quinta-feira, 31 de março de 2016

31 de março: As Igrejas Evangélicas, a Igreja Católica e o Regime Militar


O golpe militar de 31 de março de 1964 foi o mais longo período de interrupção democrática pelo qual passou o Brasil durante a República. Qualificado pela história como "os anos de chumbo", o período da ditadura foi marcado pela cassação de direitos civis, censura à imprensa, repressão violenta das manifestações populares, assassinatos e torturas.

No início dos anos 60, a sociedade brasileira vivia os conturbados anos posteriores à renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961. Era uma época de incertezas. Jânio foi sucedido por seu vice, João Goulart, cuja postura mais à esquerda incomodava os setores conservadores e acendeu a "luz vermelha" nos Estados Unidos, que temiam o surgimento de uma Cuba no Cone Sul. A polarização entre esquerda e direita era inevitável, inclusive dentro das igrejas. Muitos setores criticavam o envolvimento da Igreja com a política, para eles o papel do crente era apenas pregar o evangelho.

IGREJAS EVANGÉLICAS
O 31 de março de 1964 marcou mais do que uma reviravolta nos rumos do país. Foi também um momento crucial para as igrejas evangélicas no Brasil. O mesmo golpe que tirou do poder o presidente João Goulart, afetou também os púlpitos. Sobretudo aqueles onde o pregador tinha coragem de defender a cidadania e a liberdade de expressão. Muitos pastores foram presos, crentes torturados e até desaparecidos nos porões da ditadura. Quem era evangélico e tinha atuação política ou comunitária nos anos pós-64 tem lembranças amargas.

O Departamento de Mocidade da Confederação Evangélica do Brasil (CEB) foi a primeira entidade de orientação evangélica a sofrer a perseguição do regime. A CEB promovia a cooperação entre as igrejas nas áreas de ação social, educação cristã e atividades diaconais. Foi fechada sem direito de defesa. Reuniu algumas das principais correntes evangélicas do país, como as igrejas Presbiteriana, Luterana, Metodista, Assembléia de Deus e Congregacional. O Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas (SP), foi fechado e os alunos expulsos. Colégios e faculdades de teologia também expulsaram professores que tinham a visão de uma nova Igreja. Para os militares, os inimigos estavam em todos os lugares, inclusive nas igrejas. A Faculdade Metodista Rudge Ramos em São Paulo foi fechada por ordem do governo militar em 1967, depois que os formandos escolheram D. Helder Câmara, bispo de Olinda e Recife e inimigo declarado dos “fardados”, como paraninfo da turma. O templo da Igreja Metodista Central de São Paulo foi cercado pela policia e muitos jovens saíram presos. O pastor da Igreja Batista em Volta Redonda no Rio de Janeiro, Geraldo Marcelo, foi preso três vezes como agente da subversão, chegando a ficar 43 dias em poder dos militares. 

Neste tempo, o número de evangélicos no pais era na ordem de 4,5% da população. Então, por que uma comunidade tão pequena incomodava tanto o regime? As ações da repressão militar mostram que o pequeno grupo causava incômodo. A explicação é simples: num pais que tinha 39% de analfabetos, os evangélicos eram uma elite pensante, exercia influência política e era percebido socialmente. Nem todos os crentes no entanto faziam parte deste grupo. O medo das mudanças reforçou o conservadorismo, e muitas igrejas cediam seus púlpitos para propaganda a favor do regime militar. Muitos pastores entregaram membros de suas igrejas, acusando-os de comunistas. Os que entregavam colegas eram beneficiados pela Ditadura Militar. 

Leia também o excelente artigo da Revista ISTOÉ "Os evangélicos e a ditadura militar".

IGREJA CATÓLICA
Brandindo a bandeira do combate ao comunismo, a Igreja Católica teve importante papel na preparação do golpe de 1964 e, mais tarde, na sustentação dos militares que sucederam o deposto presidente João Goulart. A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, decisiva como suporte ideológico e popular ao movimento militar, evidenciava tais laços, uma vez que a Igreja Católica atuou fortemente na organização das manifestações. Anos depois, com o endurecimento do regime, setores progressistas da mesma igreja iriam atuar no sentido contrário, de crítica e combate à ditadura. Por causa disso, padres foram perseguidos, presos, torturados e mortos. Alguns bispos, como d. Paulo Evaristo Arns, d. Helder Câmara e d. Ivo Lorscheiter, tornaram-se símbolos da resistência ao arbítrio.

Leia mais sobre a participação da Igreja Católica durante o regime militar nos links: Memórias da Ditadura | Entrevista com Antônio Cechin | Documentário “O Santo Rebelde” | CPVSP

COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE (CNV)
A Comissão Nacional da Verdade (CNV), grupo que investigou a violação dos direitos humanos durante o regime militar (1964-1985), instalou um grupo de trabalho para avaliar a atuação da igreja no período. O trabalho começou no dia 8 de novembro de 2012, com a análise de estudos acadêmicos sobre o tema. Diversos casos envolvendo fiéis e líderes das igrejas evangélicas e católica foram analisados. Foram investigados tanto casos de religiosos que deram abrigo a perseguidos políticos como daqueles que praticaram a deleção de ativistas. Um dos mais rumorosos é o de Anivaldo Padilha, crente metodista que foi denunciado aos militares por seus pastores. Na época ele dirigia o Departamento Nacional de Juventude da sua denominação. Preso, torturado e exilado, só voltou ao país com a Anistia em 1979.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Como será a Volta de Jesus segundo Ellen G. White


A sétima praga
Há um grande terremoto “como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão grande terremoto”. Apocalipse 16:18. O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são espalhadas por todos os lados. A terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a soçobrar. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniquidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. Grandes pedras de saraiva, cada um “do peso de um talento”, estão a fazer sua obra de destruição. Apocalipse 16:19-21.

A ressurreição especial
Abrem-se sepulturas, e “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. Daniel 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados, para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. “Os mesmos que O traspassaram” (Apocalipse 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes. 

Deus anuncia o tempo da vinda de Cristo
Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. 

O terror dos perdidos
Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. Os ganhos de uma vida inteira foram em um momento varridos. Os ricos lastimam a destruição de suas soberbas casas, a dispersão de seu ouro e prata. Os ímpios estão cheios de pesar, não por causa de sua pecaminosa negligência para com Deus e seus semelhantes, mas porque Deus venceu. Lamentam que o resultado seja o que é; mas não se arrependem de sua impiedade. 

Jesus desce com poder e glória
Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes — milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante. Os céus enrolam-se como um pergaminho, e a Terra treme diante dEle, e todas as montanhas e ilhas se movem de seu lugar.

A reação dos que o traspassaram
Os que desempenharam a parte mais saliente na rejeição e crucifixão de Cristo ressuscitam para vê-Lo como Ele é, e os que rejeitaram a Cristo ressurgem e vêem os santos glorificados, e é nessa ocasião que os santos são transformados num momento, num abrir e fechar d’olhos, e são arrebatados para o encontro com o seu Senhor nos ares. Os mesmos que puseram nEle o manto de púrpura e Lhe colocaram sobre a fronte a coroa de espinhos, e os que Lhe perfuraram as mãos e os pés com os cravos, olham para Ele e pranteiam. Então os que O traspassaram clamarão às rochas e montanhas para que caiam sobre eles e os escondam da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro. 

A ressurreição dos justos
As nuvens começam a enrolar-se como um pergaminho e eis ali o brilhante e claro sinal do Filho do homem. Os filhos de Deus sabem o que essa nuvem significa. Ouvem-se sons musicais, e, à medida que se aproximam, abrem-se as sepulturas e os mortos são ressuscitados. “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão.” João 5:28-29. Essa voz ressoará em breve por todas as hostes dos mortos, e todo santo que dorme em Jesus despertará e deixará sua prisão. Os preciosos mortos, desde Adão aos últimos santos que morrerem, hão de ouvir a voz do Filho de Deus, e sairão dos sepulcros para a vida imortal. E os vivos justos e os santos ressuscitados unem as vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória. 

Os ímpios são mortos
Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de toda a Terra: consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo resplendor de Sua glória. Cristo leva o Seu povo para a cidade de Deus, e a Terra é esvaziada de seus moradores. Anos de graça lhes foram concedidos, a fim de que pudessem formar caráter para o Céu; eles, porém, nunca exercitaram a mente no amor à pureza; nunca aprenderam a linguagem o Céu, e agora é demasiado tarde. Uma vida de rebeldia contra Deus incapacitou-os para o Céu. A pureza, santidade e paz dali lhes seriam uma tortura; a glória de Deus seria um fogo consumidor. Almejariam fugir daquele santo lugar. Receberiam alegremente a destruição, para que pudessem esconder-se da face dAquele que morreu para os remir. O destino dos ímpios se fixa por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é espontânea, da sua parte, e justa e misericordiosa da parte de Deus. 

Rumo ao lar!
Os justos vivos são transformados “num momento, num abrir e fechar de olhos”. À voz de Deus foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar com seu Senhor nos ares. Os anjos “ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”. Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus. Oh! quão glorioso será vê-Lo e receber as boas-vindas como remidos Seus! Por muito tempo temos esperado; mas nossa esperança não deve diminuir. Se tão-somente pudermos ver o Rei em Sua formosura, seremos para sempre benditos. Tenho a sensação de que devesse exclamar alto: “Rumo ao lar!” 

Os anjos cantam: Cristo venceu!
Nesse dia, os remidos resplandecerão com o resplendor do Pai e do Filho. Tocando suas harpas de ouro, os anjos darão as boas-vindas ao Rei e aos Seus troféus de vitória — os que foram lavados e branqueados no sangue do Cordeiro. Um cântico de triunfo ressoará, enchendo todo o Céu. Cristo venceu. Ele penetra nas cortes celestes, acompanhado de Seus remidos, testemunhas de que a Sua missão de sofrimento e sacrifício não foi em vão. 

Os santos recebem coroas e harpas
Vi então um grandíssimo número de anjos trazerem da cidade gloriosas coroas, sendo uma para cada santo, com seu nome escrito na mesma. Pedindo Jesus as coroas aos anjos, apresentaram-nas a Ele, e com Sua própria destra o adorável Jesus as colocou sobre a cabeça dos santos e em cada mão são colocadas a palma do vencedor e a harpa resplandecente. Então, ao desferirem as notas os anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirando-lhes suave música em ricos e melodiosos acordes. Diante da multidão de resgatados está a santa cidade. Jesus abre amplamente as portas de pérolas, e as nações que observaram a verdade, entram. 

Textos extraídos do livro Eventos Finais, pp. 272-283. de Ellen G. White

Política: o exemplo de Cristo para a Igreja Adventista



Jesus raramente mencionou o tipo de sociedade política à qual Seus discípulos deviam aspirar. Ele não pretendeu ser um reformador sociopolítico. Ele não enunciou nenhuma plataforma política. As tentações no deserto tinham uma dimensão claramente política e Ele as resistiu. Embora Ele tivesse mais de uma oportunidade para apoderar-Se do governo da sociedade por uma espécie de golpe de estado (ex.: o alimentar a multidão e a entrada triunfal em Jerusalém), Ele não escolheu esta opção.

Ao mesmo tempo, os ensinos de Jesus não podiam deixar de ter uma influência sociopolítica ao serem observados pela comunidade cristã. Ele ofereceu boas novas aos pobres, liberdade para os oprimidos e vida abundante (João 10:10). Portanto, os adventistas, seguindo o exemplo de cristãos através dos séculos, precisam reconhecer sua responsabilidade social. Os pioneiros adventistas pregavam não só o evangelho de salvação individual, mas também se preocupavam com alcoólatras, escravos, mulheres oprimidas e as necessidades educacionais de crianças e jovens.

Assim, o cristianismo não é uma religião de individualismo isolado ou de introversão; é uma religião de comunidade. Os dons e as virtudes cristãs têm implicações sociais. Devoção a Jesus Cristo significa devoção a todos os filhos de Deus, e devoção gera responsabilidade pelo bem-estar de outros.

A igreja não deve jamais (e jamais é um termo forte) identificar-se com um partido político particular ou com um sistema político. Uma identificação tal pode de início trazer um privilégio temporário rápido, mas inevitavelmente arrastará a igreja pela rampa descendente que leva a uma paralisia de sua ação evangelística e profética. Em suma, “a igreja deve ser a igreja”, e não uma agência social. Sua iniciativa mais prometedora para mudar a sociedade é transformar indivíduos, gente. Os adventistas cumprem, numa estrada de mão dupla, a missão de Deus no mundo: evangelismo e serviço.

Bert B. Beach (via Diálogo Universitário)

terça-feira, 29 de março de 2016

Adventista cria “Netflix” cristão com conteúdos voltados para a família


Edward Veve, um empresário americano e especialista em Tecnologia da Informação (TI), criou o Morningstar Video depois de lutar para encontrar conteúdo apropriado para o sábado para os seus quatro filhos nos principais DVDs e serviços de transmissão como Netflix, Amazon e Hulu.

O serviço de assinatura, que foi lançado há cerca de um ano, agora tem uma biblioteca de centenas de filmes e programas de televisão que podem ser assistidos online. Também está disponível uma caixa de cabos protótipo que permite que o conteúdo baseado na fé do Hope Channel, do 3ABN e de outros canais sejam transmitidos diretamente aos televisores.

A revista Visitor, da União Columbia da Igreja Adventista, se reuniu com Veve, membro da Igreja Adventista em Landsdale, Pennsylvania, para saber mais sobre a novidade. Leia aqui a entrevista.

Conheça os enganos satânicos nos últimos dias


Sob o disfarce do cristianismo
Aproximamo-nos do fim da história terrestre, e Satanás está trabalhando como nunca antes. Ele está procurando atuar como dirigente do mundo cristão. Com uma intensidade que é incrível, está agindo com os seus enganosos prodígios. Satanás é representado andando em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. Deseja envolver o mundo inteiro em sua confederação. Ocultando sua perversidade sob o disfarce do cristianismo, Ele assume os atributos de um cristão. 

Até mesmo na Igreja Adventista
Temos muito mais a temer de dentro do que de fora. Os obstáculos à força e ao êxito são muito maiores da parte da própria igreja do que do mundo. Os incrédulos têm direito de esperar que os que professam observar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus, façam muito mais que qualquer outra classe para promover e honrar mediante sua vida coerente, seu exemplo piedoso, sua influência ativa, a causa que representam. Mas quantas vezes se têm os professos defensores da verdade demonstrado o maior entrave ao seu progresso! A incredulidade com que se contemporiza, as dúvidas expressas, as sombras acariciadas, animam a presença dos anjos maus, e abrem o caminho para a execução dos ardis de Satanás. 

Falsos reavivamentos
Vi que Deus tem filhos honestos entre os adventistas nominais e as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam derramadas, ministros e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disto, e antes que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles. 

A música torna-se um laço
Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo... Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. 

O falso falar em línguas
O fanatismo, a exaltação, o falso falar línguas e os cultos ruidosos, têm sido considerados dons postos na igreja por Deus. Alguns têm sido iludidos a esse respeito. Os frutos de tudo isto não têm sido bons... As mais proveitosas reuniões para o bem espiritual, são as que se caracterizam pela solenidade e o profundo exame do coração, cada um procurando conhecer-se a si mesmo e, com sinceridade e profunda humildade, buscando aprender de Cristo. 

Anjos maus aparecem como seres humanos
Anjos maus, disfarçados como crentes, atuarão em nossas fileiras para introduzir um forte espírito de descrença. Não permitais que nem mesmo isso vos desanime, mas trazei um coração leal ao socorro do Senhor contra os poderes das agências satânicas. Anjos de Deus também aparecerão como homens, e usarão todos os meios ao seu alcance para frustrar os desígnios do inimigo.

Personificação dos mortos
Não é difícil para os anjos maus representar tanto os santos como os pecadores que morreram, e tornar essas representações visíveis aos olhos humanos. Essas manifestações serão mais frequentes e aparecerão de caráter mais sensacional à medida que nos aproximarmos do fim do tempo. 

Satanás personifica a Cristo
O inimigo está-se preparando para enganar o mundo inteiro por seu poder operador de milagres. Ele pretenderá personificar os anjos de luz, personificar a Jesus Cristo. Se os homens são tão facilmente transviados agora, como subsistirão eles quando Satanás personificar a Cristo, e operar milagres? Quem ficará inabalado então por suas deturpações — professar ser Cristo quando é apenas Satanás assumindo a pessoa de Cristo, e operando aparentemente as obras do próprio Cristo?

Como a falsificação difere do que é genuíno
Não será permitido a Satanás imitar a maneira do advento de Cristo... Com bela linguagem apresentará sentimentos sublimes. Falará boas palavras e realizará bons atos. Personificará a Cristo, mas num ponto haverá notável diferença. Satanás apartará as pessoas da lei de Deus. Não obstante, imitará tão bem a justiça que, se fosse possível, enganaria os próprios eleitos. Cabeças coroadas, presidentes, governantes em altos postos curvar-se-ão ante suas falsas teorias. 

Serão realizados milagres
Homens, sob a influência de espíritos maus operarão milagres. Eles farão as pessoas ficar doentes mediante lançarem sobre elas encantamentos, removendo-os depois de repente, levando outros a dizerem que a pessoa doente foi miraculosamente curada. Isto Satanás tem repetidamente feito. São os prodígios de mentira do diabo que levarão o mundo cativo, e ele fará descer fogo do céu à vista dos homens. Esse maravilhoso poder enganador de milagres abrangerá todo o mundo. 

Milagres não podem tomar o lugar da Bíblia
A Bíblia nunca será suplantada por manifestações miraculosas. A verdade precisa ser estudada, precisa ser pesquisada como tesouros escondidos. Não serão dadas maravilhosas iluminações à parte da Palavra, ou para tomar o lugar dela. Apegai-vos à Palavra, recebei o enxerto da Palavra, que torna os homens sábios para salvação. 

O engano é quase universal
Há necessidade agora de homens e mulheres que trabalhem com diligência, buscando a salvação de almas, pois Satanás, como poderoso general, tomou o campo, e neste último tempo que resta ele está trabalhando por todos os métodos concebíveis para fechar a porta à luz que Deus quer que chegue a Seu povo. Ele está arrastando todo o mundo para suas fileiras, e os poucos que são fiéis aos requisitos de Deus constituem os únicos capazes de resistir-lhe, e ele está procurando vencer até mesmo a estes. 

Textos extraídos do livro Eventos Finais, pp. 155-171 de Ellen G. White

segunda-feira, 28 de março de 2016

Pesquisas colocam Papa como líder mais popular do mundo na atualidade


Duas pesquisas consagram o Papa Francisco como um fenômeno de popularidade.

Segundo o Instituto francês BVA, Francisco alcançou o maior índice de popularidade na América Latina desde o começo de seu pontificado. O estudo apontou que 77% das pessoas tem uma ideia positiva sobre ele. Na América do Norte, o índice é de 63%. Na Europa, índice é de 62%.

Já o Instituto Win/Gallup divulgou que o Papa é mais popular do que qualquer outro líder mundial. Em 64 países pesquisados, 54% das pessoas têm uma imagem positiva dele.

A aprovação de Francisco por não-católicos chama a atenção. Ele é bem visto por 65% de judeus, por 53% de protestantes e por 51% de ateus e agnósticos.

Comparando com a popularidade global dos diferentes líderes políticos, o papa vence amplamente: tem 11 pontos sobre Obama, 13 sobre Merkel, 10 sobre Cameron e 6 sobre Hollande.

Jean-Marc Leger, presidente do WIN/Gallup International, afirma: “Papa Francisco é um líder que ultrapassa sua religião. Os nossos estudos mostram que uma ampla maioria de cidadãos do mundo, de diferentes religiões e de várias região do planeta, tem dele uma imagem positiva”. (G1 e Verbonet)

Nota: O pontificado de Francisco tem chamado a atenção pela constante aproximação de diversas denominações religiosas, bem como pelo engajamento com a política e a comunidade científica. Sua popularidade cresce à medida em que aumenta a apreensão mundial em face de problemas de diversas ordens: abalos na economia, crises políticas, mudança climática, terrorismo etc. Mas Jesus foi e é o maior líder de todos os tempos. Nunca houve alguém com vocação tão suprema, ministério tão eficaz, liderança tão exemplar e legado mais duradouro. Como líder, Ele tinha uma clara consciência de Sua pessoa, da Sua missão e do Seu dever de formar discípulos que continuassem Sua obra. Jesus foi um líder completo, diferentemente de todos os outros líderes humanos. O caráter singular da Sua pessoa como Deus e homem proporcionou uma perfeição a Suas ações, palavras e escolhas que nunca poderão ser plenamente imitadas por nenhum homem ou líder. Estudar sobre o ministério de Jesus é descobrir que nunca houve ou haverá um líder como Ele, mas todos os líderes cristãos são desafiados a ser como Cristo.

8 passos para evitar um conflito - Lutem pelo amor e não pela vitória


Conflitos existem porque ninguém quer perder a razão. Todos querem ter a palavra final. Você precisa mesmo estar certo sempre? Será que existe um vencedor no final de uma discussão? Será que depois de uma guerra alguém sai ileso? Tenham como objetivo amar os que discordam de vocês. Lutem pelo amor e não pela vitória. Jesus disse que o amor sempre vencerá. Para andarmos juntos, nem sempre temos de concordar em tudo.

Quando você se pegar iniciando uma discussão com outra pessoa, use estas orientações bíblicas:

1. Deixem a misericórdia guiar suas respostas (Pv 3:3-6)
Num conflito, a maioria quer apenas o que é justo, mas a abordagem de Deus não se refere à justiça e sim à graça e misericórdia (Rm 5:8).

2. Permita que Deus determine qual é a verdade (2Co 13:8) 
A verdade não é determinada por sua maneira de pensar ou sentir, nem pela opinião dos outros. É aquilo que Deus diz, Ele é a única autoridade para interpretar toda e qualquer situação (2Co 10:5).

3. Busque a presença de Deus (Mt 28:20)
Satanás quer que acreditemos que estamos sozinhos nessa batalha. Devemos seguir o exemplo de Davi, que acreditou pertencer ao Senhor da batalha (1Sm 17:47)

4. Apoie-se na mente de Cristo (1Co 2:15,16)
A Bíblia diz que não devemos nos apoiar em nosso próprio entendimento, pois o que parece ser certo aos nosso olhos, pode estar completamente errado (Pv 14:12).

5. Procure a verdadeira fonte do conflito (Ef 6:12)
De acordo com a Palavra de Deus, não estamos lutando contra pessoas. Nosso inimigo verdadeiro é Satanás e suas “forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.

6. Largue as armas humanas (2Co 10:4,5)
Quando tentamos suprir nossas necessidades trabalhando independente de Deus, temos tendência a usar o que Paulo chamou de armas da carne. Manipulação, fofoca, difamação, ridicularização, ameaças, vergonha, murmuração… Quando as usamos, acabamos num círculo vicioso de retribuir “mal com mal”.

7. Aprenda a usar as armas espirituais (2Co 10:4)
A Bíblia diz que a oração é uma forte arma. Depois que vestimos toda a armadura de Deus, devemos orar “… no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica…” (Ef 6:18). A oração leva qualquer discussão a uma perspectiva divina.

8. O perdão é outra arma espiritual
Seu poder é maior do que qualquer coisa que o inimigo possa usar contra você. Deus ordena que perdoemos os outros da mesma forma que fomos perdoados (Mt 6:12).

Numa orquestra há uma enorme diferença entre o som uníssono e a harmonia. Se todos os músicos tocassem em uníssono o tempo todo, a música ficaria bastante monótona. É a harmonia que cria a beleza da música. São diferentes músicos tocando instrumentos variados e em notas diferentes, mas todos sob a direção do maestro. O alvo de cada músico não é tocar mais alto que os outros, nem terminar a peça primeiro. O objetivo é “que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer”. 

Tiago Castro (Minha Vida Cristã) | Baseado em um texto de Rick Warren | Foto: Kimberly Bechtel

quinta-feira, 24 de março de 2016

Imperdível - Assista a participação de Rodolfo Abrantes na TV Novo Tempo


Você sabe a diferença entre mudança e transformação? Neste programa Conexão Jovem tem uma entrevista exclusiva com o evangelista e cantor Rodolfo Abrantes, além da participação por estúdio do pastor Tiago Rodrigues. Apresentação: Bianca Oliveira. (http://novotempo.com/conexaojovem/)

Confira os detalhes da crucificação de Jesus e reflita no que Ele fez por você



Cravos: tinham de 13 a 18 centímetros de comprimento por 1 centímetro de diâmetro.

Moscas: provavelmente foram atraídas pelo cheiro de sangue.

Mãos: perfurações no antebraço, entre o rádio e o cúbito, ou nas palmas, entre os metacarpos.

Feridas: o chicote romano (flagrum) tinha pedaços de ossos ou de metal nas pontas de suas três tiras, o que chegava a arrancar pedaços de pele e ferir órgãos internos. Cristo sofreu duas séries de 39 chicotadas. Ou seja, contando-se as três tiras, Ele levou 234 açoites.

Sofrimento espiritual e emocional: maior do que as dores físicas de Cristo foi Sua agonia espiritual. Um com o Pai desde a eternidade, sofreu Seu completo afastamento. Jesus foi misteriosamente feito “maldição” (Gl 3:13) em nosso lugar, levando sobre Si os pecados de todos.

Roupas: provavelmente Jesus foi exposto completamente nu perante a multidão.

Pés: foram pregados juntos ou separados. Os cravos e o peso do corpo castigavam os sensíveis nervos plantares.

Via Dolorosa: calcula-se que o trajeto que Cristo carregou a parte horizontal da cruz, de cerca de 30 quilos, foi entre 900 e 1.500 metros, até o Calvário. Em parte desse trajeto, a cruz foi levada por Simão, cireneu.

Escuridão: ao meio-dia, surgiu uma escuridão inexplicável em volta da cruz. Nela, Deus escondeu a agonia final de Seu Filho.

Multidão: assim como os líderes religiosos, a multidão era uma massa de manobra das forças do mal. Todos zombavam de Cristo, mas, com a escuridão, o terremoto e as palavras de Cristo, foram tomados pelo medo.

Calvário: localizava-se possivelmente onde hoje é a Igreja do Santo Sepulcro ou no Jardim de Gordon; uma elevação de quase 5 metros, que lembra uma caveira. O Jardim de Gordon é o local mais provável, pois se encontra fora dos muros da Jerusalém antiga

Mãe: Cristo sofreu por Sua mãe, que acompanhava Sua crucificação, e a entregou aos cuidados do discípulo João.

Placa: geralmente continha o nome e a condenação dos crucificados.

Coroa: provavelmente feita do espinheiro de Jerusalém (Paliurus spina christi) ou do espinheiro-de-cristo sírio, foi fixada e batida repetidamente sobre a cabeça de Cristo, ferindo o nervo trigêmeo, causando uma dor que nem a morfina é capaz de amenizar.

Sede: Jesus também sofreu ardente sede, pois não havia bebido nada desde a noite anterior, carregou a cruz, perdeu muito sangue e sofreu intensa febre, devido às inflamações.

Corpo: sofreu cãibras, espasmos, desidratação, policontusões e exalação insuficiente com retenção de gás carbônico no sangue e nos pulmões (hipercapnia).

Vinagre: desde que chegou ao Calvário, durante a crucifixão e ao fim dela, os soldados ofereceram-Lhe vinagre, vinho azedo misturado com água e vinho com mirra, para aliviar Sua dor, mas Cristo recusou-Se a bebê-las, para manter-Se consciente e não fugir à Sua missão.

Lança: quando a morte na cruz precisava ser adiantada, dava-se um “golpe de misericórdia”, chamado crucifragium, quebrando-se a tíbia (osso da canela). Mas isso não foi preciso, pois Jesus morreu antes. Para assegurarem Sua morte, Ele foi ferido com uma lança.

Sangue e água: a lança provavelmente atingiu o pericárdio e a pleura pulmonar, a qual reteve água devido à incapacidade de Jesus expirar completamente. Supõe-se que foi por essa razão que jorrou sangue e água da ferida.

Vitória: ao gritar “está consumado” (em grego tetelestai, que pode significar “está pago”), Jesus não morreu como uma vítima frágil, mas como um herói. Cumpriu Sua missão, salvou a humanidade.

Morte: provavelmente por parada cardiorrespiratória. Além dos sofrimentos físicos, o coração de Cristo não suportou o peso dos pecados da humanidade.

Terremoto: às 15 horas, após Cristo gritar duas vezes e dar Seu último suspiro, ocorreu um terremoto tremor que fendeu rochas e abriu túmulos.

Tempo na cruz: os crucificados permaneciam vivos de 18 horas a alguns dias. Jesus ficou na cruz entre as 9 horas e as 15 horas. Seus graves ferimentos e o sofrimento espiritual foram determinantes para Sua morte rápida.

Getsêmani: o sofrimento de Cristo começou pelo menos dez horas antes da cruz quando começou a sentir o peso dos pecados humanos. Seu sofrimento psicológico foi tão grande que O fez suar gotas de sangue. Esse fenômeno raro na literatura médica é conhecido como hematidrose.

Cruz: a pena de morte por crucificação já era praticada desde o século 6 a.C. por persas e babilônios, até que foi proibida pelo imperador Constantino, em 337 d.C. Há quatro tipos conhecidos de cruz: decussata (em forma de X), quadrata (em forma de +), comissa (em forma de T) e imissa (em forma da cruz, como a conhecemos). Certamente, a cruz de Cristo foi do tipo comissa ou imissa, pois a própria palavra para crucificar no Novo Testamento é stauros, que significa colocar em um tau (nome da letra T em grego).. Se considerarmos a necessidade de se pregar uma placa, é possível que a cruz como a conhecemos possa ter sido a utilizada.

Partes da cruz: as cruzes romanas eram compostas de duas partes: stipes e patibulum. A stipes era o poste, que geralmente permanecia no local de suplício e tinha cerca de 5 metros de altura e 70 quilos. O patibulum era a parte horizontal, geralmente carregada pelo condenado até o local de execução. Tinha cerca de 2,5 metros e por volta de 30 quilos. Possivelmente, o encaixe entre as duas partes era feito no chão, onde o crucificado era pregado, para depois ser erguido e a cruz ser encaixada no buraco previamente feito.

Assento: algumas cruzes tinham uma sedicula, pedaço de madeira fixado à altura do quadril para apoiar o corpo, facilitar a respiração e aumentar o tempo de suplício.

Embalsamamento: o ritual judaico de sepultamento durava entre cinco e seis horas, pois envolvia lavar o cadáver, perfumá-lo com aromas frescos, embalsamá-lo e envolvê-lo em faixas. Para se evitar esse trabalho no sábado, o ritual foi adiado para a manhã de domingo.

Deus, anjos: Deus estava ao pé da cruz, junto a Cristo, na escuridão misteriosa, compartilhando de Seu sofrimento, acompanhado de anjos celestiais. Todos, porém, não podiam confortá-Lo. Cristo teria que levar sozinho o peso dos nossos pecados.

Satanás, demônios: estavam presentes e ativos entre a multidão. O inimigo torturava a Jesus, tentando levá-Lo ao desespero e a desistir de Sua missão. Paradoxalmente, contra seus próprios interesses, o inimigo não conseguia resistir ao prazer sádico de matar o Filho de Deus.

O templo e as profecias: os sacrifícios realizados no Templo apontavam para Cristo, o “Cordeiro de Deus” (Is 53:5, 6, 10). O início da crucifixão foi exatamente no horário do sacrifício da manhã e o fim dela, no horário do sacrifício da tarde. Com a morte de Cristo, o antigo sistema sacrifical perdeu a validade, e o véu do Templo foi rasgado de cima a baixo (Mt 27:51). De acordo com a profecia das 70 semanas de Daniel (Dn 9:24-27), Cristo morreu no ano 31 d.C. Ou seja, a morte de Cristo teve data e hora marcadas.

Caifás: na casa desse sumo sacerdote, Jesus foi julgado. Em 1990, foi achado um ossuário, contendo a inscrição em hebraico: “José, filho de Caifás”.

Pilatos: arqueólogos italianos que escavavam um teatro romano em Jerusalém encontraram uma pedra com a inscrição latina: “Pôncio Pilatos, prefeito da Judeia”.

Julgamento: o julgamento de Cristo ocorreu durante a madrugada e à véspera de um sábado e de uma grande festa religiosa – três infrações do registro escrito das tradições judaicas, a Mishná, de acordo com o Sanhedrin 4,1.

Pretório: casa do governador romano da Judeia. Em seu pátio, Jesus foi julgado, castigado e condenado. Em 1930, escavações identificaram plataformas maciças do pátio da fortaleza Antônia. Nessas plataformas, estavam gravados alguns desenhos de jogos que soldados romanos faziam para passar tempo. As descrições desse pavimento (lithóstotos) são muito semelhantes ao que se relata em João 19:13.

Ressurreição: o anjo do mais alto posto celestial, revestido de luz, foi comissionado a chamá-Lo e rolou a pedra do sepulcro. Os guardas caíram ao chão. Posteriormente, os discípulos O viram, tocaram nEle, compartilharam uma refeição e conversaram com Ele.

Ressurreições: quando Jesus ressurgiu, outras pessoas ressuscitaram das sepulturas abertas no terremoto que ocorreu no momento de Sua morte (Mt 27:51-53).

A verdade: os discípulos mantiveram a versão de que Jesus ressuscitou, mesmo em face da morte e sem ganhar qualquer vantagem. Se isso não fosse verdade, pelo menos um deles negaria o fato.

Profecias: as circunstâncias ligadas à morte de Cristo foram preditas séculos antes, no Antigo Testamento. Confira algumas: julgamento fraudulento (Is 53:8; Mt 26:59); abandono dos discípulos (Zc 13:7; Mc 14:27); sofrimento em silêncio (Is 53:7; Mt 27:12-14); morte substitutiva (Is 53:5; 1Jo 2:2); mãos e pés traspassados (Sl 22:16; Jo 20:25-27); intercessão pelos transgressores (Is 53:12; Lc 23:34); morte junto a malfeitores (Is 53:12;Lc 23:34); zombaria (Sl 22:7, 8; Mt 27:41-43); roupas sorteadas (Sl 22:18; Jo 19:23, 24); separação de Deus (Sl 22:1; Mt 27:46); traspassado pela lança (Zc 12:10; Jo 19:34); sepultamento em túmulo de rico (Is 53:9; Mt 27:57-60).

Segunda vinda: em meio ao Seu julgamento, Cristo afirmou que Seus acusadores e executores O veriam em Seu retorno glorioso. Isso ocorrerá em Sua segunda vinda como “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Mt 26:64; Ap 1:7; 1Tm 6:14, 15).

Autor: Diogo Cavalvanti (via Conexão 2.0)

Fontes: Rubén Dario Camargo (Fisiopatologia da morte de Cristo); Rodrigo Cardoso (Como Jesus foi crucificado? IstoÉ, de 1/4/2010); Rodrigo Silva (Escavando a Verdade, CPB, 2007 e A Arqueologia e Jesus, Perspectiva, 2006); Frederick Zugibe (A Crucificação de Jesus, Matrix, 2010).

Igreja Adventista em Cuba: Expectativa positiva após visita de Obama


A histórica visita do presidente norte-americano Barack Obama, que ocorreu em Cuba nessa semana, chamou novamente a atenção para o país que vive no regime socialista e é considerado um dos mais fechados do mundo. Obama e uma comitiva de políticos dos EUA estiveram até terça-feira, dia 22, no país, para consolidar uma conversação de paz entre as duas nações. Desde o final dos anos 50, existe um embargo econômico contra a ilha governada pelos irmãos Castro que só pode ser alterado a partir de votação no congresso norte-americano.

A expectativa da Igreja Adventista em Cuba é positiva diante da visita do presidente norte-americano. Vislumbram-se oportunidades maiores de crescimento da organização no país a partir de uma ampliação das estratégias de evangelismo. O presidente da Igreja em Cuba, pastor Aldo Perez, foi um dos convidados entre 20 líderes religiosos para a reunião do governo cubano com Obama. “Esse foi um momento histórico onde a Igreja foi colocada entre as personalidades tanto do governo quanto da área religiosa em nosso país. Tivemos a oportunidade de testemunhar de maneira eloquente nesse contexto de uma reconciliação entre Estados Unidos e Cuba”, comentou Perez.

Uma das expectativas da liderança cubana é quanto a uma maior liberdade para divulgar a mensagem bíblica. E passos importantes estão sendo dados. Na última semana, os adventistas cubanos foram autorizados a utilizar os três mil lugares do Theater Heredia, em Santiago de Cuba, um dos mais conhecidos locais de espetáculos do país para uma campanha evangelística de dois dias com o pastor Dwight Nelson, da Andrews University. Estudantes da universidade adventista norte-americana estiveram no país há poucos dias para realizar atividades evangelísticas em igrejas e pequenos grupos na cidade e 250 pessoas foram batizadas.

A Igreja Adventista em Cuba possui 32 mil e 500 membros que assistem em 460 congregações. A organização mantém, também, um seminário teológico em Havana, capital do país. 

Vídeo mostra um pouco do que é o Seminário Teológico Adventista em Cuba:


Com informações de Adventist News Network e ASN

quarta-feira, 23 de março de 2016

Haverá casamentos, relações sexuais e procriação na Nova Terra?


As palavras “na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mt 22:30), constituem-se numa revelação especial de Jesus sobre o futuro dos remidos. 

Em função de sua natureza espiritual (Hb 1:14), os anjos de Deus não se casam e nem procriam. Eles foram criados por Deus para executarem a Sua vontade como mensageiros. Por sua vez, os seres humanos foram criados por Deus para serem fecundos, multiplicar-se, encher a terra, sujeitarem-na e dominar os animais (Gn 1:28). Diferentemente dos anjos, que são seres espirituais, o ser humano foi feito do barro (Gn 2:7) e recebeu a incumbência de procriar por meio da instituição matrimonial (Gn 2:24). Em comparação aos anjos, os homens são inferiores (Hb 2:7). Um dos propósitos divinos em criar o ser humano era que este, após ser aprovado no teste, repovoasse o céu, em lugar dos anjos que foram expulsos com Satanás. Este propósito será alcançado após a ressurreição dos justos. Em si, este fato significará uma promoção funcional para os justos redimidos, pois, de acordo com a revelação de Cristo, eles serão “como os anjos no céu” (Mt 22:30). Deste modo, “como os anjos no céu” não significa que os remidos se tornarão anjos, mas que desfrutarão dos privilégios dos anjos, como estar na presença de Deus, louvar a Sua Pessoa, receberem asas e, principalmente, cumprir uma missão especial, que será a de testemunhar aos habitantes dos outros mundos que não pecaram sobre o amor e a justiça de Deus. Assim, os justos redimidos, por serem levados ao céu pelo Senhor, compartilharão da mesma condição dos anjos, onde não é necessário o casamento nem a procriação, porque exercerão uma função eminentemente superior às que realizavam na terra.

Enfim, os remidos não casarão e não se darão em casamento porque o Senhor também o revelou à Sua serva Ellen G. White:

"Homens há hoje que expressam a crença de que haverá casamentos e nascimentos na Nova Terra; os que creem nas Escrituras, porém, não podem admitir tais doutrinas. A doutrina de que nascerão filhos na Nova Terra não constitui parte da “firme palavra da profecia” (2Pe 1:19). As palavras de Cristo são demasiado claras para serem mal compreendidas. Elas esclarecem de uma vez por todas a questão dos casamentos e nascimentos na Nova Terra. Nenhum dos que forem despertados da morte, nem dos que forem trasladados sem ver a morte, casará ou será dado em casamento. Eles serão como os anjos de Deus, membros da família real." Medicina e salvação, 99-100

Há uma outra declaração de Ellen G. White que contribui para esclarecer a origem das crenças referentes a casamento na nova terra. Em carta endereçada a determinado irmão ela afirmou:

"O inimigo ganha muito quando consegue levar a imaginação de um dos escolhidos servos de Jeová a demorar o pensamento nas possibilidades de associação, no mundo por vir, com uma mulher a quem ama, e ali criar família. Não precisamos desses quadros aprazíveis. Todos esses pontos de vista se originam da mente do tentador. Temos a clara afirmação de Cristo de que no mundo vindouro os redimidos “não se casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. (Lc 20:35 e 36). Foi-me apresentado o fato de que as fábulas espirituais estão levando cativos a muitos. Tua mente é sensual e, a menos que venha uma mudança, isso se demonstrará tua ruína. A todos os que condescendem com fantasias profanas, desejo dizer: Parai por amor de Cristo, parai exatamente onde estais. Estais em terreno proibido. Arrependei-vos, eu vos rogo, e convertei-vos." Carta 231, 1903

Desse modo, pode-se perceber que os ensinos relacionados com a realização de casamentos, relações sexuais e procriação a terem lugar na Nova Terra têm sua origem e inspiração com Satanás, o inimigo de Deus. Como bem se pode constatar, não haverá relacionamento conjugal na vida pós-ressurreição, no sentido de relações íntimas e procriação. Por outro lado, haverá convivência familiar. Em carta escrita a um irmão que perdera sua esposa e ficara só para cuidar dos filhos, EGW afirmou:

"Oraremos por vós e por vossos preciosos pequeninos, para que possais, mediante paciente continuação em fazer o bem, conservar vossa face e vossos passos sempre em direção do Céu. Oraremos para que tenhais influência e êxito em guiar vossos pequenos, a fim de que, com eles, possais alcançar a coroa da vida, e no lar lá de cima, que agora está sendo preparado para nós, vós e vossa esposa e filhos possais ser uma família reunida, feliz e jubilosa, para nunca mais vos separardes. Com muito amor e simpatia." Carta 143, 1903

Após Sua segunda vinda, Cristo levará os justos vivos transformados e os justos ressuscitados para estarem com Ele, inicialmente por mil anos no céu e, depois, pelos anos da eternidade nesta terra que será renovada. Os salvos não casarão nem se darão em casamento porque vivenciarão uma nova qualidade de existência. Eles fruirão eternamente a presença de Deus e Seus anjos.

Alguns não conseguem compreender por que na nova ordem da vida pós-ressurreição não haverá casamento, relações sexuais e procriação. Argumentam que aquilo que era bom e não tinha relação com o pecado deveria continuar na eternidade. Pareceria uma injustiça privar os salvos da intimidade do relacionamento conjugal. Neste aspecto, trata-se de uma subestimação pueril do caráter e poder de Deus. É bom lembrar as palavras do apóstolo Paulo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Co 2:9). É preciso confiar, Deus tem algo infinitamente melhor entesourado para os Seus filhos redimidos do que casamento e sexo. Certamente os relacionamentos na vida por vir serão mais íntimos do que no casamento e a comunicação, mais profunda do que o sexo.

Hoje tem entrevista exclusiva com Rodolfo Abrantes na TV Novo Tempo

Assista na SKY 14 / NET 184 / OI 214 / TV Novo Tempo
Hoje tem entrevista exclusiva com Rodolfo Abrantes (Rodolfo Abrantes Oficial FP) no Conexão Jovem (@ConexaoJovemOficial) às 20h na TV Novo Tempo (novotempo.com/tv). Você não pode perder!

Rodolfo Gonçalves Leite de Abrantes nasceu em Sobradinho, DF, em 20 de setembro de 1972. Conhecido como Rodolfo Abrantes, é um cantor, compositor, multi-instrumentista, pastor e ministro evangélico. Rodolfo se tornou conhecido em todo o país na banda Raimundos. A mistura de punk e forró e as letras escrachadas deram fama ao grupo em 1994. Em 2001, Rodolfo anunciou que deixaria os Raimundos, alegando conversão religiosa incompatível com o estilo de vida da banda. Após sua saída, começou um novo grupo chamado Rodox. Em 2006 lançou seu primeiro trabalho solo de música cristã, Santidade ao Senhor, com letras ainda mais explícitas quanto a sua nova fase. Em 2007, lança o segundo CD da carreira solo, Enquanto É Dia. Em 2012, lança R.A.B.T. (Rompendo a Barreira do Templo). Atualmente, Rodolfo Abrantes dedica-se a ministrar cultos na igreja MEVAM - Missões Evangelísticas Vinde Amados Meus e é missionário itinerante. Em 2015, lança seu novo álbum, intitulado "Joio ou Trigo". Assista a um breve testemunho de sua conversão:

terça-feira, 22 de março de 2016

Anitta vira meme na internet - Vale tudo pela beleza e estética?



Atualmente, a aparência pessoal passou a ser o "cartão de visita" de muitos. Motivados pela necessidade de apresentar uma estética corporal "aceita" pela sociedade, alguns jovens investem muito mais tempo buscando a beleza exterior do que a interior. 

Um exemplo desse comportamento é o da cantora Anitta (foto). Adepta de cirurgias plásticas e muito preocupada com a aparência, a cantora nunca escondeu de ninguém que nem tudo no seu corpo é natural. Neste domingo (20), ela surpreendeu os fãs ao aparecer com o rosto repaginado com preenchimento labial, digamos, um pouco exagerado. Os cliques da cantora exibindo o novo visual viraram meme nas redes sociais (veja aqui). Na manhã desta terça-feira (22), ela ficou nos Trending Topics do Twitter com a tag "Anitta Bico de Pato". A cantora, de apenas 22 anos, já realizou vários procedimentos cirúrgicos estéticos em nome da beleza, incluindo nariz, seios e abdômen.

O Brasil é o segundo colocado mundial em cirurgias plásticas e aplicações de botox. Insatisfeitos com a aparência, jovens entre 14 e 18 anos representam 13% dos pacientes que fazem algum tipo de procedimento estético. As cirurgias plásticas mais procuradas são de nariz, redução de mama, implante de silicone, lipoaspiração e correção do tamanho das orelhas. 

Como todo procedimento cirúrgico, essas operações trazem riscos à saúde, que vão desde pequenas infecções, na correção do tamanho das orelhas, por exemplo; até ao óbito, no caso de lipoaspirações. Também são comuns a insatisfação e os sentimentos de frustração quando os resultados não alcançam as expectativas. Por outro lado, há casos em que as cirurgias plásticas deixam de ser somente estéticas e são justificadas e necessárias, como após um acidente, em caso de doenças congênitas, grandes deformidades ou imperfeições que prejudicam o funcionamento do corpo. Nesses casos, os benefícios superam os riscos. 

Antes de se decidir por qualquer procedimento, é necessária muita reflexão sobre o assunto e cuidado para não agir por impulso ou pelas emoções. Procure identificar quais as reais motivações que levam você a pensar em se submeter a cirurgias. Você possui um "defeito" real e significativo, ou está criando tempestade em copo d'água por causa de uma pequena imperfeição? 

Podemos aprender com a história de Salomão: "Absorveu-se tanto com a ostentação exterior, que se esqueceu de elevar a mente pela constante ligação com o Deus da sabedoria. A perfeição e a beleza de caráter foram passadas por alto em sua tentativa de alcançar a beleza exterior. Vendeu a honra e a integridade do caráter na busca de glorificação própria diante do mundo (...) Primeiro, corrompeu-se no coração, depois se afastou de Deus e se tornou por fim adorador de ídolos." (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, pág. 628.) 

Esse sofrimento é completamente evitável. Pense nisso e lembre-se de que a verdadeira beleza está no caráter. Enquanto o padrão de beleza muda a cada ano, o valor do caráter nunca sai de moda. 

Adaptação de texto de Luiz Fernando Sella

Declaração da Igreja Adventista para o ataque terrorista em Bruxelas

Leia a notícia no G1 "Ataques terroristas deixam dezenas de mortos e feridos na Bélgica"




Muitas pessoas morreram hoje pela manhã em Bruxelas em um devastador ataque terrorista. Eles foram retirados de suas famílias e amigos. Entre os mortos estavam imigrantes e europeus, mães e pais, filhas e filhos. Cada um deles formava parte da família europeia.

"É um momento difícil e desafiador, e devemos enfrentá-lo a partir da unidade", disse o primeiro-ministro belga, Charles Michel. "Há caos e confusão em Bruxelas".

Os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, companheiros da Divisão Intereuropeia, oficiais da União Adventista na área e empregados da mesma se encontram bem, de acordo com os relatórios recebidos até agora. Nós estendemos nossas mais profundas condolências às famílias das vítimas do ataque terrorista. Desejamos que nossas orações e pensamentos confortem os afetados neste momento de dor, tristeza e impotência. Estendemos um caloroso e respeitoso abraço a todos eles. Também rogamos ao Senhor que encha seus corações com a certeza da vida eterna, na qual viveremos com alegria e júbilo em fraternidade, juntamente com os entes queridos que nos foram tomados. Morte e dor não têm lugar neste novo lugar.

A Divisão Intereuropeia condena firme e incondicionalmente todos os atos de terror, violência e opressão. Desejamos que o ódio e a violência, especialmente como tais atos, possa cessar. Nenhuma suposta religião pode ser responsável por qualquer ato terrorista. Apenas as pessoas podem ser responsabilizadas por atos de violência e terrorismo. Consideramos a humanidade como irmãos e irmãs, filhos do mesmo Pai celestial. Nós encorajamos todos os membros da Igreja Adventista a achegar-se a todos aqueles que estão sofrendo nestes momentos de grande angústia.

2 de março de 2016 | Berna, Suíça | A. Mazza, C. Cozzi, EUD Depto. Relações Públicas

O presidente mundial adventista, pastor Ted Wilson, manifestou-se oficialmente nas redes sociais e disse que está orando pela população belga e espera que os adventistas no país sejam uma força espiritual para outros que estão com dificuldades. Wilson lembrou que, no último sábado, cerca de 300 jovens adventistas do país distribuíram folhetos falando de paz em Bruxelas durante o Dia Mundial do Jovem Adventista. “Hoje, durante nossas reuniões na Associação Geral, nós oramos pelo país, nossos membros e pelas famílias afetadas por essa terrível tragédia”, destacou o líder.

O presidente da Igreja Adventista na Bélgica e Luxemburgo, pastor Jeroen Tuinstra, relatou que normalmente toma o metrô para ir ao escritório trabalhar. Mas nessa terça providencialmente se deslocou de carro, o que, na sua avaliação, foi determinante para não ser mais umas das vítimas. Ele demonstrou consternação com o ocorrido e disse que a Igreja na Bélgica não cessa de interceder.

Com informações de Adventist News Network e ASN

Conheça a sequência dos acontecimentos que marcarão o Fim dos Tempos


Algo que fascina e intriga qualquer estudante da Bíblia são as profecias, principalmente aquelas que ainda estão por se cumprir. Como adventistas, temos uma visão muito ampla dos acontecimentos finais da história. Tão ampla que, às vezes, nos perdemos em meio ao grande volume de informações. Para não se confundir, você encontra a seguir uma visão panorâmica dos eventos que antecederão a segunda vinda de Cristo. A sequência não é rígida, mas procura seguir a ordem mais lógica e natural dos acontecimentos mencionados na Bíblia e nos escritos de Ellen White. Momentos difíceis nos aguardam no futuro, mas a felicidade de estar com Jesus compensará tudo.

1. REAVIVAMENTO E REFORMA
Significa a completa mudança de mentalidade, hábitos e práticas entre o povo de Deus. Requisito para a chuva serôdia, só ocorrerá por meio de verdadeira conversão (Jl 2:12; 13, 23, 28, 29).

2. CHUVA SERÔDIA
Concessão especial do poder do Espírito Santo, é semelhante à experiência do Pentecostes (Jl 2:23, 28-31; At 2) e indispensável para a conclusão da missão. Requer profunda consagração (Jl 2:12, 13, 15-17).

3. ALTO CLAMOR
Como resultado da chuva serôdia, a igreja desperta e se envolve intensamente na pregação global do evangelho eterno (Ap 14:6-12; 18:1), dando oportunidade para cada ser humano decidir sobre a própria salvação (Mt 24:14; Mc 16:15).

4. SACUDIDURA
A mornidão espiritual, as falsas doutrinas, a crise final e a perseguição gerada pelo decreto dominical vão "peneirar" o povo de Deus. O "trigo" permanece na igreja enquanto o "joio" sai dela e se une aos perseguidores (Am 9:9; Mt 13:24-30).

5. SELAMENTO
Conduzido pelo Espírito Santo, esse processo se inicia na conversão e termina com a morte do crente ou o fim do juízo pré-advento (Ef 1:13; 4:30). O selo invisível, que prepara a pessoa para o tempo da angústia (Ap 7:2 3), confirma que ela pertence a Deus e é fiel à Sua lei (Is 8:16; Ez 20:20).

6. DECRETO DOMINICAL E PERSEGUIÇÃO
A união do poder religioso (papado) com o político (Estados Unidos) resultará na imposição por lei da guarda do domingo (Ap 13). Os guardadores da lei de Deus serão perseguidos e terão que fugir das grandes cidades.

7. ENGANOS SATÂNICOS
O inimigo concentrará seus maiores esforços nos últimos dias, usando principalmente o espiritismo e o protestantismo desvirtuado. Porém, o clímax do engano ocorrerá no tempo de angústia, quando ele imitará os milagres e o retorno de Cristo (2Co 11:14; Mt 24:23-27).

8. TEMPO DE ANGÚSTIA PRÉVIO
Breve período, possivelmente entre o decreto dominical e o fechamento da porta da graça, quando tribulações deixarão o mundo perplexo (Lc 21:25, 26; Ellen G. White - Primeiros Escritos, p. 85, 86).

9. FIM DO TEMPO DA GRAÇA
Quando Cristo concluir o juízo pré-advento no Céu, os salvos terão sido selados na Terra e o destino eterno de cada ser humano estará definido (Ap 22:11). O Espírito Santo deixará de atuar no coração dos ímpios e começará o tempo de angústia e o derramamento das pragas.

10. TEMPO DE ANGÚSTIA E AS SETE PRAGAS
Depois de terminada a intercessão no Céu (Ap 15:5-8), haverá um período de aflição sem precedentes (Dn 12:1), em que os anjos não mais conterão a fúria dos homens, da natureza e do mal (Ap 7:1-3). As sete pragas castigarão apenas os ímpios. Com exceção, talvez, da sexta e sétima pragas, esses flagelos não terão alcance global (Ap 16).

11. DECRETO DE MORTE
Os ímpios culparão o povo de Deus pelas pragas. Os fiéis serão perseguidos com o apoio de um decreto de morte promulgado pela coalizão entre as duas bestas de Apocalipse 13.

12. ANGÚSTIA DE JACÓ
Com a perseguição batendo à porta, o povo de Deus passará por um breve período de intensa angústia, assim como Jacó (Gn 32:22-32; Jr 30:7). Eles clamarão pela certeza do perdão dos pecados e por livramento da perseguição. Deus estará com eles.

13. ARMAGEDOM
É a última batalha entre o bem e o mal, que incluirá aspectos políticos, militares e religiosos. Terá alcance global e ocorrerá entre a sexta e a sétima pragas (Ap 16:12-16). Cristo e seu povo triunfarão (Ap 19:11-21).

14. LIVRAMENTO
A sétima praga inclui relâmpagos, trovões, um terremoto gigantesco, chuva de granizo e outros fenômenos cataclísmicos (Ap 16:17-21). Colocará fim à perseguição e culminará com o juízo de Deus contra a Babilônia mística e a ressurreição especial dos que precisam testemunhar a volta de Cristo (Dn 12:2; Ap 1:7).

15. SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Ela será visível, audível e gloriosa. Jesus virá numa nuvem branca acompanhado de todos seus anjos (Mt 24:30; Ap 1:7) para ressuscitar os justos mortos, transformar os justos vivos (1Co 15:51, 52), fulminar os ímpios (2Ts 2:8) e levar os salvos para o Céu (1Ts 4:16, 17). Lá eles passarão mil anos (Ap 20:4), e retornarão com Cristo à Terra para testemunhar a destruição de pecado e pecadores (Ap 20:5; 7-15) e a restauração do planeta, no qual irão morar eternamente (Ap 21:1-4).

Eduardo Rueda - Revista Adventista agosto 2015

Fontes: O Grande Conflito e Eventos Finais, de Ellen G. White; e Preparação para a Crise Final (CPB, 2011), de Fernando Chaij