quinta-feira, 30 de junho de 2011

ZERO (curta-metragem)



Literalmente um zero à esquerda, o protagonista dessa fantástica animação, Zero, vive solitário e oprimido num mundo segregado por um sistema de classes numéricas, até encontrar um "zero fêmea" que o faz acreditar novamente que alguém sendo nada possa ser alguma coisa.

Técnicamente impecável, possuindo um roteiro criativo com uma linguagem extremamente simbólica, fazendo com que as legendas sejam dispensáveis na maior parte do tempo, esse belíssimo curta de animação em stop-motion trata de temas tão delicados como preconceito, intolerância e bulling sem deixar de ser, de certa forma, inocente e poético.

Dirigido e produzido por Christopher Kezelos. 

Adultério Virtual - Um breve estudo

Este estudo rápido visa proporcionar uma noção sobre o adultério, principalmente em sua nova abrangência, que surgiu com a popularização da internet, virtual. 

Serão apresentadas as diversas análises, partindo da jurídica, passando pela do senso popular e por fim a bíblica.

Autor: Adolfino Ramos Aquino



Assista esta reportagem do BOL, que foi para as ruas de São Paulo descobrir qual a opinião das pessoas sobre traição virtual.

Memorando de Deus - Assunto: Plano de Salvação

DE: Deus

PARA: Stephen

ASSUNTO: Plano de Salvação Universal

Chegou ao meu conhecimento que algumas vezes, em momentos de fraqueza, você se pergunta se poderia ter havido alguma outra forma de salvação que não seja através de Jesus Cristo, talvez algo menos exclusivo e menos “duro”, você poderia dizer. À luz dessas “dificuldades”, gostaria de te convidar a me apresentar seu próprio plano de salvação. Isto lhe dará a oportunidade de me dizer como você faria as coisas se fosse Deus.

Por favor, certifique-se que o seu plano de salvação inclua todos os itens.

Qualquer coisa a menos e será considerado insuficiente.

1) Satisfação da minha infinita justiça. Seu plano de salvação deve incluir uma maneira de satisfazer a minha infinita justiça e retidão. Certifique-se de que a minha justiça é satisfeita por todos os bilhões de pecados cometidos pela humanidade, tais como o holocausto, o estupro, o assassinato, genocídio e tráfico sexual, bem como todos os bilhões de pecados “menores” cometidos pelo homem, como xingamentos, murmurações, preocupações e materialismo. Seu plano de salvação deve incluir o pagamento integral e expiação por todos esses atos perversos.

2) Satisfação do meu amor infinito. Além de satisfazer a minha justiça, o seu plano de salvação deve incluir uma maneira de satisfazer o meu amor infinito. Mesmo que cada homem e mulher tenha se envolvido em uma grande guerra contra mim, eu os amo com um amor mais profundo do que você jamais poderia imaginar. Seu plano de salvação deve abranger as profundezas do meu amor e demonstrar ao mundo que eu os amo muito.

3) A ruína de todos os males. Caso você não tenha notado, o mundo que eu fiz foi seriamente bagunçado, e você e seus companheiros humanos são os responsáveis. Você pode não ser capaz de ouvir, mas a criação está gemendo agora à espera de redenção. É melhor que seu plano de salvação inclua uma forma de satisfazer os gemidos da criação e de desfazer todo o mal que foi desencadeado no mundo. Você deve reparar os relacionamentos destruídos, trazendo harmonia entre a criação e a humanidade, e, finalmente, restabelecer as coisas do jeito que eu inicialmente previ.

4) A transformação dos pecadores. Por favor, certifique-se que seu plano de salvação inclua uma maneira de fazer com que pessoas que me odeiam se transformem instantaneamente em pessoas que me amam. Assegure-se de que essa transformação ocorra além de quaisquer coisas que eles possam fazer.

5) A mistura do sagrado e do profano. Seu plano de salvação deve incluir uma maneira de reunir o incrivelmente sagrado (EU!) e o incrivelmente profano (VOCÊ!). Quando outros tentaram isso no passado, as coisas não ocorreram muito bem. Lembra-se de Nadabe e Abiú? Você precisa fazer melhor do que eles ou vai acabar sendo consumido pelo fogo sagrado.

6) A preservação da minha glória. Isto é crucialmente importante. Em todos os elementos do seu plano de salvação, devo receber toda a glória. Os seres humanos não podem obter uma gota de glória ou de crédito na salvação. Se o fizerem, a coisa toda está acabada. Porque eu sou Deus, eu recebo a glória.

Fui claro?

Os seres humanos não podem obter uma gota de glória ou de crédito na salvação. Se o fizerem, a coisa toda está acabada. Estes são os primeiros seis requisitos do plano de salvação. Depois de ter apresentado um plano que atenda adequadamente todos estes requisitos, vou enviar-lhe os seis seguintes, e assim por diante. Por favor envie o seu plano até a próxima sexta-feira. Estou ansioso para ver a solução proposta.

DE: Stephen

PARA: Deus

ASSUNTO: Plano de Salvação Universal

Agora vou calar minha boca.

Stephen Altrogge - The Blazing Center (Tradução: Josie Lima - iPródigo)

Arqueólogos acham ossuário da neta de Caifás
















Uma notícia cai como uma bomba sobre aqueles que ainda insistem em questionar a historicidade de Jesus Cristo e dos escritos neotestamentários. É que arqueólogos israelenses anunciaram ontem que foi confirmada a autenticidade de um ossuário de 2.000 anos de idade, que pertence a uma filha da família de Caifás, o sumo sacerdote que presidia o Sinédrio (uma espécie de "supremo conselho" dos judeus da época) durante o julgamento de Jesus, segundo relatam os evangelhos de Mateus e João, e o livro de Atos dos Apóstolos.

A relíquia chegou às mãos da Autoridade de Antiguidades de Israel há cerca de 3 anos, recuperada das mãos de ladrões de tumbas antigas, e só agora os pesquisadores das Universidades de Tel Aviv e de Bar Ilan chegaram a um veredito final sobre a identidade da pessoa que foi enterrada no ossuário, em cuja parte externa aparece gravado em aramaico - a língua corrente dos tempos de Jesus - a inscrição "Miriam, filha de Yeshua, filho de Caifás, sacerdote de Maaziah da Casa de Imri". Tanto a sucessão genealógica como sacerdotal foram decisivas nessa identificação.

Os investigadores ainda traçaram a origem da caixa de ossos como sendo proveniente de uma cova funerária do Vale de Elá, nas antigas planícies da Judeia, a cerca de 30km a sudoeste de Jerusalém. Este formato de caixa para sepultamento dos ossos era muito comum nos rituais judaicos dos dois primeiros séculos da era cristã. No caso do ossuário de Miriam, neta de Caifás, a sua parte frontal está decorada com motivos florais. Quanto à palavra "Maaziah" ou "Maaziahu", ela representa o último elo da linhagem dos 24 sumos sacerdotes que serviram no Templo de Jerusalém, destruído pelos romanos no ano 70 d.C., e - apesar de ser referido várias vezes no Novo Testamento - é a primeira vez que o nome Caifás é confirmado por uma descoberta arqueológica deste nível.

A demora na sua confirmação foi devida ao fato de que, como não havia sido um achado normal e documentado, foram necessários estudos exaustivos que determinassem tanto a autenticidade do ossuário como de sua inscrição.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pesquisa revela o perfil do jovem brasileiro

Clique na imagem para fazer download da pesquisa "O Sonho Brasileiro"
Considerada uma das maiores pesquisas realizadas a respeito do perfil dos jovens brasileiros, "O sonho brasileiro" foi divulgado esse mês, e seus dados já podem até ser usados como estudo base para uma nova estratégia evangelística a fim de alcançar os jovens brasileiros.

Produzida pela agencia Box 1824, foram entrevistados em todo o país, 1784 jovens, com idade entre 18 a 24 anos, os quais colaboraram com respostas sobre temas como; economia, política, educação, família, trabalho e religião.

A pesquisa partiu de um questionamento muito simples "Qual o seu maior sonho?"

Para essa pergunta a pesquisa apontou que entre os jovens pesquisados brasileiros, apenas 6% tem o sonho relacionado à família. A maioria (55%) respondeu o sonho como formação profissional e emprego, 15%, a casa própria, 9%, dinheiro e 3%, carro.

Apesar de ser apenas uma amostra entre os milhões de jovens no país, a porcentagem de mais de 90% que não estão sonhando com a família, pode ser preocupante. Essas informações colocam os brasileiros, diante de uma crise no meio dos jovens, uma vez que a família é um projeto divino feito antes da fundação do mundo.

Ainda falando sobre a família, "O sonho brasileiro" mostrou que para muitos jovens o modelo patriarcal de família não é mais a única referência.

Na área de religião "O Sonho brasileiro" concluiu entre os jovens brasileiros que, 77% dos jovens afirmam que se sentem livres para experimentar diversas religiões, 68% dos jovens afirmam que as igrejas deveriam ser mais flexíveis, 31% afirmam que misturam elementos de diferentes religiões para construir a sua própria crença.

Os resultados mostram que muitos jovens buscam, acima de tudo, o desejo de se aproximar de suas “crenças mais essenciais e do encontro de sua própria espiritualidade”, e também criar o seu próprio sincretismo. “Espiritualidade não necessita de vertentes, significados e compromissos. Apenas uma simples crença em algo superior ou algo além do que se vive em nosso plano”.

Quase a metade, 43%, entretanto, afirmou ter religião e ser praticante, 36% ter religião e não ser praticante. Dos respondentes, 17% afirmam ter uma espiritualidade e acreditar em algo superior, mas sem religião e 4% dos jovens brasileiros afirmam ser ateus.

Isso pode refletir jovens com valores relacionados ao cristianismo. O Brasil possui a maior população católica e um protestantismo crescente, mas muitos não são praticantes. "Tenho um conceito próprio baseado no cristianismo e em fatos da minha vida".

Assim, com uma margem de erro da pesquisa de apenas 2%, a pequena amostra parece revelar que quando o assunto é religião, os jovens estão um pouco distantes de serem identificados com valores e princípios de um Cristianismo autêntico.

A problemática pós-moderna





















Estava numa roda de amigos um dia desses quando a conversa se tornou muito produtiva, cheia de reflexões que geraram certa discussão. Falávamos sobre como podemos, enquanto cristãos, fazer a diferença nesse mundo pós-moderno que não para de nos surpreender a cada dia. Haja fôlego para nadar contra a correnteza, dizíamos.

Alguns dos desafios que percebemos a necessidade de encarar:

- Deixar de separar o ser cristão com o ser cidadão – somos cristãos onde quer que estejamos!

- Ser um cristão-cidadão mais consciente de seu papel com o outro e com o planeta;

- Entender melhor a pós-modernidade e o problema de relativizar todas as coisas;

- Diferenciar tolerância com permissividade – principalmente quando o assunto é pecado;

- Respeitar a opinião alheia – especialmente as que discordam dos nossos princípios, sem abrir mão deles;

- Transmitir a mensagem do Evangelho para um mundo em que cada um “cria” seu próprio Deus;

- Nadar contra duas correntes: a de um mundo que se perde na libertinagem e a de uma religiosidade que cega e engana cristãos, distorcendo o Evangelho de Cristo.

Tenho certeza de que teria muito mais para descrever sobre os desafios que pensamos ter, mas acredito que estes resumem bem o nosso debate.

Vejo uma juventude desprotegida: envergonham-se por manterem a virgindade aos vinte e tantos anos, preferem mentir aos amigos para não ser o assunto das piadas da turma; Ou então é melhor transar de uma vez por todas e ser mais um na multidão.

Vejo adultos atordoados: a área profissional exige o máximo de dedicação e os valores cristãos se perdem em meio às promoções, exigências de cargos mais altos e salários exorbitantes, para não mencionar a família.

Vejo empresários divididos: num país em que cada cidadão tem que trabalhar quatro meses e 29 dias para pagar impostos, empresários engavetam seus valores cristãos para que a consciência não pese ainda mais no caixa dois que visa fugir dos esmagadores tributos que lhes roubam os lucros das empresas.

Eu acredito que ser cristão não é para todo mundo. Opinião minha: é preciso ter muita fibra, muita raça, para ser cristão como a Palavra nos desafia a ser. Se o modelo está correto – e é Cristo – a coisa fica muito complicada!

A solução, pensamos todos, começa com a consciência de encarar que é preciso nadar contra a maré, sabendo que a correnteza fará de tudo para nos levar rio abaixo. 

Depois, a questão é mesmo respirar fundo e contar com a graça de Deus. Se em toda a história da sua Igreja ele nunca falhou, não nos abandonará agora. Respirar fundo e nadar metro a metro é preciso, e é pra hoje!

Um abraço,

terça-feira, 28 de junho de 2011

Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus

"Era uma vez um certo XY e uma XX que se encontraram, se apaixonaram e viveram bem, porque respeitavam suas peculiaridades. Um belo dia, eles desembarcaram na terra por certa ocasião e foram acometidos de uma forte amnésia: esqueceram que vinham de lugares diferentes e começaram a se desentender” (Adaptado de “Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus” – John Gray).

Apesar de quase todo mundo concordar que homens e mulheres são diferentes, o ‘Como são’, está ainda indefinido para a maioria. 

Ao reconhecer e explorar nossas diferenças, descobrimos novas maneiras de melhorar todos os relacionamentos. Mas afinal quais são as ‘tais’ diferenças?

Eles valorizam o poder, a competência, a eficiência e a realização. Estão sempre fazendo coisas para provarem e desenvolverem seu poder e suas habilidades. Seu senso de si é definido pela habilidade em alcançar resultados. Experimentam satisfação pelo sucesso e realização. Autonomia, símbolo do poder e competência para Eles.

Elas possuem valores diferentes, valorizam o amor, a comunicação, a beleza e os relacionamentos. Podem passar muito tempo amparando, ajudando e acalentando uma às outras. Seu senso de si é definido pelos seus sentimentos e pela qualidade dos relacionamentos. Experimentam satisfação em compartilhar e se relacionar. Um bom exemplo; elas gostam de vestir uma roupa diferente de acordo com o que estão sentindo.

Entretanto, Eles esperam que Elas pensem, se comuniquem e reajam da maneira que Eles fazem. Já Elas esperam que Eles sintam, se comuniquem e respondam da maneira delas. Mas o que eles esquecem é que devem ser diferentes. Como resultado de tal amnésia, os relacionamentos vivem permeados de atritos e conflitos desnecessários. 

Ao contrario dEles, para Elas, dividir seus sentimentos pessoais é muito mais importante do que atingir metas e o sucesso. Estão muito envolvidas com crescimento pessoal e sua espiritualidade. Tudo que possa nutrir a vida, curar e crescer. Quando ocorrem problemas... existem momentos de ‘caverna’ para Eles, para resolver seus problemas sozinhos. Já Elas tendem a se encontrar e falar abertamente sobre estes.

Eles ficam motivados e fortalecidos quando se sentem necessários. Elas motivadas quando se sentem acalentadas. Ela precisa de carinho, Ele de confiança. Ela precisa de compreensão, Ele de aceitação. Ela precisa de respeito, Ele de apreço. Ela precisa de ‘devoção’, Ele de admiração. Ela precisa de validação, Ele de aprovação. Ela precisa de reafirmação, Ele de encorajamento. E eles... precisam um do outro (Gn 2:18).

Homens e mulheres estão perfeitamente relacionados com Deus (Gn 2:25). De acordo com a condição de igualdade, não existia diferença entre estes antes da queda. Eles eram iguais como pessoas e em papeis e funções. Jesus afirmou e ainda afirma igualdade entre eles (1Pe 3:7) e apresenta o plano do Criador para diferentes papeis. Ele o ‘cabeça’, o sacerdote (Ef 5:25-29), Ela submissa (debaixo de uma mesma missão), a companheira e amiga em todos os momentos (1Pe 3:1-7). A compreensão destas diferenças eleva a nossa auto-estima e dignidade social, enquanto inspira confiança mútua, responsabilidade pessoal, cooperação crescente e maior amor. 

Relacionamentos não devem ser uma batalha tão árdua. Somente quando não entendemos um ao outro, há tensão, conflito e ressentimento. Mas quando homens e mulheres são capazes de respeitar e aceitar suas diferenças, então o amor tem uma chance de desabrochar, permanecer e ser vivido em plenitude.

Mariana Amaral (Título original: Diferença que une)

A mutilação da concubina e o Evangelho
















Juízes 19:22-30 é um dos textos mais terríveis de toda Bíblia. Uma pesquisa no Google mostra que ele é usado por muitos dos detratores da fé como exemplo do horror e da implausibilidade da Bíblia. E passagem realmente revela algo horrível.

Se você não está familiarizado com ele, dedique um minuto para lê-lo.

“Quando estavam entretidos, alguns vadios da cidade cercaram a casa. Esmurrando a porta, gritaram para o homem idoso, dono da casa: “Traga para fora o homem que entrou na sua casa para que tenhamos relações com ele!”

O dono da casa saiu e lhes disse: “Não sejam tão perversos, meus amigos. Já que esse homem é meu hóspede, não cometam essa loucura.

Vejam, aqui está minha filha virgem e a concubina do meu hóspede. Eu as trarei para vocês, e vocês poderão usá-las e fazer com elas o que quiserem. Mas, nada façam com esse homem, não cometam tal loucura! ”

Mas os homens não quiseram ouvi-lo. Então o levita mandou a sua concubina para fora, e eles a violentaram e abusaram dela a noite toda. Ao alvorecer a deixaram.

Ao romper do dia a mulher voltou para a casa onde o seu senhor estava hospedado, caiu junto à porta e ali ficou até o dia clarear.

Quando o seu senhor se levantou de manhã, abriu a porta da casa e saiu para prosseguir viagem, lá estava a sua concubina, caída à entrada da casa, com as mãos na soleira da porta.

Ele lhe disse: “Levante-se, vamos!” Não houve resposta. Então o homem a pôs em seu jumento e foi para casa.

Quando chegou em casa, apanhou uma faca e cortou o corpo da sua concubina em doze partes, e as enviou a todas as regiões de Israel.

Todos os que viram isso disseram: “Nunca se viu nem se fez uma coisa dessas desde o dia em que os israelitas saíram do Egito. Pensem! Reflitam! Digam o que se deve fazer!”

Repugnante, não? O que fazemos com algo assim?

A primeira coisa que precisamos dizer é que a Bíblia contém muitas passagens que são descritivas, e isso não as torna prescritivas. Ao contrário do que muitos dos oponentes online da autoridade bíblica gostariam que pensássemos, não há aprovação de Deus na bárbara barganha do homem de Gibeá ou no subsequente estupro, assassinato e mutilação da concubina. O Levita entrega sua própria filha virgem e sua concubina em algum tipo de troca por autoproteção. E o desmembramento da concubina e envio de seu corpo por Israel causa a reação que deveria causar: note que a reação das pessoas é de choque. “Nunca se viu nem se fez uma coisa dessas desde o dia em que os israelitas saíram do Egito”, disseram.

Uma moça da minha igreja me perguntou como uma pessoa não-salva poderia ler essa passagem na Bíblia; eles talvez pensem que a Bíblia, de alguma forma, está sendo complacente com esse ato. Mas devemos mostrar a eles o contrário. Ele é, na verdade, uma consequência de todos fazerem o que era certo aos seus olhos (Jz 17:6; 21:25), uma consequência de não haver rei sobre Israel (19:1). Juízes 19:22-30 mostra que a Bíblia é honesta e realista sobre a depravação do homem quando este é deixado aos seus próprios desejos. Neste sentido, não se coloca uma maquiagem no que os homens são capazes de fazer. E, embora enojados pelas imagens, também devemos aprovar a honestidade brutal da Bíblia.

Mas, há um brilho do Evangelho subentendido nesse texto também. Quando não havia rei em Israel, um homem trai suas mulheres, uma mulher é abandonada e entregue para que o inimigo faça o que quiser com ela. E então, ela é feita de exemplo, de uma maneira mortal, para as doze tribos.

Porém, quando Jesus é Rei sobre Israel, Ele protege sua noiva; Ele não a entrega para que o inimigo faça o que quiser com ela. E Ele mesmo deixa a casa e oferece Seu próprio corpo, substituindo Sua noiva para ser dilacerado pelas doze tribos de Israel. Ao invés de nos entregar em algum tipo de barganha cruel, Ele mesmo se entrega. E Seu corpo agredido é o sinal para Seu povo de que Ele não os trairá.

Jared Wilson | Traduzido por Josaías Jr | iPródigo | Original aqui

De que lado da porta você está?

Uma tarde qualquer é interrompida pelo barulho inconveniente da campainha. À porta, dois homens bem trajados sorriem e oferecem uma oração, um estudo da Bíblia. 

Do lado de dentro, um homem sério, até meio desconfiado, que por ser um bom cristão, permite a visita. A conversa começa simples:

- O senhor tem alguma dúvida sobre um tema bíblico, um texto? - quis saber um dos missionários.

- Sábado, o sábado. Tenho algumas perguntas sobre o sábado! - foi a resposta. O que não estava claro era o fato de o anfitrião ser um conhecedor da Bíblia e fiel guardador do sábado.

A Bíblia foi aberta, as questões começaram a surgir, e texto após texto os visitantes se viam com mais perguntas que respostas. Verdades desconhecidas foram reveladas nessa visita ao avesso.

A situação se tornou insustentável. Um deles se levantou, indo em direção à saída. O outro já em pé, não pôde deixar a casa sem mais uma pergunta. 

Ele disse: - Meu amigo, estou assustado com o que encontrei hoje na Bíblia. Vou continuar estudando esse tema, mas permita-me uma pergunta: se é você quem tem a verdade, por que fui eu que bati à sua porta?

Silêncio...

O que você está fazendo aí? Não esconda sua identidade, a alegria da salvação, por detrás das paredes do comodismo. Deixe a luz da verdade, invadir a história de quem vive triste na escuridão a sua volta.

De que lado da porta você está?

Pense e descanse. 

Pr. Cândido Gomes

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Fofoca e o Evangelho
















Imagine uma torre de blocos, eventualmente na forma de pirâmide. Você remove um bloco e a torre se torna instável, e uma parte pode até cair. Se você remover vários blocos, toda a torre desmorona. A fofoca tem esse mesmo efeito na igreja.

 

Fofoca por toda parte

Como saber se você está fofocando? O Apóstolo Paulo alertou o jovem Timóteo, um líder da igreja, para controlar a fofoca que estava acontecendo de “casa em casa”. Infelizmente, nós não gastamos o mesmo tempo nas casas uns dos outros como a igreja primitiva fazia, mas isso não significa que não dispomos de meios para a fofoca. Hoje, a fofoca espreita no Facebook, em e-mails, em telefonemas, nas mensagens e na boa e velha forma cara-a-cara.

Como a fofoca se manifesta? Ao longo dessa série, veremos as três faces da fofoca: o murmurador, o disperso e o intrometido – e o que Jesus fala sobre cada um.

 

Parte 1: Queixar-se de uns para outros


O MURMURADOR

A fofoca que reclama de uns para os outros.

O murmurador reclama dos outros. Essa pessoa é rápida em encontrar defeitos nos outros e lenta a encontrar falhas nela mesma. Sempre tem alguém “dando nos nervos” dela, machucando os sentimentos dela, desapontando as expectativas dela. Como sabemos? O murmúrio é a fofoca que se queixa e lamenta de uns com os outros.

 

Escolhendo a fofoca ao invés da graça

Porque escolhemos fofocar por meio da reclamação? Esse tipo de fofoca existe porque nos vemos como pobres vítimas. Nós acreditamos na mentira de que precisamos ser tratados de certa forma. Nós distorcemos a nossa identidade em Cristo substituindo-a por uma identidade de vítima. Nós nos vemos como o alvo do pecado dos outros, não como pecadores que devem suportar a ira de Deus. Nos distanciando de Cristo, nós escolhemos a fofoca ao invés da graça, reclamação ao invés de tolerância.

Os murmuradores são hábeis em apontar o problema do pecado, mas raramente oferecem soluções na graça, especialmente se, para isso, precisar admitir que ele ou ela está errado. O murmurador acredita na mentira de que merece algo que ainda não conseguiu. Eles acreditam ser mais importantes do que os outros. Se tivéssemos o que merecemos, isso seria o julgamento, mas Jesus nos deu o que não merecemos – Graça.

 

Quem é Jesus para o murmurador?

Jesus é a única pessoa em toda historia que viveu uma vida perfeita e é a única pessoa que teria o direito de reclamar. Ele é o único verdadeiramente inocente e, no entanto, foi desprezado, ridicularizado e frequentemente vítima de fofocas.

Jesus nem sequer reclamou com as outras pessoas sobre quem o traiu: “Você acredita que Pedro iria me trair, João, mesmo depois de tudo que fiz por ele?”. A disposição de Jesus de morrer por murmuradores nos mostra como responder com graça.

Uma única vítima inocente

Murmuradores precisam entender que apenas Jesus é a vítima inocente. Ele morreu para que os murmuradores fossem libertos do que merecem para dar a eles o que não merecem. Ele levou a nossa condenação para pleitear a nossa inocência perante o Deus santo.

Você pode precisar de alguns minutos para se arrepender de sua identidade “auto-merecedora” de vítima e se voltar para receber e estender a graça para os outros por conta da sua identidade de graça imerecida. Nós não somos nem vítima nem heróis, mas Jesus é os dois para o murmurador. Ele é a vítima condescendente de nossa fofoca pecaminosa e o herói que nos resgata daquilo que merecemos. Ele leva a nossa causa e pleiteia pela nossa inocência. Ele nos oferece a graça.

 

Dê e receba graça, não reclamação

Iremos oferecer a graça aos outros ou vamos reclamar uns com os outros? Em vez de dar e receber reclamações, você poderia dar e receber graça? Jesus conquistou a graça para nós e para os outros. Transforme essa condição de vítima em uma atitude de graça para com os outros.
 

Parte 2: Quebrando a confiança para ganhar aceitação


O DISSEMINADOR

A fofoca que quebra a confiança pela dispersão de informações confiadas a outros.

Disseminadores gostam de estar por dentro dos assuntos. A eles são dadas informações particulares e se permitem espalhar em público. Eles fazem isso não apenas em conversas, mas por e-mails, mensagens de texto, telefonemas e pelo Facebook. Por que alguém espalharia informações pessoais e confidenciais sobre outra pessoa?

Para o disseminador, possuir uma informação secreta pode ser um meio de ganhar a aceitação dos outros. A obtenção e distribuição de informações privilegiadas faz com que se sintam necessários. Os relacionamentos são superficialmente mantidos à base da fofoca. O disseminador quebra a confiança para contar informações confiadas a ele para os outros. Por quê? O disseminador busca aceitação social às custas dos outros.

 

Se entregando à auto-suficiência

Disseminadores muitas vezes transformam-se em destruidores, criticando e ridicularizando os outros, revelando informações que nem deveriam ter sido reveladas a eles. Ao diminuir os outros, o destruidor se sente um pouco mais justo e correto em suas decisões. Quando dispersa informações confiadas a ele, o disseminador se sente importante. O destruidor busca sua justa auto-suficiência colocando os outros abaixo de si por meio de sua fofoca maldosa.

 

Quem é Jesus para o disseminador?

Tanto o disseminador quanto o destruidor procuram sua aceitação fora de Jesus. Jesus é o único caminho para aceitação e amor profundos, porque Ele nos possibilita receber o amor do Pai. Jesus não usa pessoas para o Seu próprio valor, Ele confere Seu próprio valor às pessoas.

Fofoqueiros precisam de uma aceitação e importância mais profunda do que a dispersão de informações confiadas poderiam prover. Com a finalidade de mergulhar no amor de Deus, o fofoqueiro não deve mais buscar a sua aceitação e importância fora de Jesus.

 

Amor e bênçãos ao invés de disseminação e críticas

Confessar nossos pecados uns aos outros e a Deus é fundamental para que  possamos nos regozijar no amor do Pai por nós. Deus chama os fofoqueiros a se afastarem dos seus próprios esforços em se tornarem aceitos e importantes e se voltarem para a aceitação no amor do Pai. O Seu amor nos liberta para amar, não fofocar; para abençoar, não para dividir.

Parte 3: Inserir você mesmo em vez de Jesus


O INTROMETIDO

O fofoqueiro que gosta de ser intermediário entre os outros.

O intrometido gosta de ser um intermediário, às vezes com o disfarce de ajudar ou “aconselhar” os outros. Eles correm como cachorrinhos indo e vindo de uma pessoa para outra, se abarrotando de informações que deveriam apenas ser partilhadas entre as partes envolvidas.

Frequentemente os intrometidos admitem que estão trabalhando para criar uma forte “comunidade” ou “família”, enquanto, na verdade, estão piorando as coisas: “Jan estava mesmo magoada com o seu comentário na festa de ontem”. Porque não dizer a Jan para conceder a graça ou ir ate sua irmã e se reconciliar (Mateus 18:15-20)?

Em vez de defender a reconciliação entre duas pessoas, o intrometido quer advogar a causa entre duas pessoas. Em vez de colocar Jesus entre duas pessoas, eles se inserem. Intrometidos criativamente buscam significância ao se inserirem em assuntos que deveriam envolver duas, não três pessoas. Os intrometidos amam ser os salvadores dos relacionamentos.

 

Quem é Jesus para o Intrometido?

Jesus é o Salvador para o intrometido. O intrometido precisa ser salvo do deslocamento de Jesus do centro dos relacionamentos. Eles precisam ser salvos de seu complexo de salvador. 

A confissão e o arrependimento a Deus e aos outros é o primeiro passo para se voltar ao verdadeiro Salvador. Afastar-se da importância auto construída através da intromissão e se voltar à profunda significância em Cristo, que é a redenção para o caminho futuro. Renunciar a sua identidade de salvador para abraçar a identidade do servo que serve, não substitui Jesus como Senhor e Salvador. Isso te libertará para encorajar a reconciliação sem incentivar a intromissão. Isso irá exaltar Jesus, não você como o Herói.

 

A cura para a fofoca: Identidade em Jesus


Fofoca é idolatria. Romanos 1:29 lista fofoca e a calúnia entre as características dos idólatras, pessoas que adoram alguma outra coisa além do seu Criador. Eles acham certas coisas mais importantes do que Deus. O que você gosta tanto, que é tão importante, que você está disposto a fofocar?

A cura para a fofoca é identificar a sua tendência a fofocar, expor os seus motivos para fazê-lo (vítima, aceitação, senso de justiça, significado) e, por meio do arrependimento, se identificar com Jesus (vítima inocente, verdadeira justiça, profundo significado, único herói). 

Devotadamente se voltar para Jesus por perdão e graça para mudar. Peça ao Espírito Santo para lhe convencer de suas concupiscências, confesse-as a um amigo de confiança para pedir ajuda e orar, e a lutar para recuperar uma identidade à luz do evangelho que está enraizada em Jesus.

 

Versículos Cristocêntricos para a fofoca


O intrometido adora o poder que vem quando alguém precisa dele. Eles querem ser os heróis mais do que querem que Jesus seja o herói dos outros. Em vez de ser o herói, eles precisam se arrepender e conduzir os outros ao único e verdadeiro herói capaz de restaurar e reconciliar os relacionamentos.

Temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10)

O disseminador adora o poder que vem quando confiam informações confidenciais a ele sobre outras pessoas. Eles querem ser justos e aceitos pelas suas ações relacionadas com as informações que manipulam, mas são, na verdade, totalmente injustos ao ponto de liquidar os outros pelo seu próprio senso de valor. O disseminador precisa se arrepender e aceitar a justiça de Cristo.

Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21)

O murmurador adora a atenção que vem quando sempre se faz de vítima. Ele precisa se arrepender da sua identidade de vítima e entender que Jesus é a única e verdadeira vítima que sozinho suportou os pecados dos outros. Eles precisam se arrepender e confessar isso, diante da cruz, onde Jesus assumiu as duas identidades, de vítima e de herói, permitindo, assim, que encontrassem suas identidades nEle.

Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,” (1 Timóteo 2:5)

O falso deus da fofoca mata todo senso de amizade e amor. Destrói a família e a piedade, e isso desintegra a igreja. Quando olhamos para Jesus para obter a nossa identidade, não para a fofoca, nós recuperamos o senso de amizade e amor, e isso cria a família que Jesus quer que a Igreja seja. Nós criamos uma casa para a generosidade e o amor e experimentamos uma família congregada em volta de Jesus. 

Nós não somos as vítimas nem os heróis nem os justos. Cristo somente é a Vítima e o Resgate; nosso Herói e Salvador; nossa aprovação e justiça.


Parada Gay 2011 usa religião como tema


















Voltado à religião, o tema da 15ª edição da Parada Gay foi: ‘Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia’. Entre os trios que desfilaram na Avenida Paulista, um deles trazia o versículo de Salmos 85:10, que diz ‘A justiça e a paz se beijarão’. Acompanhando o trio, duas pessoas vestidas de anjo. (foto)

Seguindo o trio, a Frente Paulista Contra a Homofobia distribuía panfletos sobre o kit escola antihomofobia. Pessoas vestidas de branco, com uma faixa preta envolta no braço, simbolizando as pessoas que morreram vítimas de ataques homofóbicos, seguiam na avenida.

Segundo a organizadora e coordenadora do Centro de Referência da Diversidade, Irina Bacci, 40 anos, cerca de 400 pessoas, de várias religiões, foram mobilizadas para defender a faixa. Entre eles, padres, pastores e ateus. “A maioria dos religiosos que estão aqui, não são homossexuais, mas estão propondo um hino pela paz”, disse ela.

Para Bacci, na Marcha Para Jesus, eles acabaram propondo a violência com discursos homofóbicos, assim como no Congresso Nacional, por isso, a escolha desse Salmo para o trio.

Os integrantes da manifestação seguravam uma faixa com a frase “Exerça a fé e pratique o amor ao próximo. Diga não à homofobia”. Também foram distribuídas 200 camisas e 3.000 botons com a frase: “O amor lança fora todo o medo”.

Integrantes da Igreja Cristã Evangelho Para Todos, desde as 11h, distribuíam panfletos na Avenida Paulista, na concentração para a 15ª Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros). “Para Deus somos todos iguais. Amor não é pecado”. É o que diziam os papéis que estavam circulando pela avenida.

“Nós só queremos que as pessoas respeitem o que Jesus Cristo disse há 2.000 anos, que todos devem se amar”, disse o pastor Silvio Pompeu, 30 anos, autônomo.

Fonte: Folha

domingo, 26 de junho de 2011

Estudo sobre o livro de Romanos (e-book)

   
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Criado e disponibilizado pelo blog Hermeneutica Particular.

Conteúdo baseado no sermão do Pr. Dr. John Piper do Ministério Desiring God e da Igreja Bethle-hem Baptist Church. O conteúdo original pode ser encontrado aqui.

Tradução, revisão, capa e diagramação: Beatriz Rustiguel da Silva