quinta-feira, 14 de junho de 2018

7 sinais de que seu filho está viciado em tecnologia

A medida que mais e mais famílias passam a dar iPads e smartphones aos seus filhos, mais e mais crianças começam a ficar viciadas. Vejam bem, o problema não é o uso da tecnologia, mas o tanto em que a criança fica exposta a ela.

Mas, em excesso, a dependência pode ser observada desde sintomas de abstinência física até o “perder o contato com o mundo exterior”.

Aqui vão 7 sinais de que sua criança pode estar viciada em tecnologia, segundo a Livescience.com, traduzido e adaptado pelo site Mamãe Plugada.

Caso perceba alguns pontos em comuns, não hesite em procurar ajuda:

1. ABSTINÊNCIA
Em um estudo de 2011, pesquisadores pediram a 1.000 estudantes universitários de todo o mundo para ficarem 24 horas sem usar seus smartphones, outros dispositivos móveis ou a Internet. Dentre os muitos sintomas relatados, tais como ansiedade e depressão, um estudante anônimo disse que ele ficou se coçando como um drogado, por querer pegar o smartphone e não poder. Se o seu filho está irritado, ansioso ou triste por muito tempo depois de ver o iPad retirado por você, pode estar havendo uma relação de dependência prejudicial.

2. TOLERÂNCIA
Assim como a heroína, viciados precisam de doses cada vez maiores para obterem o mesmo efeito, os usuários do iPad também podem desenvolver uma tolerância. As crianças que usavam o dispositivo por cerca de 10 minuto por dia, por exemplo, passam a precisar de uma hora, depois duas horas, depois três e assim o vício vai se instaurando…

3. PERDA DE INTERESSE
Se a criança que já gostava de jogar futebol ou subir em árvores começou a perder o interesse em atividades ao ar livre, isso pode ser sinal de inicio de um problema. A preferência ocasional pelo iPad em detrimento a outras atividades não é um problema; mas se sempre as telas estão ganhando de atividades deliciosas lá fora, é preciso ser observado.

4. FALTA DE CONTROLE
Viciados normalmente têm a incapacidade de controlar seu uso. E exatamente por crianças pequenas não serem notadamente reconhecidas pela sua capacidade de auto-controle, isso pode se tornar um problema se os pais não controlam por eles. Pais de crianças pequenas deve ser capazes de definir limites.

5. DECEPÇÃO
Outra bandeira vermelha do vício são crianças deitadas sobre o iPad, levando o smartphone para seus quartos ou outro esconderijo, ou ainda, enganando os membros da família para conseguir mais tempo com a tela.

6. CAPACIDADE DE LIDAR COM PROBLEMAS
Viciados costumam usar uma substância como uma forma de escapar de um estado de espírito ou sentimento negativo. As crianças PODEM estar usando smartphones em excesso para evitar lidar com as emoções tristes, estressantes ou sentimentos negativos. Por exemplo, se o seu filho sempre pega o iPad depois de presenciar uma briga de casal, ele pode estar lidando com suas emoções negativas usando o iPad.

7. PERDAS SOCIAIS
Perder relações significativas, começar a ir mal na escola, se esquivar de relacionamentos, de tentativas de novos desafios ou o mau desempenho no trabalho são todos os sinais de vício. Embora as crianças provavelmente não perderão o bônus de fim de ano ou o emprego por conta disso, elas podem estar perdendo amigos ou suas notas estarem indo para o ralo, parecendo que a criança está se separando do mundo ao seu redor, do mundo real.

É NORMAL OU NÃO É?
Por todos esses sintomas, é importante notar que as crianças mentalmente saudáveis, especialmente crianças pequenas, tornam-se um pouco obsessivas. Em crianças pequenas, especialmente, esses sintomas podem ser enormemente abrandados, se os pais estabelecerem limites. O fato de que os pais têm dificuldade para tirar o Ipad de uma criança de 3 anos não significa necessariamente que eles têm um viciado em casa: isso significa que o pai tem dificuldade em dizer não e, se os pais não podem intervir com uma criança tão pequena, terão que rezar quando a adolescência chegar, né?

Nota: A seguir, alguns importantes conselhos para os pais deixados por Ellen G. White:
"Para que as crianças e os jovens tenham saúde, alegria, vivacidade e músculos e cérebro bem desenvolvidos, convém que estejam muito ao ar livre, e tenham ocupação e recreação bem equilibradas." (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 83)
"Ensinai vossos filhos a raciocinar da causa para o efeito; mostrai-lhes que, se violarem as leis de seu ser, como consequência sofrerão doenças. Se com vossos esforços não puderdes ver melhora especial, não desanimeis; instruí pacientemente 'mandamento sobre mandamento ... regra sobre regra ... um pouco aqui, um pouco ali.' Prossegui até alcançar a vitória. Continuai a ensinar vossos filhos quanto ao próprio corpo, e como dele cuidar. A imprudência em relação à saúde física leva à imprudência no caráter moral." (Testimonies for the Church 2, p. 536, 537)
"A influência dominante no mundo, é consentir que os jovens sigam a inclinação natural de seu espírito. E quando são muito desenfreados na juventude, os pais dizem que hão de endireitar depois de algum tempo, e quando estiverem com dezesseis ou dezoito anos, raciocinarão por si, e deixarão seus maus hábitos, tornando-se afinal homens e mulheres úteis. Que engano! Permitem por anos que um inimigo semeie o jardim do coração, admitem que os errôneos princípios se desenvolvam e assim, em muitos casos, todo o labor empregado posteriormente naquele solo, nada aproveitará. Satanás é um astucioso e perseverante operário, um inimigo mortal. Quando quer que uma palavra inadvertida for dita para prejuízo da juventude, seja em lisonja, seja para fazê-los considerar com menos aversão a algum pecado, Satanás aproveita-se disto, e nutre a má semente, para que ela deite raiz e dê colheita abundante. Alguns pais têm permitido que os filhos formem maus hábitos, cujos vestígios poderão ser vistos através de toda a vida. Pesa sobre os pais esse pecado." (Testimonies for the Church 1, p. 403)
"Mas é necessário haver grande temperança nas diversões, bem como em qualquer outra ocupação. E o caráter desses entretenimentos deve ser cuidadosa e cabalmente considerado. Todo jovem deve perguntar-se a si mesmo: Que efeito terão essas diversões na saúde física, mental e moral? Ficará meu espírito tão absorvido que me esqueça de Deus? Deixarei de ter em mente a Sua glória?" (O Lar Adventista, p. 512)

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