“E me ofendem também porque pensam que não faz mal me oferecerem animais cegos, aleijados ou doentes. Pois procurem oferecer um animal desses ao governador! Acham que ele o aceitaria com prazer e atenderia os seus pedidos? Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, falei” (Ml 1:8).
"Maldito seja o mentiroso que me promete um animal perfeito do seu rebanho, mas oferece em sacrifício um animal defeituoso! Eu sou o Rei poderoso, e todas as nações me honram. Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, estou falando" (Ml 1:14).
Ellen White comenta: "Específicas determinações haviam sido dadas ao antigo Israel para que não fosse apresentado a Deus nenhum animal defeituoso nem doente. Unicamente o mais perfeito deveria ser escolhido para este fim. O Senhor, por meio do profeta Malaquias, reprovou Seu povo muito severamente por se haver desviado destas instruções" (Santificação, p. 29).
O povo ofereceu o pior cordeiro que havia, e esperou a resposta...
Malaquias é o ultimo livro do Antigo Testamento e, depois dele, Deus silenciou por centenas de anos. Não houve mais nenhuma atividade visível.
Mas Deus quebra o silêncio!
E quando o faz, o que a humanidade ouve é algo como:
“Não tenham medo. Estou trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:8-11).
Deus trouxe o seu melhor Cordeiro para aqueles que Lhe ofereciam os piores cordeiros.
O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho. De acordo com a avaliação do mestre-de-cerimônias, aquele era o melhor vinho. Jesus deu o melhor. Na cruz, antes de seu último suspiro, Jesus teve sede. Ofereceram para ele vinagre, vinho estragado, da pior qualidade.
E foi no calvário que o universo pode perceber o que há de mais terrível e de mais sublime, de mais puro e vil. São estas contradições e antagonismos que nos fascinam. A cruz combinou contradições e juntou num só momento o que há de mais humilhante e santo, revelou o que há de pior no homem e o que há de mais sublime em Deus.
Na cruz, o bem e o mal se encontraram. Ali, Jesus pagou o preço dos pecados meus, e na cruz ficou exposto a todo universo, o pior do homem e o melhor de Deus!
Sempre foi assim: Deus nos dá o melhor, e nós Lhe oferecemos o que há de pior...
Resumido pelo Novo Tom, em "O pior do homem, o melhor de Deus":
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