Fred Melo Paiva podia ser um repórter convencional, mas escolheu outro ponto de vista. Para se infiltrar em universos estranhos, ele aceitou uma missão difícil: virar parte destes mundos, mesmo tendo que se transformar em outra pessoa. Nessa série do HISTORY, Fred é O INFILTRADO.
Pode-se avaliar um programa como este de pelo menos dois ângulos: como um escárnio ao movimento evangélico, fruto do preconceito religioso, ou ainda, como um feedback que nos revela a imagem que a igreja evangélica brasileira tem construído no imaginário popular.
Se a segunda opção estiver correta, como acredito, deveríamos aproveitar o ensejo para submeter-nos a uma autocrítica, desfazendo-nos do esteriótipo religioso, em vez de ficarmos lamentando, sentindo-nos vítimas de perseguição.
Em vez de nos infiltrarmos no mundo como agentes transformadores do reino de Deus, estamos sendo infiltrados pelo mundo e servindo de chacota por causa de nossas idiossincrasias.
Fonte: Cristianismo Subversivo
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