segunda-feira, 20 de maio de 2024

O PIOR DO HOMEM E O MELHOR DE DEUS

Deus nunca ofereceu menos que o melhor de si para seus filhos. O homem se supera mais e mais ao descobrir novas formas de oferecer o pior de si a Deus. No livro de Malaquias, Deus faz um desabafo que soa como um forte “Chega!”. 

“E me ofendem também porque pensam que não faz mal me oferecerem animais cegos, aleijados ou doentes. Pois procurem oferecer um animal desses ao governador! Acham que ele o aceitaria com prazer e atenderia os seus pedidos? Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, falei” (Ml 1:8).

"Maldito seja o mentiroso que me promete um animal perfeito do seu rebanho, mas oferece em sacrifício um animal defeituoso! Eu sou o Rei poderoso, e todas as nações me honram. Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, estou falando" (Ml 1:14).

Ellen White comenta: "Específicas determinações haviam sido dadas ao antigo Israel para que não fosse apresentado a Deus nenhum animal defeituoso nem doente. Unicamente o mais perfeito deveria ser escolhido para este fim. O Senhor, por meio do profeta Malaquias, reprovou Seu povo muito severamente por se haver desviado destas instruções" (Santificação, p. 29).

O povo ofereceu o pior cordeiro que havia, e esperou a resposta...

Malaquias é o ultimo livro do Antigo Testamento e, depois dele, Deus silenciou por centenas de anos. Não houve mais nenhuma atividade visível.

Mas Deus quebra o silêncio!

E quando o faz, o que a humanidade ouve é algo como:

“Não tenham medo. Estou trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:8-11).

Deus trouxe o seu melhor Cordeiro para aqueles que Lhe ofereciam os piores cordeiros.

O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho. De acordo com a avaliação do mestre-de-cerimônias, aquele era o melhor vinho. Jesus deu o melhor. Na cruz, antes de seu último suspiro, Jesus teve sede. Ofereceram para ele vinagre, vinho estragado, da pior qualidade.

E foi no calvário que o universo pode perceber o que há de mais terrível e de mais sublime, de mais puro e vil. São estas contradições e antagonismos que nos fascinam. A cruz combinou contradições e juntou num só momento o que há de mais humilhante e santo, revelou o que há de pior no homem e o que há de mais sublime em Deus. 

Na cruz, o bem e o mal se encontraram. Ali, Jesus pagou o preço dos pecados meus, e na cruz ficou exposto a todo universo, o pior do homem e o melhor de Deus!

Sempre foi assim: Deus nos dá o melhor, e nós Lhe oferecemos o que há de pior...

Resumido pelo Novo Tom, em "O pior do homem, o melhor de Deus":

 

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