O atual Hinário Adventista do Sétimo Dia, de 1995 e com 613 hinos, é fruto de uma série de outras coletâneas que o antecederam e que formaram o que hoje milhares de pessoas cantam. Em português, o Hinário Adventista completou cem anos em 2014 e, em espanhol, houve uma reformulação em 2009. Na reunião desta segunda-feira, 7, os delegados do Concílio Anual votaram a criação de uma comissão que estudará um novo hinário em português a ser lançado até 2020.
Segundo o pastor e músico Jael Eneas, membro dessa comissão e autor de uma dissertação de mestrado, houve edições principais do hinário nos anos de 1914, 1933, 1963 e 1996 com acréscimos, suplementos e revisões em outras épocas. Uma das músicas mais antigas data de 1623 e se chama Vós, criaturas do Senhor (hino número 15), com letra de Francisco de Assis e música extraída do Geistliche Kirchengesang Cologne. A primeira versão saiu em 1914, em português, com 104 hinos e se chamava Cantae ao Senhor – Psalmos e Hymnos para cultos e solemnidades religiosas.
As justificativas para a produção de um novo hinário se pautam no fato de que muitas novas composições são elaboradas por músicos cristãos e que já poderiam ser incorporadas sem necessidade de esperar mais duas décadas para atualização.
A comissão estabelecida para organizar esse novo hinário será composta de 27 pessoas (predominantemente de músicos e teólogos) que terão algumas tarefas ao longo do próximo ano. A cargo desse grupo está a deliberação sobre as linhas principais do novo hinário, a definição de critérios para retirar e inserção de hinos e estabelecimento do número total de hinos. Já há uma intenção de se reduzir o número atual visto que uma boa parte dos hinos nem são cantados nas congregações e se tornam desconhecidos da maioria dos que utilizam o Hinário Adventista do Sétimo Dia.
Atualização necessária
Segundo Jael Eneas, um ponto muito importante para uma comissão como essa é entender a linha teológica da denominação. Eneas frisa, ainda, que o hinário é, também, um chamado à adoração e ao discipulado. O teólogo lembra que os reformadores como Lutero e os irmãos Wesley davam uma grande importância aos hinos por conta da relevância estratégica da música na confirmação da mensagem pregada. Ele entende que é necessária a revisão periódica do hinário para que ele possa se conectar às gerações. “O hino tem um papel importante no discipulado cristão”, comenta.
O maestro José Newton da Silva Júnior, coordenador de produções artísticas da Casa Publicadora Brasileira (CPB), explica que a música, assim como toda a linguagem, é um recurso dinâmico que reflete a cultura de uma geração. “Os tempos atuais viram surgir muitos novos cânticos que serviram como trilha sonora da experiência religiosa de novos crentes. E muitos destes novos cânticos revelam maturidade e nível técnico à altura de outros bons cânticos da hinologia tradicional”, ressalta. (ASN)
Depende das músicas que serão selecionadas, deve refletir integralmente o caráter adventista e embasado com nível de excelência (Bíblia e Espírito de Profecia).
ResponderExcluirDeve haver um cuidado muito grande!!!
Talvez seja melhor deixar como está, pois ainda temos hinos emblemáticos compostos por nossos pioneiros!
Concordo com você! As músicas hoje estão um perigo! Muito mais shows do que verdadeira adoração!
ExcluirHUmmm... deixar como está ? não sei !!! Eu sou da sonoplastia e lhe digo que: A roupagem está defasada, letras maravilhosas, mas com tantos músicos e cantores que temos, poderia se refinar as canções, em termos de roupagens e regravar as mais emblemáticas, dar um toque a mais em seu instrumental, não digo para transformar o Hinário em um Show Gospel, muito pelo contrario, digo para se investir na produção de tais hinos, o pensamento de sempre buscar aperfeiçoar tem haver com entregar o melhor a Deus. A Bíblia mesmo diz que Jesus ia crescendo em estatura e graça( com enfoque no plano da redenção e gloria de Deus o pai).
ResponderExcluirroupagem?
Excluirsou contra isso, porque os hinos do hinário tem história e são musicas inspiradoras, deveria se reunir para pregação do evangelho e não muda os hinos do hinário.
ResponderExcluir"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai"
ExcluirFilipenses 4:8
Vou citar dois hinos. Ao coro dos arcanjos. N. 19... Só existe um arcanjo. . . Outro " Sim eu amo essa música rude cruz, até morrer eu à vou proclamar...A mensagem da cruz é de todos os cristãos, porém nos Adventista temos uma mensagem central que está em APC 14. Chegou a hora do juízo...nos precisamos pregar a mensagem presente.
ResponderExcluirEllen White cita Arcanjos em 2 sermões dela...
ExcluirTudo na vida defasa, menos os princípios, então tem que atualizar e por isso foi criada a comissão. Não é uma pessoa que vai fazer isso.
ResponderExcluirEm uma época em que satanás usará a música como um laço fica bem complicado mexer no hinário.
ResponderExcluirSatanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de adar origem a algo de novo dá em resultado doutrinas estranhas e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o Senhor lhes dera. Carta 132, 1900 a S. N. Haskell. (publicada em Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 37 e 38) ( grifos acrescentados)
Referente A música na Reunião Campal de Indiana em 1900 eles gostavam de inovação, não usavam o hinário a não ser quando o pregador o escolhia o hino inícial e o final, hoje vemos nos nossos cultos que o hinário mal é lembrado, se usa muito o DVD adoradores e até músicas de outras denominações e assim foi na campal.
Eles têm um grande bumbo, dois tamborins, um contrabaixo, duas pequenas rabecas, uma flauta e duas cornetas. Seu livro de músicas é “Garden of Spices” e tocam músicas dançantes com letra sagrada. Nunca usam nosso próprio hinário, exceto quando os irmãos Breed ou Haskel pregam, então eles iniciam e terminam com um hino do nosso hinário, mas todos os outros hinos são do outro livro. Eles gritam “amém”, “louvado seja o Senhor” e “Glória a Deus” como o serviço de culto do Exército da Salvação. É penoso para a alma de alguém. As doutrinas pregadas correspondem ao resto. O pobre rebanho está verdadeiramente confuso. Relatório da Sra. S. N. Haskel a Sara McEnterfer, 12 de setembro de 1900.
As coisas que escrevestes como tendo lugar em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.
Mexer no hinário que é uma obra prima inspirada por Deus? Não vejo na bíblia Jesus dissendo a Pedro: vamos modernizar nosso método de pregação. Sempre simples e objetivo, agora tudo o que eu ouço e disser que precisamos inovar.
ResponderExcluirNo mundo as obras primas não são alteradas, não vejo alguém retocando a Monalisa acrescentando imagens e adornos nela.
Tomara que fique melhor. Em muitas igrejas nem se usa mais o hinário.
ResponderExcluirMudanças são necessárias. O hinário precisa de uma renovação estética. O tom em que este foi feito está muito alto, é um tom desconfortável, nos cansamos ao término de uma única música, exige um esforço vocal muito grande. O compasso, por vezes, é muito lento e por vezes, arrastado. A essência do hinário não vai mudar, não vai perder o valor teológico que tem. Todavia, a roupagem será renovada proporcionando assim, sem duvidas, uma melhor execução dos hinos e consequentemente uma melhor adoração. Vai melhorar, acredito nisso!
ResponderExcluirAPOCALIPSE 18:04
ResponderExcluirLouve Louve Louve***
ResponderExcluirSim acho louvável uma atualização mesmo para que haja uma conexão e integração com a esta geração. Mas poderíamos nos apropriar desse novo hinário para levantar uma campanha ou um movimento a nível de DSA para o uso do hinário nos cultos e encontros do nosso povo. Do contrário nada irá adiantar a reformulação do hinário para 2020. Usemos nossa força como congregação para que o ADORADORES 3 tenha no seu repertório apenas músicas do hinário o que acham? Já é um ponto de partida para uma campanha de sucesso para que a cultura do hinário volte a ser usado na nossa comunidade adventista #useohinario
ResponderExcluirCantar com o Hinario é uma benção e se a Igreja cantar mais os hinos do Inario seria uma benção a futura Geracao
ResponderExcluirMeus irmãos, o problema não é acrescentar novas músicas ou retirar, o problema será se o instrumental não atender o padrão sacro que tem sido desde sempre, com instrumentos melódicos, acústicos sem efeitos eletrônicos e a bateria. Não condeno o uso da bateria, porém não deveria ser usada para louvor, e sim, a Bíblia não condena os tambores, porém a utilização destes para louvar é discutível. Mas a ordem geral de DEUS para louva-LO não inclui no instrumental tambores. E pôs os levitas na casa do Senhor com címbalos, com saltérios, e com harpas, conforme ao mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do Senhor, por mão de seus profetas. 2 Crônicas 29:25
ResponderExcluirE essa é apenas uma parte de como o nosso amado PAI CELESTE quer ser louvado e adorado, mas não podemos julgar e condenar ninguém que não tenha esse conhecimento. No entanto, nós como adventistas preisamos estudar mais a PALAVRA de DEUS, Bíblia e Espírito de Profecia. Nosso povo, essa geração, carece da palavra.