Imagine os antigos telefones públicos, mais conhecidos como orelhões, servindo não para fazer ligações para pessoas, mas para Deus. Para alguns adventistas da zona sul de São Paulo, esse virou um meio de evangelismo. Criado para ser usado em espaços públicos, o dispositivo, que ainda é apenas um protótipo, funciona como uma forma de contato inicial com quem se aproxima dele.
O orelhão, que foi comprado em uma empresa de sucatas, acabou reformado, pintado em vermelho e adesivado com a frase Ouça a voz de Deus, o que causa curiosidade em quem passa por perto. Três mensagens de áudio, que são reproduzidas aleatoriamente quando alguém se aproxima, foram gravadas pelo pastor Neumoel Stina, da igreja do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo. Após alguém utilizar o aparelho, voluntário entregam materiais e as estimulam a manter contato com o “Deus do orelhão”.
A ideia, desenvolvida pelo Ministério de apoio Só Boas Novas, grupo de evangelismo urbano com atuação principalmente na zona sul de SP, é colocar o dispositivo em diversos lugares da cidade e lembrar as pessoas de que Deus as ama e cuida delas. Várias ações são realizadas pelo grupo, como apresentações musicais em locais públicos e espaços culturais, palestras e workshops em escolas de ensino médio, e até um painel de 60 m2 que retrata Jesus, pintado em forma de grafite ao lado da estação Capão Redondo. A ação do Orelhão de Deus, no entanto, foi a que mais se destacou.
Um vídeo com a primeira experiência da ação se tornou viral no Facebook, chegando a quase 1 milhão de visualizações. O grupo Só Boas Novas (página no facebook e site) já foi contactado por várias pessoas de diversas partes do País e de diversas denominações cristãs que assistiram a gravação para que o orelhão fosse disponibilizado em sua cidade. Algumas, inclusive, pedem uma réplica para realizar ações semelhantes.
Entretanto, a ação com o dispositivo está em fase de testes e os idealizadores ainda estudam como desenvolver mais aparelhos e outras formas de expor o dispositivo, visto que ele precisa ser retirado do local ao final de cada atividade. (Com informações de Notícias Adventistas). Veja o vídeo:
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