O grupo de cientistas nucleares Bulletin of the Atomic Scientists atualizou o Relógio do Juízo Final nesta última terça-feira, 28 de janeiro, para mais perto da meia-noite: agora são 89 segundos. Nos últimos dois anos, o relógio marcou 90 segundos para a meia-noite.
Os cientistas citaram ameaças nucleares russas em meio à invasão da Ucrânia, tensões em outros pontos críticos do mundo, aplicações militares de inteligência artificial e mudanças climáticas como fatores subjacentes aos riscos de catástrofe global.
"Os fatores que influenciaram a decisão deste ano – risco nuclear, mudanças climáticas, possíveis usos indevidos da ciência biológica e novas tecnologias como a inteligência artificial – não são novidades. No entanto, vimos poucos avanços para enfrentar esses desafios, e, em muitos casos, a situação está piorando", explicou Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.
No campo climático, 2024 foi o ano mais quente já registrado, segundo a Organização Meteorológica Mundial da ONU. "Embora tenha havido um crescimento notável na energia eólica e solar, o mundo ainda não está fazendo o suficiente para evitar os piores impactos das mudanças climáticas", destacou Holz.
O que é o Relógio do Juízo Final
O Relógio do Juízo Final é uma metáfora do quão próxima está a humanidade da autoaniquilação. Quanto mais perto da meia-noite estiverem os ponteiros do relógio, mais próximo estaria também o mundo do seu fim.
A cada ano, a junta de ciência e segurança do Boletim e seus patrocinadores, entre os quais figuram 11 prêmios Nobel, tomam a decisão de reposicionar os ponteiros deste relógio simbólico.
Ele foi criado em 1947, depois da Segunda Guerra Mundial. Na época, faltavam sete minutos para a meia-noite. O relógio chegou a ficar a 17 minutos para o horário do apocalipse depois do fim da Guerra Fria, em 1991.
Todos os anos, o anúncio destaca a complexa teia de riscos catastróficos enfrentados pela humanidade, incluindo armas de destruição em massa, colapsos ambientais e tecnologias problemáticas.
Ampulheta profética
Fiquem abaixo com uma meditação espiritual sobre esse assunto feita pelo pastor e escritor Odailson Fonseca em seu perfil no instagram:
Mais uma vez na História, o Relógio do Fim do Mundo parou de contar minutos. Desde 1947, quando tudo começou com “sete minutos” após a bomba atômica, os cientistas do planeta alertam os únicos habitantes da Terra capazes de aniquilá-la. Sim, o ser humano pode se autodestruir. Se da COVID-19 ao conflito na Ucrânia o Doomsday Clock chegou a assustadores 1:30 minutos para a meia-noite, agora a destruição total está mais próxima.
89 SEGUNDOS.
É alarmante demais nos depararmos com a gravidade deste anúncio. E um elemento novo preocupou a Ciência além das guerras, clima, desastres e economia. Sabe o quê? A Inteligência Artificial não regulamentada. Com a falta de controle preventivo efetivo, ela se tornou o catalizador destes ponteiros.
Vivemos no tempo do fim ‘depois do fim do tempo’. A promessa escorre os grãos derradeiros desta ampulheta profética. São só milionésimos de segundos que ainda seguram os quatro ventos. E momentos emblemáticos assim me lembram que falta muito pouco. Pouquissimo.
Ouvi de um pastor admirável: “a geração dos trasladados já está entre nós.” Eu acredito completamente nisso. São 89 segundos para refletirmos, agirmos, corrigirmos, anunciarmos e avançarmos. São 89 pra tudo se fazer novo. 89 antes da pequena nuvem. 89 para o Céu.
“À medida que se aproxima o fim, os testemunhos dos servos de Deus se tornarão mais decididos e poderosos” (Ellen White, ME3, p. 407). Quer mais? “O Dia do Senhor virá como ladrão à noite” (1Ts 5:1). Ou seja, o cronômetro só acelera. Regressivo e implacável. E você? Está pronto para a meia-noite?
Enquanto ouvimos os passos de um Deus que se aproxima, proclamemos Sua Graça encurtando todas as distâncias. Não há temor para quem conhece a profecia do fim da história. Em breve. Muito. E o recomeço será eterno. Restaurado. Purificado. Com Deus. Com infinitos minutos para sempre.
Estamos preparados?
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