Para evitar equívocos ou conflitos em nossos relacionamentos com outras igrejas cristãs e organizações religiosas, vejamos algumas diretrizes que foram estabelecidas por Ellen G. White:
1. Agir com cautela
Sejam cautelosos em seus trabalhos, irmãos, não ataquem com demasiado vigor os preconceitos das pessoas. Não se deve sair do caminho para investir contra outras denominações, pois isso só cria um espírito combativo e fecha ouvidos e corações à entrada da verdade. Temos uma obra a fazer, a qual não é derrubar, mas construir. – Evangelismo, p. 574
2. Evitar barreiras
Não devemos, ao entrar em um lugar, criar barreiras desnecessárias entre nós e outras denominações, especialmente os católicos, de maneira que eles pensem que somos declarados inimigos seus. Não devemos despertar desnecessariamente preconceito na mente deles, fazendo ataques contra eles. – Evangelismo, p. 573
3. Enfatizar pontos em comum
Ao trabalharem em campo novo, não pensem ser dever de vocês declarar imediatamente ao povo: “Somos adventistas do sétimo dia; cremos que o dia de repouso é o sábado; acreditamos que a alma não é imortal”. Isso levantaria enorme barreira entre vocês e aqueles a quem desejam alcançar. Quando houver oportunidade, falem sobre pontos de doutrina sobre as quais vocês estão em harmonia com eles. Enfatizem a necessidade da espiritualidade prática. Deixem claro que vocês são cristãos, que desejam a paz e que amam essas pessoas. Que elas vejam que vocês são conscientes. Assim vocês ganharão a confiança; e depois haverá tempo suficiente para as doutrinas. – Obreiros Evangélicos, p. 119-120
4. Não afugentar as pessoas
Temos a solene responsabilidade de apresentar a verdade aos incrédulos da maneira mais convincente. Que cuidado devemos ter em não apresentá-la de maneira que possa afugentar homens e mulheres! Os mestres religiosos ocupam uma posição em que tanto podem realizar grande bem como grande mal. Cumpre-nos apresentar a verdade pela maneira por que Cristo disse a Seus discípulos que o fizessem — em simplicidade e amor.– Evangelismo, p. 143
5. Não desafiar
É nosso trabalho retirar de todas as nossas apresentações qualquer coisa que tenha o sabor de retaliação ou desafio, aquilo que poderia causar ações contra igrejas ou indivíduos, pois esse não é o caminho nem o método de Cristo. — Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 244
6. Não publicar críticas e acusações
Todo artigo que escrevemos pode ser inteiramente verdadeiro, mas, se contiver uma gota de fel, será veneno para o […] leitor. Por causa dessa gota de veneno, alguém irá rejeitar todas as nossas boas e aceitáveis palavras. Não recebemos a tarefa de reprovar ou proferir ataques pessoais em nossos periódicos. Essa atitude é enganosa. Lembremo-nos de que através de nossa atitude espiritual demonstramos que estamos nos alimentando de Cristo, o Pão da vida. Por nossas palavras, nosso temperamento e nossas ações, testificamos àqueles com quem entramos em contato que o Espírito de Cristo habita em nós.– O Outro Poder: Conselhos aos Escritores e Editores, p. 44
7. Considerar os pastores de outras denominações
É necessário que seja sempre manifesto que somos reformadores, mas não fanáticos. Quando nossos obreiros entram em um novo campo, devem buscar se relacionar com os pastores das várias igrejas do lugar. Muito se tem perdido por negligenciar isso. Se nossos ministros se mostrarem amigáveis e sociáveis, […] isso terá excelente efeito, e podem dar a esses pastores e a suas congregações impressões favoráveis da verdade. – Evangelismo, p. 143
8. Falar em outras igrejas
Talvez vocês tenham a oportunidade de falar em outras igrejas. Aproveitando essas ocasiões, lembrem-se das palavras do Salvador: “Portanto sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. Não despertem a malignidade do inimigo com discursos denunciadores. Assim vocês fecharão as portas à verdade. […] Refreiem toda expressão áspera. Tanto na palavra como na ação, sejam prudentes para a salvação, representando Cristo a todos com quem entrarem em contato. – Evangelismo, p. 563
Ser cristão é impossível, mas é possível.
ResponderExcluirTemos muito o que aprender..
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