O vírus zika é uma infecção transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. Foi registrado pela primeira vez em 1947, em macacos da Floresta Zika, em Uganda, na África. O zika é transmitido de uma pessoa para outra pela picada do mosquito, que depois de ferroar alguém contaminado pode transportar o vírus por toda a sua vida e transmitir a doença para humanos sem anticorpos contra ele. Quando o indivíduo é picado pode apresentar os sintomas da doença de 3 a 12 dias depois: febre baixa, vermelhidão nos olhos (conjuntivite), dores nas articulações, dores de cabeça e manchas vermelhas na pele que coçam. Algumas pessoas podem estar doentes sem apresentar nenhum sinal.
Recentemente, o Ministério da Saúde relacionou o zika a casos de microcefalia – doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores do que o normal para a sua idade, o que prejudica o desenvolvimento mental. O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação, com os exames do pré-natal, e confirmado depois do parto pela medição do tamanho da cabeça do bebê. A doença não tem cura, mas existem tratamentos que podem reduzir as consequências no desenvolvimento mental da criança.
De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, “o mosquito Aedes aegypti é o inimigo número um do país e tem causado uma das maiores crises de Saúde Pública já vivida no Brasil”. Como ainda não existe vacina contra a doença, a única forma de combater a epidemia é eliminar o mosquito e se prevenir da picada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que o vírus zika se propaga de maneira explosiva e já chegou a mais de 20 países. Portanto, o nível de emergência é alto.
O diretor do departamento de Saúde da Igreja Adventista em oito países da América do Sul, o médico Marcello Niek, concedeu uma entrevista ao ASNTV para responder a algumas dúvidas dos internautas sobre o assunto. Confira no vídeo abaixo. [Equipe ASN, Silaine Bohry]
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