segunda-feira, 19 de março de 2012

Seremos todos ciborgues?


Qualquer autor ou diretor que esteja procurando ideias para uma obra de ficção científica – principalmente no quesito inteligência artificial – deveria conversar com Ray Kurzweil.

Kurzweil, aclamado inventor e futurista, acredita que os humanos e a tecnologia estão se conectando – note os smartphones na mão de tantas pessoas – e eventualmente vão se unir. “Nós somos uma civilização humana-máquina. Todos foram atingidos pela tecnologia do computador”, comenta. “Eles realmente são parte do que somos. Se nós convencermos as pessoas de que os computadores possuem complexidade de pensamento e nuances, nós vamos aceitá-los como humanos”.

Pioneiro no campo de reconhecimento de discursos, Kurzweil é talvez mais conhecido pelo seu bestseller, “A Singularidade Está Próxima”, que prevê que no futuro nós vamos aplicar a tecnologia ao nosso corpo, incluindo robótica e inteligência artificial.

“Nós criamos essas ferramentas para estender nosso alcance”, comenta. “Algo que fazemos, como humanos, desde que pegamos um galho para alcançar o topo de uma árvore”.

Quando perguntado se a inteligência artificial vai levar a máquinas malvadas, que irão dominar os humanos, ele afirma que fica mais preocupado com o que os humanos vão fazer consigo mesmos. “Eu não vejo como ‘nós x eles’, mas ‘nós x nós’”, diz.

Kurzweil acredita que a tecnologia está avançando em uma velocidade exponencial – tão rápido que invenções inimagináveis serão realidade em décadas. Ele cita a nanotecnologia – os computadores microscópicos – que será mil vezes mais poderosa do que as células sanguíneas humanas, dando origem a um sistema humano mais forte.

Ele também acredita que a tecnologia do computador está democratizando a sociedade, e dando poder a qualquer criativo e conectado.

“Você pode começar uma revolução mundial com o poder de suas ideias, e as ferramentas que todos têm”, comenta. “Uma criança na África tem acesso a mais informação do que o presidente dos Estados Unidos tinha há 15 anos”.

E você, concorda com as ideias dele? 

Fonte: CNN / Hypescience

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