sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Black Friday - Os adventistas e o consumismo


Black Friday é uma ação de vendas anual criada nos Estados Unidos e ocorre na 4ª sexta-feira de novembro, após o feriado de Ação de Graças. Durante a Black Friday, lojas físicas e online oferecem promoções de diversos produtos durante todo o dia. A Black Friday brasileira está em sua quinta edição. São 24 horas de ofertas, descontos e promoções de grandes lojas do e-commerce brasileiro, somando mais de 100 parceiros. No Brasil, o evento de compras a preços baixos com até 80% de desconto acontece desde 2010 na Internet, quando o site Busca Descontos reuniu dezenas de lojas virtuais para baixar os preços durante 24 horas. A próxima Black Friday no Brasil de 2014 já tem data marcada: dia 28 de novembro.

Veja a posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia a respeito do consumismo:


O consumismo é real. Nem mesmo os cristãos, que pregam um estilo de vida mais próximo daquele que foi vivido por Cristo estão livres.

A palavra “consumismo”, de acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, significa “1) ato, efeito, fato ou prática de consumir ou comprar em demasia; e 2) consumo ilimitado de bens duráveis, especialmente de artigos supérfluos. Do ponto de vista sociológico, o consumismo é o ato de consumir bens ou serviços, muitas vezes, sem reflexão..

Mas é importante fazer diferença entre “consumo” e “consumismo”. Consumo refere-se a adquirir somente aquilo que é necessário. Já o consumismo explora. A pessoa gasta além do que pode gastar. O que tem e o que não tem é comprometido com coisas desnecessárias.

Há um trabalho especializado para construir os desejos humanos. No passado havia poucos produtos, mas com a industrialização nasceu a necessidade de fazer com que as pessoas acreditassem que ter o que estava sendo produzido era primordial para a felicidade humana. As coisas foram sendo oferecidas como motivos.

Hoje, a propaganda move milhões de dólares. O mundo pára se as pessoas descobrirem que estão correndo atrás do vento e deixarem de comprar o inútil e o excesso. Aquilo que elas pensam ser necessidade, não é! É fruto do imaginário seduzido pela força das campanhas de consumo. Resultado: Violência urbana e ecológica. As pessoas se destroem, literalmente, para garantir coisas. A vida humana, a água, o solo, a mata… Tudo que Deus criou é trocado por moeda. E o que os mordomos do Senhor tem feito para não serem cúmplices?

O que disse Jesus? Ele nos ensinou a pedir ao Pai o “pão nosso de cada dia (Mt. 6.11). O pão de cada dia, a roupa de cada dia, o sapato de cada dia, os objetos de casa de cada dia …

Que Deus nos ajude a ter bom senso para ser possível viver melhor.

Ele promete que nada nos faltará (Salmo 23).

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Duas adventistas morrem em acidente na rodovia SP-147


Um acidente grave envolvendo um caminhão-tanque e outros cinco veículos matou duas mulheres e deixou outros quatro feridos no quilômetro 72 da SP-147, que liga Mogi-Mirim a Engenheiro Coelho. A fatalidade aconteceu na manhã de hoje (28), por volta das 9h, e causou engarrafamento na pista.

De acordo com as primeiras informações apuradas no local, o engavetamento foi ocasionado por uma falha mecânica do caminhão, que, segundo o motorista, teria perdido os freios e colidido contra os carros. Um VW Gol com placas de Engenheiro Coelho foi prensado pelo caminhão-tanque e ficou totalmente destruído. As duas ocupantes do veículo morreram na hora. [Sheila Andreia Silva Mantovani e Valéria Galvão Cezare]

Os feridos foram encaminhados à Santa Casa de Mogi-Mirim por equipes do Corpo de Bombeiros, entre eles o motorista do caminhão, que, aparentemente, não corre risco de morte. Equipes trabalham na limpeza e liberação da pista. [Portal Mogi-Guaçu]

Sheila Andreia
Valéria Galvão
Nota de Vivian Virgilio: Hoje, quatro crianças ficaram sem mãe. Dois maridos ficaram sem esposa. Quatro pais ficaram sem os filhos. E centenas de amigos e familiares ficaram apenas com a esperança da volta de Jesus. "Porque o Senhor [aquele mesmo que subiu aos Céus depois de ressuscitar dentre os mortos!] descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus. Então, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts 4:16). Vamos orar pelas pessoas que ficaram enlutadas. E vamos trabalhar para que a volta de Jesus seja em breve. A gente está precisando de um reencontro!

Bíblia virtual em 3D deve ser lançada em 2014

Arqueólogo produz viagem virtual aos cenários bíblicos
O doutor Dan Warner é professor de Antigo Testamento e Arqueologia em diferentes seminários teológicos. Seu mais novo projeto é um tour virtual do antigo Israel, que permitirá que as pessoas conheçam a Terra Santa sem precisar sair de casa.

Desde 1999, ele vem trabalhando em uma “Bíblia Virtual em 3D”, que pretende oferecer a experiência de passeios virtuais a muitos dos lugares mencionados na Bíblia. 

Warner acredita que esse programa pode ajudar os cristãos a entenderem melhor como eram as terras bíblicas. De acordo com a Baptist Press, Warner e sua equipe já concluíram projetos de reconstrução virtuais de quatro locais bíblicos, incluindo as cidades de Cafarnaum e Jerusalém no período em que Jesus viveu ali. Em 2014 mais projetos deverão estar concluídos. Mas esse é só o começo. “Nosso objetivo é criar todo o mundo antigo. Nós mal começamos”, comemora.

Warner explica que está próximo de conseguir unir sua experiência com escavações arqueológicas em Israel com os relatos bíblicos. O tour será parecido com os que o programas de mapas do Google oferece. Ele ainda não sabe como irá disponibilizar o software, pois foi preciso um alto investimento financeiro. Sua expectativa é oferecer em breve por um preço acessível a todos os interessados.

Já é possível ter-se uma ideia de como será essa Bíblia virtual através do material promocional disponibilizado no YouTube. ”Essas produções são baseadas em informações históricas e nas fontes arqueológicas mais recentes. Tudo com o que há de mais avançado em tecnologia de animação”, explica.


Quando estiver concluída, a Bíblia Virtual em 3D, poderá ajudar estudantes da Bíblia a vivenciar através de renderizações computadorizadas a experiência de andar pelas cidades e “testemunhar” eventos mencionados na Bíblia. Será como uma sala de aula de 180 graus, permitindo que os cristãos “mergulhem” nas narrativas bíblicas como se estivessem realmente lá.

“A arqueologia bíblica nos oferece uma janela para o contexto do mundo bíblico. Isso nos ajuda a perceber que [na Bíblia] eram pessoas reais, com vidas reais, em um lugar real. Eles viviam em casas, tinham famílias, tinham emprego… Isso nos ajudará a entender o texto bíblico através de materiais que apresentarão inclusive que coisas que não são mencionadas no texto bíblico.” 

Fonte: Gospel Prime

Beijo comum ou beijo da Bruna Marquezine?

O retorno da mulher objeto
Alguns publicitários sempre se superam nos quesitos mau gosto e apelação. Desta vez, a campanha no meu entender ofensiva foi veiculada por uma das maiores operadoras de telefonia no Brasil. 

Folheando a revista Veja desta semana, me deparei com a peça e fiquei indignado. Numa página, está a foto de uma moça “comum”, com trajes discretos, beijando um rapaz com sorrisinho sem graça. Embaixo deles, a frase: “Um beijo comum é uma coisa.” Na página seguinte, a atriz Bruna Marquezine, em posição sensual e com saia bem curta, beija o mesmo rapaz, agora com expressão de deleite. Abaixo deles, outra frase: “Um beijo da Bruna Marquezine é outra coisa.” As duas páginas seguintes trazem a comparação descabida: mulher comum é como internet comum; Bruna é como a internet 4G “mais rápida do Brasil”. Francamente!

Mais uma vez os publicitários sem ideias originais apelam para o lugar comum e politicamente (pra não dizer moralmente) incorreto da mulher objeto. Desta vez, a beldade não é associada a um carro nem a uma cerveja. Ela é a conexão poderosa, turbinada que arranca suspiros do consumidor. A comum não serve. Não agrada. É ultrapassada.

Mas o que, afinal, é um “beijo comum”? É o beijo da mulher discreta que não procura chamar atenção para e por seus atributos físicos? É o carinho da mulher de verdade, nãophotoshopada nem sensualizada? É o beijo da mulher verdadeira, que procura agradar seu companheiro, numa “conexão lenta”, construída com tempo, paciência, dedicação, doação, compromisso? Se é esse, então o beijo comum é o beijo de verdade, o beijo que nasce do sentimento, o beijo desinteressado que simplesmente expressa afeto pelo objeto da afeição. O outro, o beijo “banda larga”, é pirotécnico, usado para “fisgar”, impressionar, seduzir. Como a conexão de alta velocidade, ele inebria os sentidos, hipnotiza, aturde, mas é fugaz como as informações da era digital. Dura pouco tempo na memória. Ativa hormônios, mas nem sempre toca os sentimentos mais profundos.

Essa operadora deveria se envergonhar de comparar as mulheres a uma conexão de internet, e mais ainda por chamar de “comuns” as mulheres de verdade, como se elas fossem incapazes de dar e ter prazer. Como se a sensação verdadeiramente prazerosa de um beijo fosse reservada unicamente às musas e aos "musos" midiáticos.

Ao debochar do “comum”, essa campanha publicitária parte para o lugar comum e acaba ofendendo a maioria dos consumidores, pois também são gente “comum”.

Michelson Borges - Criacionismo

Músico adventista dá testemunho em rede nacional



Paulo Torres, castrense de 58 anos e pai de cinco filhos, encontra brecha em suas funções como professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, primeiro violinista da Orquestra Sinfônica do Paraná e membro da Academia Paranaense de Letras e, voluntariamente, toca para pacientes em diversos hospitais da cidade. Também toca em orfanatos, asilos e prisões – onde chamarem. “Mais bem-aventurado é dar do que receber”, justifica o trabalho com uma frase do apóstolo Paulo, reflexo de sua religiosidade desenvolvida na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Traz em seu repertório música erudita barroca, clássica e sacra, além de hinos das mais variadas denominações.

Hoje é Dia de Ação de Graças


Hoje se comemora o maior feriado americano: O Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day). Considerado mais importante até do que o 4 de Julho (Independence Day) e o Natal, quando o País inteiro pára para agradecer a Deus.

Os primeiros Dias de Ação de Graças eram festivais de gratidão a Deus pelas boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no outono, após a colheita ter sido recolhida.

O primeiro deles foi celebrado em 1621 em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos cristãos, fundadores da vila. Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621 em comemoração ao sucesso da última colheita, em comparação às anteriores. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de 90 índios atenderam ao convite dos colonos e participaram da festividade. Todos comiam ao ar livre, em grandes mesas.

Porém, por muitos anos, o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos Estados americanos como Nova York, Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta e quinta-feira da terceira semana do mês de novembro seria o dia nacional de Ação de Graças.

Mas em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que esse dia seria celebrado na terceira semana de novembro, com o intuito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (À época, era considerado inapropriado fazer propagandas de produtos à venda antes do Dia de Ação de Graças). Como a declaração de Roosevelt não era mandatória, 23 Estados adotaram a medida instituída por Roosevelt, e 22 não o fizeram, com o restante tomando ambas a quinta-feira da terceira e da quarta semana de novembro como Dia de Ação de Graças. O Congresso americano, para resolver este impasse, instituiu então que o Dia de Ação de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira da quarta semana de novembro, e que seria um feriado nacional.

O Dia de Ação de Graças no Brasil 

No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro. Esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, igrejas cristãs, universidades confessionais metodistas e cursos de inglês.

Interessante notar que enquanto o Halloween (Conhecido como Festa das Bruxas) está cada vez mais popular no Brasil, o Dia de Ação de Graças não conseguiu emplacar.

Seria interessante se as igrejas cristãs estimulassem seus fiéis a celebrarem, aproveitando a data já estabelecida.

Assim como no Natal, há uma atmosfera diferente envolvendo esse feriado. Os familiares se deslocam de onde estiverem para poderem se reunir. Pais e filhos gastam mais tempo juntos. E o mais importante: relembram a misericórdia de Deus que lhes pôs pão em suas mesas durante todo o ano.

É claro que muitos enxergam esse feriado apenas como mais um estímulo às vendas no comércio, assim como o Natal. Apesar disso, continua valendo a pena relembrar dos cuidados que Deus tem dispensado aos homens.

Inspirado no primeiro Dia de Ação de Graças, em que os colonos convidaram os índios para tomarem parte na festividade, gostaria de sugerir que as igrejas convidassem os diferentes, pessoas de outros credos, principalmente os mais necessitados, para tomarem parte em seu banquete de gratidão.

E que os americanos aproveitassem a ocasião para refletir no quanto sua sociedade tem desperdiçado, e considerassem estender as mãos aos povos mais pobres do mundo, compartilhando-lhes seu pão.

Hermes C. Fernandes - Cristianismo Subversivo

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Abertas as inscrições para o vestibular de Teologia no IAP


Estão abertas as inscrições para o vestibular do primeiro curso de Teologia da Igreja Adventista do Sul do Brasil. Os candidatos devem acessar o formulário de inscrição por meio do site www.iap.org.br/vestibular. O curso, que passa a ser oferecido no Instituto Adventista Paranaense (IAP) a partir de 2014, abre 60 vagas para a primeira turma. O período de inscrições vai até 15 de janeiro. A prova acontece no dia 19 de janeiro e as aulas têm início no dia 17 de fevereiro.

Conquista - Este é o quarto seminário teológico adventista aberto no Brasil. Na avaliação do coordenador da rede educacional adventista para o Sul do País, pastor Douglas Menslin, trata-se da conquista de um sonho para uma região que está entre as que mais envia alunos para os seminários adventistas do Brasil e da América do Sul. "Nesse momento histórico para a educação adventista superior no Sul do Brasil, estamos consolidando o sonho de nossos pioneiros, que aqui chegaram no final do século 19 com a missão de preparar jovens para servirem à Deus e ao próximo", complementa.

Linha do programa - O novo curso de Teologia do IAP dará ênfase no preparo de líderes para o contexto da pós-modernidade, levando em conta os desafios de evangelização em comunidades urbanas de grandes centros fortemente influenciados pelo existencialismo e descrença em Deus.

Fonte: Portal USB

Dia Nacional de Combate ao Câncer - Como prevenir?

O Dia Nacional de Combate ao Câncer foi criado em 1988 para ampliar o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença.
Recentemente, uma de minhas pacientes com câncer me disse: "O oncologista falou que se eu operar e fizer quimioterapia e radioterapia, provavelmente terei uma boa sobrevida. Mas eu quero VIDA, doutor, e não sobrevida!" 

O câncer é uma doença que traz consigo um estigma terrível, e é difícil encontrar pessoas que não tenham medo de desenvolver a doença. As estatísticas atuais mostram que uma em cada seis vidas no Brasil estão sendo consumidas pelo câncer.

Todos os anos, são publicados milhares de artigos científicos mostrando as mais novas e fanstásticas descobertas sobre a doença, abrindo portas para o desenvolvimento de novas terapias e dando esperança para milhões de pessoas que lutam diariamente para prolongar a vida. Porém, apesar de todos os esforços, as taxas de mortalidade para alguns tipos de câncer continuam aumentando.

Nesse cenário desanimador, uma coisa é certa: seus hábitos de vida podem determinar se você vai ou não fazer parte dessa estatística. Afinal, sempre é melhor prevenir do que remediar! Conheça as boas-novas sobre o câncer e como evitá-lo.

1. Coma de cinco a nove porções de frutas e verduras ao dia. Pelo menos uma fruta ou verdura deve ser rica em vitamina C e uma em vitamina A. Coma pelo menos uma porção de vegetais crucíferos por semana (brócolis, couve-flor, repolho). "Mas, doutor, eu não gosto de frutas e verduras!" Sem problemas, em duas a três semanas você consegue reeducar as papilas gustativas da sua língua para sentir prazer em comer um belo prato de brócolis.

2. Coma de seis a 11 porções de grãos integrais (pão integral, cereal ou massa) e leguminosas (feijões) ao dia. "Mas, doutor, eu não consigo comer arroz integral, eu sempre comi arroz branco desde a infância!" Que tal incrementar o arroz integral com cenoura picada, alho, milho e ervilhas? Vai ficar mais colorido e apetitoso!

3. Mantenha o peso ideal. Para atingi-lo, diminua a quantidade de alimentos que você ingere à noite, faça do café da manhã a sua principal refeição, evite gorduras e frituras, faça exercícios físicos diariamente e evite beliscar entre as refeições. Aqui, perseverança é a chave! O excesso de peso que você acumulou ao longo de anos de maus hábitos não vai ser eliminado da noite para o dia. Tenha paciência e pense a longo prazo.

4. Adote uma dieta vegetariana. A combinação das proteínas presentes nos grãos integrais, feijões, nozes e sementes substituem perfeitamente a proteína de origem animal.

5. Tenha uma dieta rica em fibras. As fibras absorvem água como uma esponja, ajudam a encher o intestino e estimulam a atividade intestinal. Elas diminuem o tempo que o alimento permanece dentro do corpo para 24 a 36 horas. Dessa maneira, todas as toxinas e substâncias irritativas, associadas ao câncer de intestino, são evacuadas mais rapidamente, diminuindo a chance de se formarem lesões cancerosas.

6. Tome sol de 15 a 20 minutos por dia.

7. Evite café, chás cafeinados, cigarros e bebidas alcoólicas.

Não tenha medo do câncer! 

Faça a escolha certa hoje e adote um estilo de vida que pode evitá-lo.

Luiz Fernando Sella - Outra Leitura

[Conheça AQUI os alimentos, com ótimas propriedades anticancerígenas, que você deve incluir na sua rotina e saiba por que eles ajudam a prevenir a doença.]

Assista entrevista com o Dr. Cesar Vasconcellos de Souza - Câncer e Mente:

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pastor adventista testemunha queda de maná na África

Durante o êxodo judeu do Egito em direção à Terra Prometida, Deus providenciava alimento para o povo em forma de maná, um alimento descrito em forma de flocos e com sabor adocicado, que caía do céu todas as manhãs.

O pastor adventista Gérson Pires de Araújo, revelou em vídeo publicado recentemente que durante um ano em que trabalhou como voluntário na África ensinando teologia a seminaristas de Angola, soube de uma região do país onde haviam relatos de que o maná descrito pela Bíblia ainda caía no campo.

Curioso sobre o assunto, ele e sua esposa foram ao local, acompanhados por outros irmãos angolanos, e descobriram que, apesar de em poucas quantidades, o maná ainda cai. No vídeo (abaixo), o pastor Araújo explica que na região há uma missão cristã e que seus voluntários passaram por muitas privações, desde 1939, quando houveram os primeiros relatos da queda do maná naquela área.

Mais recentemente, uma criança descobriu o maná enquanto os adultos se reuniam para definir o que fazer para obter alimentos já que era época de seca. Segundo o testemunho, a criança teria voltado com as mãos cheias de flocos brancos e dizendo que homens vestidos de branco teriam dito que eles poderiam se alimentar daquilo. “Não existe explicação natural para aquilo, porque é um lugar específico, e não é em grande quantidade porque não há necessidade disso. Por que será que isso cai ali, desde a época em que caiu grande quantidade? Para mim, ao analisar um pouco a maneira como Deus trata seus filhos, é que Deus ainda quer dizer o seguinte: ‘Meu filho, se você um dia passar necessidade, não temas, não tenha preocupação, porque eu vou te sustentar’. Isso me fez lembrar daquela passagem da Bíblia que diz que seu pão e suas águas serão certas. Não importa o que venha, desde que nós somos filhos de Deus, confiemos nEle inteiramente, nós não vamos morrer de fome”, comentou o pastor.

Araújo afirmou que trouxe para o Brasil, envolto em papel, uma pequena quantidade do maná que ele conseguiu colher no dia que foi à região, e o levou para análise em um laboratório dedicado ao estudo de massas da Universidade de Campinas (Unicamp), e o resultado dos testes indica que a composição do maná é frutose, glicose, sais minerais e aminoácidos, o que o torna apropriado para o consumo humano. 



Equipe ASN / Gospel Prime

Por que clicamos em links idiotas?


Por “links idiotas” quero dizer links na internet que não fazem nada a não ser dar um tapinha na nossa curiosidade involuntária. Eles fazem pouco por nós porque têm pouco a oferecer. Nós clicamos, lemos, assistimos, e frequentemente nos sentimos mais burros por isso. Tais links clamorosos bagunçam a internet, oferecendo fofocas de celebridades, histórias bizarras de crimes, vídeos violentos e imagens sexuais — cada link pedindo pouco mais que um clique (que pedido trivial).

A atração magnética que às vezes sentimos por essas manchetes precedem a internet e o noticiário da noite. Essa foi uma preocupação abordada pelo pai da igreja Agostinho, nascido em 13 de novembro de 354 A.D. (mais de 1.600 anos atrás).

Agostinho e as Curiosidades Inúteis
Agostinho refletiu sobre as tentações que turvavam e distraíam seu próprio coração em seu clássico da história da igreja, As Confissões.

Lá ele edificou o precedente bíblico em 1João 2:16: “Tudo que há no mundo — a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo”.

A expressão “a concupiscência dos olhos”, Agostinho interpreta como curiosidades inúteis. Tais curiosidades inúteis não são limitadas ao visual, mas envolvem impulsos de todos os cinco sentidos.

Vaidade em Muitas Formas
A sedução das curiosidades inúteis do mundo é profundamente enraizada em nossos antepassados, e podemos encontrá-la até na curiosidade rebelde de Adão e Eva quanto à árvore no jardim. Como seus filhos decaídos, estamos todos conectados à mesma “curiosidade frívola e ávida” que frequentemente “se mascara como um zelo por conhecimento e aprendizado” e “uma sede por informações em primeira mão sobre tudo”.

No tempo de Agostinho (assim como no nosso), tal curiosidade inútil tomou muitas formas. Ela incluiu a fofoca (1 Timóteo 5:13). Ela incluiu todas as formas de mágica, astrologia e bruxaria. Ela estava por trás da vã fascinação por sinais e prodígios (Lucas 23:8). Ela estava por trás da dança lasciva no teatro. Ela estava por trás da fascinação cultural por morte, sangue e cadáveres mutilados. E ela estava por trás dos espetáculos de banho de sangue das mortes de animais e combates de gladiadores no anfiteatro.

O antigo Coliseu era um bufê de vãs curiosidades, tudo proposital.

O público amava ser entretido pelos massacres, que os imperadores alegremente financiavam para aumentar os níveis de aprovação, tudo elevado a uma vitrine popular de violência que muitos poucos filósofos pagãos questionaram.

Agostinho era uma voz contrária. Os espectadores curiosos eram participantes do mal, ele disse, e os crentes podiam facilmente ser varridos na louca paixão do evento.

De uma maneira geral, as vãs curiosidades do quarto século ofereciam a si mesmas sem interrupções. Muito antes da curiosidade de assistir alguém morrer se tornou disponível no YouTube, Agostinho escreveu: “as coisas desprezíveis que lutam por nossa atenção todos os dias são incontáveis”.

O Problema com o Lixo Inútil
Retornando ao nosso próprio tempo, eis aqui o problema: as curiosidades inúteis são pensamentos abortados. Vãs curiosidades são, por definição, deslocadas de Deus e impotentes para apontar para Cristo. Elas enchem nossos cérebros e corações com lixo perturbador temporal. “Quando nosso coração se torna uma lixeira para coisas como essa, cheia de uma carga de lixo inútil, nossas orações são frequentemente interrompidas e perturbadas por elas”.

Pior, tais links vãos reúnem um histórico de navegação que pode revelar algo trágico sobre a condição de nossa alma. Chafurdar em tal “curiosidade venenosa”, escreve Agostinho, reflete “os impulsos de uma alma que está morta, embora não morta de maneira a não se movimentar. Ela morre por abandonar a fonte da vida (Jeremias 2:13)”.

O Ponto Chave
Nada trivial escapa a atenção de Deus (Mateus 12:36). Mas é pecado curtir três minutos de um vídeo engraçado no YouTube ou novos clipes ou os feitos de homens audaciosos que você clicou através do Twitter? Talvez sim, talvez não. Depende de para onde tais vídeos levam seus pensamentos, e quais pensamentos o levaram até lá, para começar.

Há uma curiosidade inútil atraída à vaidade e ao vazio, e há uma curiosidade santificada atraída por todas as coisas que levam à beleza de Deus. Essa possibilidade é apresentada a nós em cada link.

Então Agostinho emerge da história para nos fazer três perguntas sobre nosso histórico de navegação:

* Estou buscando links que me oferecem um caminho promissor para ver mais da beleza de Deus?

* Ou, meu hábito de clicar em links é não regulado, impelido por algum capricho interior, e terminando em nada mais que minha vã curiosidade?

* Ou, o mais trágico de todos, os links que eu clico são, na verdade, apenas uma série de pequenos buracos na rua cheios de água dos quais espero beber uma pequena gratificação para minha alma vazia?

Muitas coisas estão em jogo com o mouse ou o smartphone na mão. Que neste dia, Deus possa nos dar seus recursos espirituais para que não deixemos de lado questões tão importantes nas nossas vidas diárias, pelas que parecem tão mundanas.

Tony Reinke © Desiring God - Tradução: Alan Cristie - Voltemos ao Evangelho

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher

Dia 25 de Novembro, o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, instituído, em 1999, pala Organização das Nações Unidas (ONU).

A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

Em 25 de Novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs 16 Dias de Ativismo contra a Violência sobre as Mulheres.

Os 16 dias começam no 25 de Novembro e encerram-se no dia 10 de Dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamado em 1948.

A violência conjugal tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os atos ou ameaças de violência, infundem medo e insegurança. As mulheres têm medo por causa do poder dos homens, em particular dos maridos, e este próprio medo serve para justificar o poder.

A violência doméstica, nas suas manifestações física, sexual e psicológica, é um problema de saúde pública, relevante pela magnitude do número de vítimas, bem como pela enorme quantidade de recursos despendidos.

As mulheres agredidas tendem a ser menos produtivas. Faltam mais, apresentam dificuldade de concentração e desenvolvem uma baixa auto-estima. Estão também mais propensas à depressão e ao “stress”.

O Banco Mundial estima que, em termos médios, um em cada cinco dias de absentismo do trabalho feminino, decorre da violência.

Em vários países, começaram a ser postas em prática políticas públicas, destinadas a enfrentar este flagelo social.

O combate à violência contra a mulher, exige ações integradas em diversos níveis, áreas e instâncias. Como problema público, exige políticas públicas, decididas e devidamente apoiadas.

A violência contra a mulher é um problema complexo, que não se resolverá de forma simplista. Encontrar soluções, representa um enorme desafio para para todos os segmentos da sociedade.

Tal como o problema do racismo, é um problema de todos e de nenhuma raça em particular, também, o problema da violência contra a mulher, é um problema de todos e não apenas das mulheres.

A violência contra a mulher é, também, um problema de saúde pública. O reconhecimento deste fato, implica a qualificação e formação dos profissionais de saúde, para enfrentarem este problema.

As mulheres têm de continuar a trabalhar para conquistarem espaços de cidadania, fazendo valer os seus direitos e ter uma maior participação nas políticas públicas.

Nota: Conheça o Quebrando o Silêncio, projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. O projeto tem como objetivo prevenir e combater a violência contra mulheres e também crianças e idosos, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando assim o ciclo de violência.

domingo, 24 de novembro de 2013

Livro 'A Única Esperança' ganha site próprio

Clique na imagem para entrar no site
O livro missionário A Única Esperança, que será entregue no dia 31 de maio de 2014, ganhou no 22 de novembro, seu próprio site. “As pessoas vão poder encontrar versões do livro para download, podendo ver tanto no computador, celulares, em tablets, além de poder compartilhar com os amigos,” explica Rogério Ferraz, gerente de estratégias digitais da Igreja Adventista para a América do Sul.

O projeto conhecido como Impacto Esperança já distribuiu seis livros diferentes desde 2006. O título A Grande Esperança teve mais de 60 milhões de exemplares entregues só no Brasil. Além deste, foram lançados outros cinco: Os 10 Mandamentos, Esperança Para Viver, Sinais de Esperança, Tempo de Esperança eAinda Existe Esperança.

Escrito pelo pastor Alejandro Bullón, a obra A Única Esperança teve seu lançamento oficial no dia 29 de outubro na Casa Publicadora Brasileira, editora adventista sediada em Tatuí, São Paulo e reúne experiências de quem encontrou a esperança das mais diferentes maneiras. “O livro é composto por dez histórias de pessoas que se converteram para a igreja, que estudaram a Bíblia e conheceram a Jesus,” conta Ferraz.

Segundo o pastor Erton Köhler, líder sul-americano adventista, a movimentação para distribuir o livro missionário na América do Sul tornou-se uma das maiores ferramentas de evangelização com a participação de grande número de membros. “Famílias inteiras se envolvem ao compartilhar o livro com amigos e isso fortalece o senso de missão”, destaca.

Ao alcance de um clique
No site, o internauta ainda poderá interagir e escrever sua própria história de conversão, como se fosse uma extensão do livro. Além disso, ele também encontra um teaser em alguns capítulos para chamar ainda mais a atenção à leitura.

A Igreja tem investido em páginas específicas na internet para as suas literaturas dado ao fato de que mais pessoas terão acesso ao conteúdo, em locais onde o impresso não possa chegar. “O livro impresso vai a muitos lugares, mas o livro digital pode ir a todos os lugares do mundo. O livro digital vai ajudar a campanha do livro impresso,” salienta Rogério Ferraz.

Exemplo disso é que o título A Grande Esperança teve mais downloads fora da América do Sul. “Essa é uma oportunidade a mais que as pessoas têm de compartilhar a mensagem em outros lugares e com outras pessoas, já que é mais fácil ela ter algum formato digital do que o livro impresso com ela,” argumenta Ferraz.

O internauta também pode ler o livro online, ou baixá-lo nos formatos disponíveis no site, que está no ar em www.aunicaesperanca.com.br

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

50 anos da morte de C. S. Lewis


Clive Staples Lewis nasceu em Belfast, na Irlanda, em 29 de novembro de 1898, filho do casal Albert James Lewis e Florence (Flora) Augusta Lewis Hamilton. Foi criado com seu irmão mais velho, Warren Hamilton Lewis (mais conhecido por Warnie ou “Texugo”) em um lar protestante tradicional. Sua educação foi acompanhada inicialmente por uma babá, à qual se refere com muito carinho em sua autobiografia (Surpreendido pela Alegria, Editora Vida).

Aos quatro anos de idade, Lewis presenciou o atropelamento de um cão chamado Jacksie e, por não gostar de seus primeiros nomes, decidiu que passaria a responder apenas pelo mesmo nome do cão, que acabou sendo diminuído para Jack, e o apelido popularizou-se. Aos seus sete anos, a família mudou-se para a casa dada de presente pelo pai de Flora, um pastor presbiteriano, que chamaram de Little Lea, em Belfast.

Quando ele tinha apenas nove anos de idade, sua mãe faleceu devido a um câncer. Lewis iniciou então uma trajetória dolorosa por algumas escolas. A primeira, Wynyard School, onde Lewis e seu irmão foram submetidos a vários castigos físicos dados pelo diretor, Robert Capron (conhecido como “Velhote”), fechou poucos meses depois por falta de alunos – Velhote acabou internado em um hospício. Da segunda escola, Campbell College em Belfast, Lewis precisou sair por causa de problemas respiratórios e foi levado à cidade de Malvern, na Inglaterra, para a escola Cherbourg House. No segundo semestre de 1913, Lewis foi matriculado na Malvern College e lá permaneceu por um ano – acabou implorando ao pai, ameaçando inclusive com o suicídio, que o tirasse do lugar devido às dolorosas experiências que passou.

Todas essas mudanças e experiências negativas de uma educação baseada na intimidação fizeram com que C. S. Lewis, em plena adolescência (aos 15 anos), abandonasse o cristianismo e passasse a subscrever o ateísmo. Mesmo sendo neto de pastor e criado nos rigores da fé cristã pelos seus pais, o jovem tornou-se um ateu convicto. Lewis não tinha interesse no que via de numa religião imposta e cheia de obrigações, culpas e regras. Estava cada vez mais convencido, sob influência de Freud, que era a grande influência ideológica da época, de que a figura de Deus não passava de uma “ilusão” dos nossos desejos mais profundos (wishful thinking).

A posição anti-religiosa nessa fase também teve influência de duas figuras da vida real. A primeira, chamada Sra. Cowie, era sua professora e uma espécie de mãe substituta. Ela era protestante, porém não tinha uma rotina religiosa definida e vivia frequentando diferentes igrejas, o que deixou Lewis ainda mais confuso. Em contrapartida, o seu professor particular, William Kirkpatrick, após a Malvern College, lhe era muito querido e, mesmo não sendo prosélito, fornecia ao aluno uma gama de argumentos de defesa ao ateísmo. Lewis gostava muito de aprender sobre biologia e mitologias grega e nórdica com ele.

Em 1916, com 19 anos, Lewis ganhou uma bolsa de estudos e ingressou na University College, em Oxford. Porém, o início da fase acadêmica foi interrompido pelo serviço militar que teve de prestar durante a Primeira Guerra Mundial, retornando em 1919. Nessa volta, recebeu prêmios de honra ao mérito nos estudos de Literatura Grega e Latina (1920), História Antiga (1922) e Inglês (1923).

Durante a Primeira Guerra Mundial, Lewis tornou-se amigo de outro soldado irlandês, Edward Courtnay Francis “Paddy” Moore. Ambos se comprometeram a cuidar um da família do outro, caso algum deles falecesse. Paddy faleceu no último ano do conflito e Lewis acabou por retornar para casa por causa de um ferimento em combate. A promessa foi cumprida por Lewis, que trouxe para a sua casa a mãe de Paddy, Janie Moore, e a sua irmã, Maureen. A presença da Sra. Moore foi muito importante para Lewis em sua recuperação no hospital. Seu afeto a colocou como uma nova mãe para ele. Infelizmente, em 1940, tiveram de mudá-la para um lar de idosos, por causa dos sintomas de demência, mas ele permaneceu a visitá-la todos os dias. A Sra. Moore faleceu em 1951.

Durante os estudos, e para auxiliar na renda da nova família, Lewis trabalhou como professor no Magdalen College de 1925 a 1954, no qual tornou-se Membro Sênior e, no último ano, tornou-se Catedrático de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge.

Em 1930, Lewis e seu irmão, Warren, mudaram-se para a casa “The Kilns”, nos arredores de Oxford e lá ficou até os seus últimos dias de vida.

Lewis foi um dos idealizadores do “clube” The Inklings, um grupo de amigos vinculados à Universidade de Oxford que se reunia para discutir literatura, em especial mitologia, de 1930 a 1949. Dentre os membros mais ativos estavam J.R.R. Tolkien, Owen Barfield, Charles Williams, Christopher Tolkien (filho de Tolkien), Warren “Warnie” Lewis (irmão de Lewis), Roger Lancelyn Green, Adam Fox, Hugo Dyson, Robert Havard, J.A.W. Bennett, Lorde David Cecil e Nevill Coghill. Também frequentavam esporadicamente Percy Bates, Charles Leslie Wrenn, Colin Hardie, James Dundas-Grant, John Wain, R.B. McCallum, Gervase Mathew, C.E. Stevens e E. R. Eddison. Este grupo de escritores e poetas é considerado o mais influente do século XX.

A amizade com os escritores cristãos, J. R. R. Tolkien, Dorothy Sayers e a sintonia com outros nomes cristãos da literatura como George MacDonald, T. S. Eliot e G. K. Chesterton favoreceu o seu retorno ao cristianismo. C. S. Lewis converteu-se ao teísmo em 1929 e posteriormente, em 1931, ao cristianismo. Uma discussão longa durante um final de noite com seus amigos mais próximos, Tolkien e Hugo Dyson, foi decisiva para essa conversão. O retorno ao anglicanismo foi motivado por uma conversa com seu irmão, o que decepcionou Tolkien, que esperava convertê-lo ao catolicismo. Não houve alguma atitude ou evento que oficializasse o seu retorno, nem tão pouco houve alguma postura dele próprio defendendo alguma “denominação” cristã. Ele, que então estava com 32 anos, passou simplesmente a frequentar a comunidade anglicana local e a se aprofundar nos estudos teológicos e bíblicos.

A união do conhecimento religioso e sua habilidade em comunicação tomaram forma já nos primeiros livros de ficção e palestras “apologéticas”, transmitidas inclusive por emissoras de rádio. Durante a Segunda Guerra Mundial, suas palestras radiofônicas transmitidas pela BBC de Londres e nos Estados Unidos ficaram famosas e trouxeram consolo e motivação para os soldados e famílias que viviam a insegurança da guerra e do pós-guerra.

Na década de 50, Lewis conheceu pessoalmente a escritora norte-americana Helen Joy Davidman (ou Joy Gresham, por causa do primeiro marido), com a qual já se correspondia há algum tempo. Ela, que havia acabado de chegar à Inglaterra com seus dois filhos, David e Douglas, estava separada do marido alcoólatra e violento para tentar uma nova vida lá. Lewis tornou-se um grande amigo e amparo, inclusive se casando com ela no civil para que pudesse viver legalmente no país. Pouco tempo depois, Joy foi internada reclamando de dores nos quadris. Constatou-se que se tratava de um câncer ósseo terminal. A relação deles tomou novos rumos no período em que Lewis a acompanhou no hospital. O que era uma amizade se revelou outro tipo de amor e em março de 1957, quando ele tinha 60 anos, realizaram o casamento religioso no próprio quarto de internação. O câncer teve um período de recuo que propiciou ao casal viver em casa e inclusive fazer uma viagem pela Grécia e pelo Mar Egeu. Em 1960 houve uma recaída forte, que culminou no falecimento de Joy. O sofrimento causado pela perda de um amor tão recente redundou em um de seus últimos clássicos, Anatomia de uma Dor.

Lewis cuidou dos dois filhos de Joy até o final de sua vida, sendo que um deles, Douglas Gresham, é hoje um dos defensores de seu legado por meio dos livros e na produção da série As Crônicas de Nárnia aos cinemas.

A história da relação de Lewis com Joy foi adaptada por William Nicholson como filme para a emissora de TV BBC em 1983, com o título Shadowlands (Terra das Sombras). Em 1993 foi regravado para os cinemas com o mesmo título, dirigido por Richard Attenborough e interpretado por Anthony Hopkins (como C. S. Lewis).

Após a morte de sua amada esposa, Lewis estava com 64 anos e começou a ter problemas de saúde. Em junho de 1961 foi diagnosticado com inflamação nos rins e as crises fizeram com que faltasse várias vezes às aulas que ministrava. Dois anos depois, Lewis foi internado e, no dia seguinte, 16 de julho de 1963, sofreu uma parada cardíaca e ficou em estado de coma durante 21 horas. Ao retornar para casa não estava mais em condições de dar continuidade às atividades como professor e se demitiu da posição de catedrático em Cambridge. Em novembro daquele ano foi diagnosticado em fase terminal de insuficiência renal. No dia 22, uma semana antes do seu aniversário de 65 anos, Lewis faleceu em seu quarto e foi enterrado no cemitério da Holy Trinity Church – a poucos metros de sua casa. A notícia de seu falecimento foi ofuscada na mídia pelas notícias do assassinato do presidente Kennedy e da morte de Aldous Huxley, autor do livro Admirável Mundo Novo, que aconteceram no mesmo dia.

Adventistas salvaram a vida de John F. Kennedy


O mundo lembra de John Fitzgerald Kennedy, mas poucos sabem que ele foi salvo na II Guerra Mundial por adventistas.

22 de novembro é o 50 º aniversário do assassinato de John Fitzgerald Kennedy (JFK), o 34º presidente dos Estados Unidos da América. Com apenas 43 anos, Kennedy foi a pessoa mais jovem a ser eleito presidente, foi o primeiro católico eleito para o cargo, e foi o primeiro presidente nascido no século 20!

No entanto, a sua presidência de 1.036 dias não poderia ter acontecido se não fosse por um grupo de adventistas do sétimo dia que salvou sua vida em 1943.

Kennedy e membros de sua equipe estavam patrulhando a bordo de um PT-109 (Barco Torpedo Patrulha ) ao largo da costa da Kolombangara, uma das Ilhas Salomão, durante a II Guerra Mundial, quando seu torpedeiro foi abalroado por um destróier japonês, matando dois tripulantes. JFK, um tenente júnior e 10 outros membros da tripulação sobreviveram na água. O barco afundou, mas foram resgatados por Biuku Gasa e Eroni Kumana, ex-alunos adventistas do sétimo dia da escola de Missões das Ilhas Salomão.

Depois do resgate, Kennedy, sua tripulação e os seus salvadores cantaram a canção familiar 'Sim, Jesus me ama', a canção que os jovens Kumana e Gasa tinham aprendido aos pés de Francis Griffith Jones (1864-1940 ), autor da maravilhosa música.


A presidência de John Fitzgerald Kennedy não seria realidade se não fosse o heroísmo de dois estudantes adventistas, Biuku Gasa e Eroni Kumana .

50 anos do assassinato de John F. Kennedy


O presidente John F. Kennedy estava de olho em sua reeleição ao governo dos EUA, quando ao final de 1963 decidiu fazer um giro pelo Texas e pela Flórida, estados importantes na votação americana. Ao lado da primeira-dama Jacqueline Kennedy, partiu de Washington D.C. em direção à cidade texana de San Antonio para depois seguir a Fort Worth.

Na manhã de 22 de novembro, sob uma leve garoa, fez um discurso entusiasmado no estacionamento em frente ao hotel em que estava hospedado em Fort Worth. Diante do aparente desapontamento do público pela ausência da primeira-dama, o presidente americano disse: "A senhora Kennedy está se arrumando. Ela leva tempo, mas, é claro, fica mais bonita do que nós quando faz isso.”

John e Jackie, além do governador do Texas, John Connally, e sua mulher, Nellie Connally, se dirigiram à cidade vizinha de Dallas a bordo do Air Force One, o avião presidencial. Ao chegar ao aeroporto Love Field, o presidente cumprimentou centenas de partidários antes de entrar no carro aberto que, em carreata, os levaria ao Trade Mart, onde Kennedy faria um discurso durante almoço em sua homenagem.


Quando a sequência de carros passou perto do depósito de livros da Texas School, tiros foram disparados. Um deles atravessou a nuca do presidente e atingiu o governador Connally. Outro atingiu a cabeça de Kennedy. Os dois foram levados ao hospital Parkland, não muito longe dali, onde tentativas de ressuscitar o presidente americano foram realizadas em vão. Às 13h, JFK, 46 anos, foi declarado morto. O 35º presidente dos EUA se tornou o quarto a ser assassinado durante o mandato no país.

“O presidente John F. Kennedy morreu aproximadamente às 13h aqui em Dallas”, disse o assistente da secretária da Casa Branca Malcolm Kilduff. “Ele morreu do ferimento de um tiro no cérebro. Não possuo outros detalhes em relação ao assassinato do presidente.”

Poucas horas depois, em uma pequena sala do Air Force One estacionado no aeroporto Love Field, a juíza federal Sarah Hughes empossou Lyndon Johnson como presidente dos EUA. A cerimônia foi acompanhada por cerca de 30 testemunhas, incluindo Jackie Kennedy – cujo terninho ainda estava sujo de sangue.

Lee Harvey Oswald, ex-marine e funcionário do depósito de livros da Texas School, foi detido e acusado pela morte do presidente americano. Ele também teria matado a tiros o policial J.D. Tippit, que fazia patrulha na região onde Kennedy acabara de ser assassinado. Porém, durante sua transferência para a prisão dois dias depois, Jack Ruby, proprietário de uma casa noturna, matou Oswald a tiros e foi imediatamente preso, deixando o assassinato do presidente cercado de questões mal resolvidas.

Duas comissões foram abertas para investigar a morte de Kennedy. A primeira, a Comissão Warren, foi instalada logo após o crime e concluiu que Lee Harvey Oswald, agindo sozinho, disparou três tiros do depósito de livros da Texas School em Dallas. Ele também teria matado J.D.Tippit cerca de 45 minutos depois durante tentativa de fuga. A comissão trouxe a chamada teoria da “bala mágica”, que afirmava que um projétil teria atravessado a garganta do presidente, atingido o peito do governador Connally antes de passar por seu pulso e sua coxa.

A segunda comissão, aberta pela Câmara dos Representantes nos anos 70, concluiu que Kennedy “foi provavelmente assassinado como resultado de uma conspiração”, mas os investigadores não foram capazes de identificar um segundo atirador ou a extensão desta conspiração. O comitê descartou o envolvimento dos governos de Cuba e da União Soviética, bem como as teorias de que o Serviço Secreto, o FBI e a CIA tivessem orquestrado o assassinato de Kennedy. A segunda comissão aventou a possibilidade de um quarto tiro ter sido disparado, baseado em evidências acústicas. Até hoje tais evidências são colocadas em dúvida e essa questão é considerada sem solução.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Música tema "A Única Esperança" do CD JA 2014



Composição de Felipe Tonasso

Missionários enviam balões de hidrogênio com Bíblias à Coreia do Norte


O cristianismo é considerado uma prática ilegal na Coreia do Norte, assim como a posse de uma Bíblia Sagrada. Mesmo assim, missionários tentam evangelizar cidadãos do país mais fechado do mundo e ajudar os irmãos da “igreja subterrânea”, como são chamados os cristãos locais.

A partir da fronteira da Coreia do Sul, o pastor Eric Foley – um sul-coreano radicado nos Estados Unidos desde 1984 – e sua esposa enviam balões com exemplares da Bíblia Sagrada para zonas rurais da Coreia do Norte, onde elas podem ser apanhadas com maior discrição.


O cuidado pode parecer exagerado, mas justifica-se pelo fato de que, se um cidadão for pego portando uma Bíblia, ele e três gerações de sua família são condenados à prisão.

“Eu fico animado, cada vez que vejo os balões decolarem. Eles são os fiéis mais perseguidos na Terra”, disse o pastor à Fox News, referindo-se aos irmãos da “igreja subterrânea”. Os balões usam tecnologia moderna para aumentar a eficiência da entrega. Timers são usados para liberar o gás hidrogênio em etapas, evitando assim que os balões caiam em áreas indesejadas, e aparelhos de GPS são usados para determinar a localização dos artefatos que carregam as bíblias.

“Estamos constantemente monitorando as condições de vento quando estamos lançando [os balões]. E mantemos a fronteira da Coreia do Norte sempre dentro da linha de visão”, explica o pastor.

Segundo Eric Foley, a distribuição de Bíblias na Coreia do Norte conta com uma característica da população local para que o Evangelho se dissemine: “Os norte-coreanos respondem muito bem a história, porque todos são obrigados a memorizar cem histórias”, revelou o pastor, fazendo referência à imposição do regime de ditadura do país, que obriga o culto à dinastia Kim, família que governa o país.

Segundo a Missão Portas Abertas dos Estados Unidos, a estimativa é que existam aproximadamente 400 mil cristãos na Coreia do Norte, e que boa parte destes estejam trancafiados em campos de concentração, onde sofrem de fome e tortura, e são submetidos a trabalhos forçados, que em muitos casos, resulta em morte.

Fonte: Gospel+

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ADRA beneficia 3.560 famílias nas Filipinas


Equipes da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) nas Filipinas e de diferentes países de sua rede internacional como Nepal, Alemanha, Estados Unidos e Nova Zelândia estão trabalhando para ajudar moradores das Filipinas, país que foi atingido pelo tufão Hayian. Até agora, mais de 3.500 famílias foram beneficiadas pela instituição.

No momento, 11 profissionais da Agência que atuam em diversas áreas já foram enviados para o local, mas é necessária uma troca de pessoal a cada três semanas. “Eu diria que todo esse movimento de resposta inicial vai durar uns dois ou três meses,” calcula o pastor Günther Wallauer, diretor da ADRA para a América do Sul.

Hoje há cinco equipes de duas pessoas nas regiões mais afetadas pelo tufão, fazendo um levantamento de necessidades. Estas informações são importantes para que a ADRA planeje suas futuras intervenções, possa decidir em que área geográfica atuar e também para a escrita dos projetos a serem submetidos aos diferentes instituições doadoras.

“A ADRA necessita manter uma equipe de comunicação, de planificação, de escrita de projetos, de coordenação, de segurança, entre outras para atender toda a demanda de trabalho que neste momento é intensa”, diz Wallauer. Segundo o governo e a realidade notada nas áreas afetadas, a necessidade primária das famílias desabrigadas é comida e água potável.

A ADRA foi a primeira agência humanitária a fazer a distribuição de alimentos. “Outra organização que tem feito parceria conosco, que é a Global Medics, que trabalha com a purificação de água. A ADRA da Alemanha também enviou equipamentos de purificação de água, e já estamos distribuindo água potável para 3,000 pessoas por dia,” explica Wallauer.

Recursos necessários
Depois de atendidas as primeiras necessidades, a segunda etapa será a construção de abrigos temporários. Wallauer aponta que serão necessários materiais como madeira, telhas, pregos, ferramentas e cimento, mas o que mais se necessita são os recursos financeiros para estes projetos. O país se encontra hoje com deficiência de madeira. Antes do tufão, já aconteceram diversos desastres menores no país, que consumiram este material. “Então, a ADRA Internacional com sede nos EUA está mandando um container de madeira, sabendo que vai precisar dela para os seus projetos,” acrescenta.

Foram afetadas 10,3 milhões de pessoas das quais mais de 3.600 famílias estão sendo beneficiadas pelos recursos da ADRA, que está atuando no Norte da Ilha de Sebo. A distribuição de alimentos vai acabar no dia 20 de novembro, mas o diretor da ADRA para a América do Sul tranquiliza: “Enquanto houver necessidade, é nosso compromisso, como agência humanitária, continuaremos a atender esta emergência”, garante.

Para ajudar os filipinos afetados basta fazer um depósito de qualquer valor monetário na conta disponibilizada pela ADRA Brasil. Estas doações ainda podem ser feitas pelo site http://adra.org.br/sos-filipinas/

Ator do filme Tropa de Elite aceita a Jesus

Batismo de André Ramiro na IASD de Botafogo
Sua jornada na televisão é grande, já atuou em vários filmes e novelas, em destaque o Tropa de Elite, onde interpretou o policial Mathias, do Bope. André Ramiro foi batizado neste sábado, 16 de novembro, na Igreja Adventista de Botafogo, no Rio de Janeiro.

Carioca da Vila Kennedy, o ator de 32 anos já foi office-boy e porteiro de shopping e a sua primeira participação nas telas foi o filme nacional de maior sucesso dos últimos tempos. Neste ano participou de uma novela na Record. A vida cristã não é uma novidade pra ele cuja irmã e cunhado são adventistas.

Ele conta que nunca deixou totalmente de ler a Bíblia e que hoje faz o culto diário como uma maneira de ficar mais perto do Deus que o acolhei. “Me sinto o filho pródigo e fui muito bem acolhido por esta igreja e por todos que me ajudaram nesta decisão. Ter Cristo em nossa vida alivia o fardo e é aqui que quero ficar até a volta de Jesus”, emociona-se.

O ator adventista Josias Duarte é amigo de André Ramiro e o acompanhou neste processo de conhecimento e convencimento. Conheceram-se há dois aos na gravação do filme brasileiro Édem e no ano passado se reencontraram na Igreja de Botafogo. “Estou muito emocionado com a decisão dele e desejo que Deus viva em Ramiro de uma forma alegre para que possa influenciar muitas pessoas para essa maravilha que é a vida eterna”, sonha.

“Estudamos a Bíblia juntos desde dezembro de 2012 e em cada estudo André demostrou maior desejo de seguir a Jesus. A nossa missão é de compartilhar a mensagem de esperança ao mundo”, considera o pastor Jorge Willians do Carmo, distrital que batizou o jovem. 

E se Deus for negro?

Dia da Consciência Negra
Este poema ensina que o Cristo que celebramos é o Deus de todas as cores, etnias, raças e culturas. Neste dia em que comemoramos a Consciência Negra, gostaria de dedicá-lo à todos que têm sido vítimas de qualquer tipo de preconceito, não apenas racial, mas também social, religioso ou de gênero. 

Lembrando que em Cristo, todos os muros separatistas ruíram, e que homens e mulheres, brancos, negros e mestiços, empregados e patrões, índios e ameríndios, sacerdotes e leigos, somos todos iguais. Diferentes na cor da pele, ou nos papéis que desempenhamos, mas iguais em dignidade perante Deus e nossos semelhantes.

Deus Negro

Eu, detestando pretos,
Eu, sem coração!
Eu, perdido num coreto,
Gritando: "Separação"!

Eu, você, nós... nós todos,
cheios de preconceitos,
fugindo como se eles carregassem lodo,
lodo na cor...
E, com petulância, arrogância,
afastando a pele irmã.

Mas,
estou pensando agora,
e quando chegar minha hora?
Meu Deus, se eu morresse amanhã, de manhã?
Numa viagem esquisita, entre nuvens feias e bonitas,
se eu chegasse lá e um porteiro manco,
como os aleijados que eu gozei, viesse abrir a porta,
e eu reparasse em sua vista torta, igual àquela que eu critiquei?
Se a sua mão tateasse pelo trinco,
como as mãos do cego que não ajudei?
Se a porta rangesse, chorando os choros que provoquei ?
Se uma criança me tomasse pela mão,
criança como aquela que não embalei,
e me levasse por um corredor florido, colorido,
como as flores que eu jamais dei?
Se eu sentisse o chão frio,
como o dos presídios que não visitei?
Se eu visse as paredes caindo,
como as das creches e asilos que não ajudei?
E se a criança tirasse corpos do caminho,
corpos que eu não levantei
dando desculpas de que eram bêbados, mas eram epiléticos,
que era vagabundagem, mas era fome?

Meu Deus!
Agora me assusta pronunciar seu nome.
E se mais para a frente a criança cobrisse o corpo nu,
da prostituta que eu usei,
ou do moribundo que não olhei,
ou da velha que não respeitei,
ou da mãe que não amei?
Corpo de alguém exposto, jogado por minha causa,
porque não estendi a mão, porque no amor fiz pausa e dei,
sei lá, só dei desgosto?

E, no fim do corredor, o início da decepção.
Que raiva, que desespero,
se visse o mecânico, o operário, aquele vizinho,
o maldito funcionário, e até, até o padeiro,
todos sorrindo não sei de quê?
Ah! Sei sim, riem da minha decepção.

Deus não está vestido de ouro. Mas como?
Está num simples trono.
Simples como não fui, humilde como não sou.

Deus decepção.
Deus na cor que eu não queria,
Deus cara a cara, face a face,
sem aquela imponente classe.

Deus simples! Deus negro!
Deus negro?

E Eu...
Racista, egoísta. E agora?
Na terra só persegui os pretos,
não aluguei casa, não apertei a mão.

Meu Deus você é negro, que desilusão!

Será que vai me dar uma morada?
Será que vai apertar minha mão? Que nada.

Meu Deus você é negro, que decepção!

Não dei emprego, virei o rosto. E agora?
Será que vai me dar um canto, vai me cobrir com seu manto?
Ou vai me virar o rosto no embalo da bofetada que dei?

Deus, eu não podia adivinhar.
Por que você se fez assim?
Por que se fez preto, preto como o engraxate,
aquele que expulsei da frente de casa?

Deus, pregaram você na cruz
e você me pregou uma peça.
Eu me esforcei à beça em tantas coisas,
e cheguei até a pensar em amor,

Mas nunca,
nunca pensei em adivinhar sua cor.