidade infantil e são um marco na história da saúde humana. As vacinas salvam cerca de 3 milhões de pessoas por ano, ou 5 pessoas a cada minuto. No Brasil dos anos 1950, cerca de 10% das crianças morriam antes dos primeiros cinco anos de vida. Doenças como sarampo, poliomielite, catapora, caxumba, rubéola, tétano, difteria, rotavírus, coqueluche, estavam controladas. A varíola foi erradicada em 1980.
Precisamos ter informação científica de qualidade disponível, didática, acessível, com linguagem clara para combater o movimento antivacinas e negacionista crescente no País, principalmente neste momento de polarização política. Precisamos de pessoas que multipliquem as mensagens e informações corretas sobre a importância da vacinação contra a Covid-19. Entre as razões que vem sendo levantadas nas redes sociais pelos grupos antivacinas estão teorias de conspiração, alterações de DNA, Bill Gates, chips nas vacinas, que elas causam autismo, contém mercúrio, fetos abortados, perigo e ineficácia das vacinas, e muita gente está lendo essas mentiras.
Nós precisamos iniciar uma campanha de engajamento e preparação da população brasileira e da infraestrutura dos SUS para combater este movimento antivacinas, não deixar crescer. É preciso incentivar e levar uma mensagem clara para a população brasileira sobre a necessidade e importância da vacinação em massa contra a Covid-19. Temos que agir em várias frentes, a tarefa será complexa, complicada, e não podemos demorar para agir se queremos evitar que os grupos antivacina comecem a espalhar mentiras e fake news nas redes sociais sobre as vacinas contra o novo coronavírus.
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