João Calvino escreveu que o coração humano é uma fábrica de ídolos. Ele estava certo. No decorrer da história, nos ajoelhamos ao bezerro de ouro, seres celestiais, animais de pedra, e mesmo partes do corpo humano.
A passagem do tempo apenas aumentou a variedade de formas em que trocamos a adoração do Único e Verdadeiro Deus por deuses falsos e menores. Hoje, infelizmente podemos adicionar mais um ídolo à lista – redes sociais.
A passagem do tempo apenas aumentou a variedade de formas em que trocamos a adoração do Único e Verdadeiro Deus por deuses falsos e menores. Hoje, infelizmente podemos adicionar mais um ídolo à lista – redes sociais.
Redes sociais (blogs, Facebook, Twitter, etc.), sendo tecnologia, são neutras e inofensivas. As redes sociais podem e devem ser usadas para a glória de Deus e para o avanço do Evangelho de todas as formas possíveis. Mas, idólatras de nascença, como eu e você, estão a pouco mais que alguns cliques de tornar uma coisa boa em uma coisa divina.
Alimentos estragados
Redes sociais trazem um conjunto único de tentações. Assim como a adúltera descrita em Provérbios, as redes sociais nos oferecem o convite para entrar em sua casa e deleitar-se de comidas seletas, apenas para descobrirmos que estavam envenenadas.
O mais perigoso desses alimentos estragados é o orgulho. Poucas criações na história nos permitiram ver quão “importantes” nós e nossos pensamentos somos, de uma maneira atrativamente imediata, quanto nossas estatísticas de blogs e no twitter.
Há momentos em que checamos nossos dados porque estamos mais preocupados com o aplauso do homem que com a aprovação de Jesus, e trocamos a verdadeira justificação de quem somos no Evangelho pela falsa justificação de quem somos aos olhos de nossos seguidores. Fazemos o oposto do que deveríamos fazer em primeiro lugar; servimos a nós mesmos ao invés de servir a Deus e a Seu povo.
Há momentos em que checamos nossos dados porque estamos mais preocupados com o aplauso do homem que com a aprovação de Jesus, e trocamos a verdadeira justificação de quem somos no Evangelho pela falsa justificação de quem somos aos olhos de nossos seguidores. Fazemos o oposto do que deveríamos fazer em primeiro lugar; servimos a nós mesmos ao invés de servir a Deus e a Seu povo.
Examinando nossos corações
O orgulho espreita por meio de tweets e atualizações de perfil. Embora não haja nada inerentemente errado em mencionar onde estamos almoçando e com quem estamos, seríamos abençoados em examinar nossos corações antes de fazê-lo. Estamos compartilhando essa informação para dar às pessoas uma visão proveitosa de nossas vidas, de como procuramos viver o Evangelho, ou estamos inadvertidamente (ou mesmo propositalmente) provocando nossos amigos a invejar a vida que vivemos? A boca twita do que o coração está cheio.
Então, qual é a resposta?
1. Pense antes de postar.
Parece simples, mas parar para pensar por que iremos fazer o que vamos fazer é uma maravilhosa arma destruidora de pecado. Use-a e use-a frequentemente. Tem sido de grande ajuda para mim.
2. Considere o “jejum” das redes sociais por um tempo.
Embora isso possa parecer extremo, à luz do conselho de Jesus sobre arrancar nosso olho se ele nos leva a pecar (Mateus 5.29), jejuar parece o mínimo que podemos fazer para expor a verdadeira condição de nossos corações. Se estamos incondicionalmente relutantes em considerar o assunto, isso já nos diz algo.
3. Creia no Evangelho.
Faça da sua teologia sólida algo claramente prático na vida diária. Quando somos tentados a procurar a momentânea aprovação do homem para combater nossas seguranças, ao invés disso procuremos a aprovação de Deus que é nossa em Cristo, a aprovação que não é afetada pela abundância ou ausência de retweets, por nós ou nossos seguidores.
Calvino estava certo. O coração é uma fábrica de ídolos.
Mas, nesta interação de tecnologia e idolatria, desligue o ruim e salve o que é bom.
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